Jardins em frente à L’Orangerie
Depois de ter andando algumas boas horas nos jardins do Castelo de Versalhes, percebo que algo ficou para trás, l’Orangerie. Eu já havia visto o local no aplicativo, mas havia tanta coisa para ver que acabei passando reto.
Algo me diz que preciso voltar, então vou voltar.
Só o caminho já faz eu ter certeza de que fiz bem em dar meia volta, a foto aí acima antecipa o que vou encontrar.
Olha só a beleza da construção. Esta é a porta de uma espécie de silo – acredite – em que se guardavam as laranjas colhidas. Sim, afinal estamos na l’Orangerie – o laranjal.
A vista lá do alto deve ser incrível, preciso subir – mesmo tendo que enfrentar uma grande, grande escadaria.
Uau! Valeu a pena, QUE VISTA!
Até o Castelo, que fica aqui ao lado, está bonito deste ponto em que estou.
Vendo tudo daqui de cima, fiquei com uma vontade muito grande de descer novamente e ver mais de perto este imenso laranjal. Vou descer!
Já que estou aqui, vou ver o silo – se é que dá para chamar algo tão grande e tão bonito assim de silo – com mais calma.
Se ninguém avisasse, eu iria pensar que estava em frente ao Castelo de Versalhes (rs).
Achei uma porta aberta no porão, vou entrar…
Que coisa!
Hora de retomar o passeio, vou subir aquelas escadarias … de novo. O que não é trabalho, já que a vista compensa.
O passeio no Castelo de Versalhes é dividido em três grandes partes:
– Os Jardins de Versalhes – o que acabamos de visitar no post anterior e neste até agora;
– Chateaux de Trianon et Domaine de Marie-Antoinette, um pequeno (!?!) palácio para Maria Antonieta;
– Chateaux de Versailles, que é o castelo propriamente dito.
Como aqui é tudo muito grande, preciso da ajuda do Google Maps – acredite, é verdade – para encontrar o tal Castelo de Maria Antonieta.
Depois de caminhar 20 a 25 minutos, chego ao tal Castelo da Maria Antonieta. Tal como eu esperava, não se trata de apenas um puxadinho (rs).
Até a frente do Castelo impressiona. Já pensou ter um espaço e árvores destas toda vez em que você olhar pela janela?
Voltando a olhar dentro dos aposentos, não resisto a fotografar o banheiro, absolutamente … real!
Ninguém é de ferro, um joguinho de bilhar ajuda!
Começo a entender melhor o lugar em que estou, aqui é o Petit Trianon, que aparece nesta próxima foto…
… e há também o Grand Trianon.
Nossa, nem imagino como pode ser, vou ver!
Claro, os jardins interligando os dois locais são mesmo extremamente bonitos.
Lá no fundo, o Grand Trianon.
Do outro lado, caminhando pelos jardins, o Petit Trianon vai ficando mais distante.
Este aí acima é apenas um pequeno (!) espaço de eventos.
Bom, agora sim estou chegando perto do Grand Trianon, também com jardins, lagos e tudo o que um bom castelo tem direito.
Esta foto acima mostra aquele lago – na falta de um nome melhor para esta grande concentração de águas por aqui – que começa bem longe, lá no Castelo de Versalhes.
As colunas na entrada do Grand Trianon já antecipam a beleza do lugar. Que bom!
Na sequência da visita, gosto muito dos quadros que encontrei. Como quase todas as fontes no Jardim de Versalhes não ficam ligadas o tempo todo, é através destas pinturas que as vejo funcionando (rs). Melhor, funcionando na época dos reis e rainhas que moravam aqui.
Vamos continuar a visita.
Depois desta mesa de muita classe, preciso encerrar a visita ao Grand Trianon. É hora de finalmente visitar o mais importante da festa, o Castelo de Versalhes.
Embora eu vá ter que andar bastante até chegar lá, estou mais é comemorando. Olha só o que sou “obrigado” (rs) a ver novamente no caminho.
Apenas para entender melhor o que estou fazendo, abro o Google Maps para ter uma visão global da região. Saí do Le domaine de Marie-Antoinette e estou agora virando a “esquina” dos lagos para chegar ao Chäteau de Versailles, nas palavras do Google Maps.
Estou cercado de lagos – verdadeiras maravilhas construídas pelo homem – de todos os lados.
Quando cheguei aqui de manhã, havia poucas pessoas nos jardins. Agora no meio da tarde, vejo que estou é em um grande parque.
Está todo mundo comprando sorvete em uma lanchonete por aqui, eu também quero.
Como as distâncias são grandes, há um trenzinho à disposição para os que não querem – ou não podem – andar.
Caminhos imensos para trilhar é que não faltam por aqui. Alguns menos e outros mais concorridos!
Felizmente com o Castelo de Versalhes ao fundo, como na foto acima, qualquer caminho fica fácil.
Se não ficar, há sempre bancos para um bom descanso …
… e também carrinhos para alugar. Há muitos deles por aqui!
Que alegria rever paisagens que havia visto hoje pela manhã!
Estou agora ao lado do Castelo, espantado com a quantidade de turistas. Na hora em que cheguei hoje cedo, tudo estava praticamente deserto. Ainda bem que cheguei cedo.
Este é um bom momento para terminar o segundo post da visita ao Castelo de Versalhes. No próximo entraremos estaremos lá dentro! Até lá!
Magnífico!!!!!
Já pensou morar num lugar desses? Misericórdia….
Tudo é perfeito…Lindo demais!
Morar eu não pensei ainda, mas … por que não? 🙂
Quando estive em Viena um dos locais mais aguardados para visitar foi o ‘Palácio de Schönbrunn’, fiquei boquiaberto lá. Meses antes, quando estava pesquisando sobre a História do palácio li que os Habsburgos construíram o palácio, pois queriam desbancar a monarquia de Versailles, rs. Observando as fotos que você tirou dos jardins e de alguns prédios neste post, Fernando: pude perceber que realmente os austríacos seguiram o mesmo modelo; os jardins são bem parecidos (embora o Schönbrunn é menor); existe uma ‘Orangerie’ também (local onde rolou uma competição de músicos para ver que improvisava melhor ao piano e um rapaz chamado Wolfgang Amadeus Mozart venceu), onde assisti um concerto de música clássica; também uma rainha ou imperatriz ficava em um local isolado quando se cansava do protocolo da corte, no caso austríaco a Imperatriz Sissi. Estou percebendo várias semelhanças e ao longo do relato creio que verei mais!
George, quanto mais eu vejo palácios por aí em minhas viagens, mais percebo que reis e rainhas eram todos iguais. Você já foi ao Palácio das Águias no Rio de Janeiro? Pois então, até na cidade maravilhosa o palácio pareceu igual. Menor, mas muito semelhante!