Maio, 20 (04/30) – Marché Jean-Talon, Saint Lawrence Boulevard, Mile End, Old Montreal e o imperdível show de luzes na Notre-Dame

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Show de luzes na Basilique Notre-Dame de Montréal

O passeio hoje começa com uma caminhada de uns 30 minutos, vou ao Marché Jean-Talon, um dos mercados mais badalados de Montreal e razoavelmente perto da casa em que estou hospedado.

Provavelmente seria menos do 30 minutos, mas eu fico parando no meio do caminho para fotografar  o que acho interessante (rs).

Não falei? Olha aí estas casas com escadas na frente!

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Li em algum lugar que esta é uma cena típica de Montreal, casas com escadas assim fazem parte da tradição da cidade.

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Marché Jean-Talon

Fotografando e andando, chego ao Jean-Talon.

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A entrada até estava meio simples, mas aqui dentro o visual muda completamente.

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Aqui eles têm o hábito de picar as frutas e deixar à disposição dos clientes para degustação. Nem preciso dizer que experimentei várias delas (rs).

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Também experimentei o famoso sirop d’érable.

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Eu estava curiosíssimo para saber como era o gosto, já havia lido muito sobre o assunto antes de vir para cá. É um xarope de maple, produzido com a seiva da árvore que têm folhas como a que estampa a bandeira do país. Dele, são fabricados açúcar, balas, manteiga e outros.

Little Italy

A vizinhança do mercado é formada por muitos restaurantes italianos, formam a Little Italy de Montreal.

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Estou caminhando pela Boulevard Saint-Laurent, uma grande e famosa avenida da cidade. Como estou na contra-mão do carros, agora vem a confirmação, eu estava mesmo na Little Italy.

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Além do arco de boas-vindas, o nome do parque é Parc de la Petite-Italie.

Mile End

É um nome famoso atrás do outro, eu também já havia lido sobre Mile End, onde vim parar agora andando pela Boulevard Saint-Laurent.

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Mile End é um distrito do bairro Plateau-Mont-Royal, outro nome que aparece muito nos textos turísticos sobre a cidade.

St-Viateur Bagel Shop

Vim parar na Rue Saint Viateur Ouest, um dos pontos de minha lista sobre o que ver hoje. Quis vir aqui não pela Church of St. Michael and St. Anthony

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…que está fechada, mas porque nesta rua fica a famosa St-Viateur Bagel Shop.

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O pessoal aqui gosta muito de bagel, esta padaria é uma das mais badaladas. A fila na porta confirma. Não gosto de filas, mas essa eu não posso perder.

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Até que a fila andou rápido, comprei meu primeiro bagel canadense.

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Estava fervendo, acabado de sair do forno. Experimento com gosto!

E aí, comendo e andando, vou apreciando a região. As casas e prédios aqui são diferentes daquelas da região em que estou hospedado. Parece até outra cidade! Mas igualmente de bom gosto!

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Olha só este condomínio.

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Nesta caminhada, acabo chegando ao Mont-Royal, local em que estive ontem. Não tinha ainda percebido que era razoavelmente perto da casa em que estou.

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Por falar na casa em que estou, a Aline – a proprietária – trabalha no Beauty’s, vim parar na frente – sem querer, não foi planejado.

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Até tenho vontade de entrar, falar um bonjour, mas há muita gente na porta, não quero que pensem que estou furando a fila.

Passo pelo Boulevard Saint Joseph, extremamente amplo. Por isso faço questão de fotografar.

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Este  é o Park Lahaie, ao fundo a Église Saint-Enfant-Jésus du Mile End.

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Lindo o parque, uma sensação enorme de calma e paz.

Ah, a propósito, não guardo e nem anoto estes nomes todos. No momento de escrever o post, repasso o caminho olhando o Google Maps. O que seria de mim sem esta ferramenta!

Esta é a Avenue Laurier, ao fundo o sempre presente Mont-Royal.

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Entro agora na Avenue Fairmount, está aqui um local que estava procurando, Wilensky’s Light Lunch.

É um restaurante simples, pelo que li. O sanduíche principal é o Wilensky, um pão tipico com pastrami e queijo, mostarda opcional. No texto que encontrei, a autora falar “é muito bom, de verdade”.

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Pois é, hoje é um feriado, Victoria Day. Parece um feriado simples, quase ninguém deixa de trabalhar – a não ser o Wilensky, que está fechado. Pode isso?

Ah, mas nem tudo está perdido, minha fome será resolvida. Alguns metros à frente há uma fila em frente a uma porta, estão vendendo gnochi para viagem. É nesse mesmo que vou, até porque há muita gente, deve ser bom!

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O visual é lindo!

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O gosto também! Um almoço e tanto!

Fairmount Bagel

Há algumas grandes padarias famosas aqui pelo seu bagel, uma é a St-Viateur Bagel Shop – aquela em que estive há pouco – a outra está bem aqui ao lado, Fairmount Bagel.

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Pela fila – mais uma fila, como há filas por aqui – dá para ver que o local é disputado.

Claro, desta vez não vou entrar. Acabei de almoçar e há pouco comi um bagel. Preciso manter a forma!

Um cuidado muito grande que tenho observado é com as bicicletas, é um meio de transporte muito valorizado e utilizado. Agora mesmo estão construindo em uma das transversais aqui uma ciclovia.

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Não é uma ciclovia tímida como as que temos em São Paulo, mas uma bem explícita, com parte da rua reservada com canteiro para as bikes.

Le Réseau-Vert

Olha aí mais uma prova do cuidado com as bikes. Passo agora pela Réseau-Vert, um caminho construído ao longo de uma antiga linha de trem – algo semelhante com a High Line de Nova York.

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São três quilômetros restaurados e repaginados destinados não só aos ciclistas, mas também corredores e pedestres. Uma motivação e tanto para o exercício.

Tem até obras de arte, esta se chama Conversphere. Fiquei até curioso, mas a placa explicativa ao lado está … pichada. É, vândalos existem no mundo todo!

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Pronto, já andei bastante por esta região. Vou agora para um outro lado da cidade.

 

Place d’Armes

Peguei a linha 55 de ônibus e já estou na Place d’Armes.

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É um dos pontos mais visitados na parte velha da cidade.

Tem que ser, os prédios aqui são mais do que belos. Este ao fundo ao direita é o BMO Banque de Montréal, à esquerda o Musée de la Banque de Montréal.

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Vou chegar mais perto.

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Em um dos cantos da praça, um arranha-céu, 500 Place d’Armes.

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Olha só que interessante as estátuas em cada canto na frente do prédio.

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Uma placa aqui informa que estes ingleses carregando seus cachorros estão esnobando a Notre-Dame, símbolo da influência religiosa no Canadá. Inspiradas em obras de Hugh MacLennan, estas duas estátuas mostram ironicamente a distância cultural entre canadenses e ingleses. Ironicamente, mesmo em extremos opostos do prédio, os cães estão olhando um para o outro.

Cultura nunca é demais!

No lado oposto, dois ícone históricos, o Édifice New-York Life à esquerda e o Édifice Aldred à direita.

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São bonitos demais! Vou chegar mais perto do Édifice New-York Life.

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E por fim, e certamente o mais importante, Basilique de Notre-Dame de Montréal.

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Ah, essa merece selfie

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Outra selfie!

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Haverá um show de luzes daqui umas quatro horas na Notre-Dame, já comprei meu ingresso e vou aproveitar – comemorar, na verdade – este tempo para andar pela região.

Ao lado da igreja, o seminário Prêtes de Saint-Sulpice.

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Os prédios são bem imponentes.

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Este segundo, pela fachada na porta principal, deveria estar ligado aos correios da época.

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Este é o Centaur Theatre.

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Ninguém é de ferro! Estou ao lado de uma sorveteria, nem penso em resistir. Vou entrar!

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Sabor abacaxi com gengibre.

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O passeio continua, com picolé na mão!

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Já estou um pouco afastado da Notre-Dame, mas ela continua presente!

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Place d’Youville

Continuo andando tranquilamente pela região, vim parar agora na Place d’Youville, uma das três grandes praças da Old Montreal.

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Na frente da praça, Montreal History Centre.

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Andando um pouco mais pela praça, vejo ao fundo o Gérald Godin Building.

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Li que é um prédio muito bonito por dentro, é possível visitar pelo menos a recepção. Mas uma placa na frente informa que os serviços de imigração, prestados antes aqui, foram transferidos. O prédio está fechado! Que pena!

Mas, tudo bem, a região compensa. O Gérald Godin Building fica na frente da Place d’Youville, bem na McGill Street. E esta rua é uma verdadeira aula de arquitetura antiga.

McGill Street

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Detalhe importante, aqui também a ciclovia tem vez.

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Curioso! Mesmo os prédios mais modernos – acho que este da próxima foto é um deles – o bom gosto e beleza prevalecem.

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Cheguei à Victoria Square, destaque para um arranha-céu bem em frente!

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World Trade Centre Montréal

Quando preparei a viagem para Montreal, li um texto sobre o World Trade Centre Montréal. Aqui também fica a Ruelle des Fortifications, famosa porque no século 18 a rua abrigava parte da muralha que protegia a cidade de Montreal. Pois bem, pensando em preservar a história do local, todos os prédios desse quarteirão foram restaurados e construiu-se um teto de vidro imenso entre eles, criando assim em 1992 um complexo de prédios chamado World Trade Center.

Teto de vidro? Sobre edifícios restaurados? Ah, preciso ver! Vou entrar!

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Uau!

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E não é só teto de vidro, aqui também está a Fonte de Anfitrite e o seu belíssimo espelho d’água.

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O fundo de granito preto reflete as fachadas antigas, é muito bonito!

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Vamos andar por aqui.

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Tem mais, olha só, um fragmento do Muro de Berlim.

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Foi um presente da cidade de Berlim em 1992 pelo 350º aniversário de Montreal. Esse pedaço do muro ficava próximo ao Portão de Brademburgo.

Vamos ver o outro lado da peça.

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Puxa, nem dá vontade de sair daqui. Mas há muito o que ver, vamos em frente.

Na saída do World Trade Center, uma boa ideia dos prédios que formam o complexo.

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É uma surpresa atrás da outra, vim parar no Palais de Congrés de Montréal, a fachada translúcida é uma homenagem aos vários países do mundo que aqui fazem suas exposições.

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Antes de entrar, um passeio na praça em frente, Place Jean-Paul-Riopelle.

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Não consigo entender o significado da obra, sei apenas que gosto do que vejo.

Vamos entrar no palácio de congresso.

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Puxa! Que sensação de espaço!

Está acontecendo agora uma competição de montagem de robôs! Há muita gente com seus notebooks e protótipos automatizados andando para lá e para cá!

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As fotos aqui foram poucas, mas fiquei um tempão no palácio. É muito grande!

Agora estou na Parc de La Presse, uma praça doada pela empresa Power Corporation du Canada, vizinha à sede do primeiro jornal francês na América.

Na praça há uma escultura bem chamativa, Les Touristes.

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Foi doação da cidade de Paris por ocasião do 375. aniversário de Montreal.  A obra representa a chegada dos primeiros franceses à Montreal e também a continuidade da relação entre os franceses da América e os franceses da Europa.

Interessante, mas fico até meio constrangido, ninguém dá a menor confiança para a obra. Fico até sem jeito de fotografar, mas vamos a mais uma só.

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O passeio pela região continua.

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Esta próxima foto mostra um prédio de um banco antigo.

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Outro banco, com imponentes colunas.

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Aqui, um belo exemplo de restauração, o prédio do antigo Royal Bank of Canada. Construído entre 1926 e 1928, o térreo hoje abriga famoso café de Montreal, o Crew Collective & Cafe.

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Vamos entrar!

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Puxa! É lindo demais!

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O café está fechado, mas dá para ver o piso de mármore e o lustre preservados.

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Detalhe importante, o nome do espaço – Crew Collective & Cafe – diz tudo sobre este espaço. Aqui não é só um café, mas uma área de trabalho coletivo. Você pode trazer seu notebook e trabalhar aqui, há wifi e inclusive o cliente ganha um bônus se fizer o pedido pelo site. Tecnológico, criativo! Gostei MUITO!

Vamos a mais um foto rápida antes do último evento do dia!

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Aura na  la Basilique Notre-Dame

Uma estratégia muito boa para valorizar uma igreja e sua riqueza de obras expostas é o destaque. Então, a Notre-Dame exibe um show de luzes que destacam e valorizam altar, estátuas e tudo o que há no interior da igreja.

Comprei meu ingresso há algumas horas, hora de apreciar o show.

Primeiro, para entrar no clima, 20 minutos para você sentar, relaxar e apreciar as primeiras imagens e som.

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Depois, mais 20 minutos de show de luzes e som. Não é possível filmar ou fotografar estes momentos – nem poderia, temos mais é que aproveitar o que está acontecendo. Mas, para você ter uma ideia do que vi, aqui está um breve filme exposto pela própria Notre-Dame no YouTube.

Demais! Um belo término de dia de passeio!

4 pensou em “Maio, 20 (04/30) – Marché Jean-Talon, Saint Lawrence Boulevard, Mile End, Old Montreal e o imperdível show de luzes na Notre-Dame

    1. Ah, esse eu não iria perder, principalmente quando você me mostrou aí no Brasil um vídeo que viu. Foi realmente excelente, ainda bem que você estava atenta! 🙂

  1. Como deve ter sido interessante o show de luzes@
    Mas, o que eu queria destacar, é a certeza de que vc gostaria mto de trabalhar é no espaço restaurado do Royal Bank oferecendo Canadá… rsrs… até eu!

    1. Prima, você tem razão, razão dupla. Primeiro, o show de luzes foi mesmo muito interessante. Segundo, seria uma oportunidade e tanto trabalhar neste espaço do Royal Bank. 🙂

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