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Abr, 21 (7/29) – Maison de la Radio, Passy, Galeries Lafayette e Apple Opera

Sempre senti falta de algumas frutas em viagens fora do Brasil, principalmente laranja. Olha só o que encontrei no Casino perto da casa em que estou: mexerica! Que bom! Escrevo este parágrafo enquanto saboreio uma!

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Houve um época em que a Cecília – minha mulher – sempre ouvia a rádio Jovem Pan. Sempre que o correspondente de Paris, o Reale Jr., dava notícias, ele encerrava falando algo como “direto da Maison de la Radio, às margens do Sena“. Pois então, por conta desta época quis conhecer a tal Maison de la Radio. É para lá que estou indo agora.

No caminho, já depois de ter saído do metrô, um ponto de ônibus chama minha atenção: uma porta USB. Sim, uma porta USB para você carregar seu celular. Não é o máximo? Nem todos os pontos são assim, esta melhoria começou a ser implantada agora em 2015, li no site Journal du Geek.

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Cheguei à Maison de la Radio.

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Claro que entrei.

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É uma emoção e tanto, principalmente por lembrar de uma época de minha vida e da vida de minha mulher. Até tentei entrar na plateia de um programa de rápido, mas havia apenas 30 lugares disponíveis e já estava lotado.

Bom, vou aproveitar que estou aqui e ver a região. O TripAdvisor fala sobre um tipo de castelo, Castel Beranger.

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Os comentários falam sobre um imóvel lindo e fora do circuito turístico. Eu tinha que passar por lá.

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Não é exatamente um castelo, mas valeu – e muito – a caminhada. Talvez as fotos não mostrem exatamente a beleza destes imóveis, é impressionante.

Foi bom porque no caminho também encontrei uma feira de rua. E eu gosto muito destas feiras, fazem lembrar aquelas em que vou com meu pai Antonio Aurélio em Franca.

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– Olha aí, pai, a feira é meio pequena, nem se compara aquela dos domingos.

De novo consulto o TripAdvisor para ver outras coisas na região, afinal quero aproveitar que estou por aqui. Encontrei uma tal de Ile des Cygnes, que tem até uma reprodução da Estátua da Liberdade. Fica aqui perto, o acesso é pela Pont de Orenelle, a mesma que fica em frente à Maison de la Radio.

É mesmo muito prático viajar com o TripAdvisor, não perdemos tempo com deslocamento, dá para ver tudo de uma vez só.

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A descida é por uma rampa bem no meio da ponte!

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Olha só que cuidado com o parisiense, há vários equipamentos para exercícios sob a ponte.

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Passado por baixo da ponte, do outro lado está a Estátua da Liberdade.

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Um texto na base da estátua explica o motivo, foi um presente dado à França pela colônia parisiense nos Estados Unidos, em agradecimento ao acolhimento recebido. O detalhe é que a estátua tem os olhos voltados para Nova York.

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Bem ao lado, há também um salgueiro, Saule pleurer,uma árvore muito comum aqui em Paris.

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O dia está tão movimentado que tem até balão!

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Ilha vista, vamos voltar. Claro que a volta também é linda, vejo a Torre Eiffel sempre presente e uma mais uma vez a Maison de la Radio mais ao longe

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Aqui também se repete o caso dos namorados que prendem cadeados com seus nomes nas grades e jogam a chave no Sena. Assim ninguém quebra seu amor!

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Durante a caminhada, confiro no TripAdvisor ainda algum outro ponto de interessante. Estou ao lado do bairro Passy, um bairro meio chique, fiquei sabendo mais tarde pelo Loic, o dono da casa em que estou.

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Olha que interessante na foto acima o caminho traçado pelo Google Maps para chegar até Passy, a sensação é de caminhada no meio do Sena. É que a Ile des Cygnes em um pequeno braço de terra que vai até a ponte de Bir-Hakeim logo em frente. Deve ser uma sensação boa andar no meio do Sena, vamos lá!

Sensação boa e de muita beleza, olha só a vista!

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Há também prédios esquisitos…

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… e também mais um exemplo do cuidado com a natureza aqui em Paris. Esta árvore é a Érable trident, um nome que certamente vou esquecer assim que digitar o próximo parágrafo (rs).

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O caminho continua lindo, até que depois de uns 10 minutos chego até a ponte de Bir-Hakeim.

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A cena das orientais que gostam de ser fotografadas em seus vestidos de noiva perto de monumentos famosos continua…

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Também não é para menos, não é? Já pensou uma foto com a Torre Eiffel de fundo bem no dia do casamento?

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Caminhar na parte superior da  ponte de Bir-Hakeim é um show à parte.

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No final a escadaria mostra a importância das bicicletas na cidade, há uma canaleta para o ciclista descer com sua bicicleta – tal como acontece na Marginal Pinheiros em São Paulo, não é, Nélson?

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Estou agora na Rue de L’Alboni ainda embaixo da ponte …

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… e a subida pode ser difícil.

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Ou não! Agora o cuidado é com o parisiense mesmo, e não só com o ciclista ou as árvores como vimos até agora. Há uma escada rolante em pleno ar livre! Que coisa, hein?!?

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Enquanto subo a escada rolante, Pesquiso no TripAdvisor o que há de interessante na região. Uma das recomendações fala em uma loja chique, que certamente não é um de meus pontos preferidos. No entanto, os imóveis em que ficam estas lojas costumam ser muito bonitos. Vale a caminhada de 14 minutos!

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É bom porque vejo novos prédios…

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… e uma bela praça central. Engraçado, tudo até parece bonito, até mesmo esta pracinha (rs).

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Rue de Passy começa a seguir, é uma rua bem comercial: lojas de roupas, sapatos, malas…

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… e até a tradicional Monoprix, que vende um pouco de tudo!

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Olha só que chique, ou que metido à besta (rs)… Enquanto caminho, meu celular avisa que meu perfil no LinkedIn foi visto. Entrei no programa para ver, os avisos aparecem todos em francês. É que para entrar no clima, mudei a linguagem de meu celular para francês, isso é que ser metido. Ou, talvez, eu prefira dizer que esta é mais uma forma de explorar e melhorar meu francês. Prefiro assim (rs).

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Passo ao lado de uma igreja, Élise Notre Dame de Grace de Passy. Nesta não vou entrar, já fui a muitas igrejas até agora, algumas enormes, esta é meio pequena (rs). Noto nas placas que há um Marché de Passy, mais tarde vou tentar encontrá-lo.

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Ainda nesta mesma esquina, há o Passy Plaza. Preciso entrar, já tomei muita água, preciso resolver um problema.

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O shopping é pequeno, mas valeu a visita porque resolvi o problema. Continuo a caminhada e acho a tal loja chique indicada no TripAdvisor, é a Franck et Fils. Quase entrei, mas na porta há o tradicional segurança que sempre revistas mochilas. Não estou com paciência, até porque esta deve ser uma loja como as outras. Vou em frente.

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Encontrei o tal do mercado, mas ele fecha das 11h às 15h. Vai entender estes parisienses. Mas eu entrei assim mesmo, até porque não percebi que as bancas não estavam funcionando. É um mercado pequeno, nem chega perto do mercado de São Paulo, de Porto Alegre ou de Belo Horizonte. Lembra um pouco o mercado do Pinheiros, sem nenhum demérito aqui, estou falando apenas de tamanho.

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TripAdvisor sugere uma continuação de caminhada pela Rue de l’Annociation, um local repleto de restaurantes.

 

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Rua charmosa, mas restaurantes lotados. Passei reto e voltei ao Passy Plaza, agora pela entrada desta rua. Lá dei uma de parisiense comum, comprei almoço no supermercado e comi sentado em um dos bancos do shopping.

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Comprei um prato de porco com molho de mostarda. Estava muito bom, eu estava com fome. Comi ao lado de outros parisienses, como o casal aí a meu lado (eu apareço só um pedacinho no canto direito da foto – foi um meio-selfie … rs).

Durante o almoço, pesquisei meu próximo destino, a Apple. Já havia ido a uma no Caroussel du Louvre, agora meu destino seria a Apple Opéra, uma bem maior.

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Google Maps indicou 14 minutos de caminhada. Agora não daria mais para caminhar não, estava andando desde as 10h da manhã, fui de ônibus. Até poderia ir de metrô, mas a vista do ônibus é sempre mais bonita.

Entendi porque Opéra, a Apple fica perto do Opéra Garnier, ou Palais Garnier. Situado no 9o. arrondissement, é um edifício monumental e uma casa de espetáculos muito frequentada. É simplesmente linda!

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Os outros prédio na região não ficam atrás!

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Seguindo em frente, encontrei não só a Apple, como também as Galeries Lafaytte, o lugar que eu havia planejado visitar depois. Coincidência? Não, eu havia visto no Google Maps que estes dois lugares ficavam perto um do outro. Melhor assim, não é?

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Como todas as lojas Apple que vi até agora, esta também está cheia. Hoje eu não queria apenas olhar, vim para comprar uma lembrancinha para minha esposa. O vendedor demorou uma eternidade para me atender, ele estava perdido no meio de tanta gente querendo comprar alguma coisa.

Bom, o fato é que consegui comprar a lembrancinha, espero que minha mulher goste.

Vamos para o próximo ponto, Galeries Lafayette.

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Faltam palavras para descrever a beleza do lugar, ainda bem que existem as fotos.

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Tem até bandejão (rs).

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Se não bastasse o interior, ainda há o terraço com uma bela vista da cidade.

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Depois dessa, tenho mais é que ir para casa com esta sensação de um dia excepcional!

Ah, sem esquecer de encerrar o post de hoje com o tradicional mapa particular de pontos visitados.

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Abr, 20 (6/29) – Chinatown, Biblioteca Nacional e Bercy Village

Hoje o dia em Paris começa diferente, é meu primeiro dia de aula.

Aliance

Como estou viajando sozinho, preferi fazer um curso para conhecer pessoas. Mais do que realmente praticar a língua – o que também quero – estar com pessoas de outros países em uma mesma sala é uma oportunidade única. Em minha turma há uma bielo-russa, um grego, uma armênia, uma americana, um japonês e até uma pessoa da Guiné-Bissau. Uma verdadeira Torre de Babel.

No entanto, não gostei muito da primeira aula. A professora brinca demais, ri de algumas perguntas e não responde, sinto que a aula não rende. Mas vamos ver o que acontece, hoje foi só o primeiro dia.

A aula foi das 9h às 12h, já terminou agora. É hora de passear. Confiro no TripAdvisor que estou próximo à Chinatown, acho que vale uma visita. O mapa mostra que o bairro fica entre as estações Porte d’IvryPorte de Choisy.

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Como já estou com meu passe Navigo, posso andar de ônibus ou metrô, e quantas vezes quiser, escolho ir de ônibus. Não tenho pressa e assim posso ver mais lugares.

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É uma sensação boa essa, olhar pela janela e reconhecer o lugar. Eu já havia passado aqui, estou vendo o centro comercial Italie 2, o lugar em que comprei o chip local para meu celular. Melhor ainda é que o ônibus confirma, o próximo ponto é Place d’Italie.

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Andamos mais um pouco e logo já estava na hora de descer do ônibus. Fiquei um pouco cismado, o lugar não parecia não lembrava nada chineses ou orientais. Até que tive minha primeira confirmação de lugar certo.

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As lojas típicas começam vão surgindo enquanto caminho: frutas e produtos de alimentação …

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… guloseimas (esta palava escolhi porque a Cecília gosta muito dela) …

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… bugigangas …

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… e até mamão formosa! Incrível, nem acreditei, já que gosto muito deste tipo de mamão e é um produto sempre muito difícil de encontrar.

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Bem, na verdade eu não comprei o mamão, afinal 5,20 euros ninguém merece!

Até um centro comercial encontrei, com várias lojas e restaurantes.

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– Olha aí, Elisa, também achei as meias que eu queria. Finalmente!

Ainda estava cedo, dá tempo de conhecer mais lugares. A vantagem de usar aplicativos do como o TripAdvisor é que posso buscar locais próximos, tudo baseado no GPS do celular. Vi que próximo estava a Biblioteca Nacional da França. Com este nome pomposo, eu tinha que ver.

Antes, porém, uma parada para um quiche de queijo.

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A região próxima à Biblioteca já começa a dar sinais da grandiosidade do que existe por aqui. Olha só o cinema ao lado.

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Entrei na Biblioteca. Nunca imaginei um lugar tão grande assim voltado para livros, leituras, pesquisas e atividades culturais.

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E olha que estas fotos aí acima são apenas a recepção! Logo mais à frente há um corredor enorme, embora eu preferisse digitar aqui “mais enorme” para fazer jus ao tamanho, com lugares para notebooks e pesquisas individuais.

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O corredor tem um nome até que bem inspirado, Le BnF en son jardin, ou a Biblioteca Nacional da França em seu jardim. É que ao lado há uma série de árvores preservadas, abertas ao estudo de especialistas.

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Para entender melhor a BnF, encontrei uma maquete.

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São quatro torres simbolizando quatro livros abertos:

  • Torre dos tempos
  • Torre de leis
  • Torre de números
  • Torre de cartões

De fato, a biblioteca está no térreo e cada torre tem 11 andares de lojas e 7 andares de escritórios. Vamos do lado de fora olhar melhor o conjunto.

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Lindo, não? Bem à frente da BnF, o Sena.

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Andando um pouco mais, dá para sentir a magnitude de uma das torres.

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Vamos continuar o passeio. Dentre os vários pontos de interesse indicados pelo TripAdvisor, um chamou minha atenção, o Bercy Village. Parecia charmoso, estava perto e eu tinha que passar mais uma vez sobre o Sena. Era o que eu queria!

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Havia um parque bem à frente, Parc de Bercy, eu tinha que passar por dentro. Ainda bem que o Google Maps concordava comigo e mostrou um caminho interno. É, os parques aqui são grandes, um mapa sempre ajuda.

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A ponte sob o parque, a rua lateral e a escada de acesso indicavam ser boa a opção de passar por dentro dele.

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E foi mesmo!

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Como eu estava curioso para ver o Bercy Village, sai rapidamente e dei de cara com o lugar.

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Tinha até aplicativo, que eu baixei na hora em meu celular (rs). Quem me conhece sabe que adoro um aplicativo, já que facilitam muito nossas vidas.

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Por exemplo, olha aí na tela acima, descobri um concerto gratuito na próxima 6a. feira. Se der certo, irei ver.

Bercy Village nada mais é do que uma rua de uma quadra com restaurantes e lojas. Muito charmosa, cheia de gente e já fui logo sendo recebido por estas duas mocinhas aí da foto com um bonjour e um folheto de atividades.

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Como a vila é pequena, já é hora de encerrar a visita e ir para casa. Não era assim tão tarde, resolvi voltar de ônibus. O Cittymaper indica o próximo ônibus em dois minutos e outro em oito minutos. Melhor, indica um caminho para chegar ao ponto que passa por dentro do Parc de Bercy. Que bom!

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O ponto de ônibus passa aquela tranquilidade habitual. Além de indicar o número da linha, 64 em meu caso, ainda mostra os horários dos próximos ônibus. E, incrível, os MESMOS apontados pelo Citymapper. É mesmo muito fácil andar nesta cidade!

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O mapa fica cada vez pontilhado.

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Abr, 19 (5/29) – Notre Dame, Arco do Triunfo e um pouco de Torre Eiffel

Outro dia mostrei em um post os carros de aluguel que existem em Paris, algo semelhante com as bicicletas do Itaú Bradesco que temos em São Paulo. Pois então, descobri que há três quadras da casa onde fico há até pontos de recarga destes carros. Olha que interessante a foto, os carros estão “abastecendo”…

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Meu irmão Lelo enviou um WhatsApp falando para eu não esquecer de ver uma missa na Catedral de Notre-Dame. Ele até falou sobre hoje ser domingo, então consultei o site da igreja e vi que as 10h a missa é com canto gregoriano. Saí correndo para dar tempo.

Está ficando cada vez mais fácil andar de metrô por aqui. Pesquisei no Google Maps, a estação mais próxima era a Pont Marie. Na estação, o painel até indica quanto tempo o trem ainda vai demorar para passar – 02 minutos nesta foto abaixo. Não fica fácil assim?

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Para facilitar ainda mais, o Google Maps indica todas as estações intermediárias. Assim não há como errar.

Cheguei em tempo à igreja. Havia bastante gente, mas mesmo assim consegui um lugar bem lá na frente. A igreja, claro, é linda!

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Fiquei quietinho em meu lugar até acabar a cerimônia. Foi muito bom escutar o padre falando em francês, deu para entender praticamente tudo. Bom, no caso da missa nem é algo assim tão difícil, já que eu conheço tudo em português, fica fácil relacionar.

Quase fim da missa, a fila – enorme – se formava para a distribuição da hóstia. Resolvi dar por encerrada minha participação, era hora de fotografar a igreja.

A primeira foto mostra o lugar em que eu estava sentado, na segunda fileira bem na frente do pilar do “lado de lá”.

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Na saída, é preciso uma foto da igreja inteira. E olha ao lado a fila ENORME para entrar, ainda bem que eu cheguei cedo, não havia qualquer fila :-).

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Domingo é um dia em que quase tudo fica fechado aqui em Paris. Assim, o melhor mesmo é fazer o que eu gosto, andar pela cidade. Ainda mais que o dia está ensolarado. Frio quando venta, mas ensolarado.

Vi na Internet que hoje é o dia da The Color Run, uma corrida tradicional em que os atletas recebem uma chuva colorida em cada ponto que passam. Cada ponto é um cor diferente. Fui ver.

De longe já escuto o entusiasmo, o som é alto!

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Depois deste aquecimento e incentivo, a corrida começa. Não saem todos juntos, mas pequenos grupos. Na sequência a seguir, a “chuva” amarela, depois a azul e por último a verde, já perto da chegada próxima à Torre Eiffel.

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Enquanto isso, eu caminho perto, aproveitando a paisagem. Descobri até os famosos Bateaux Mouches, quero passear em um deles em um dia próximo.

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A corrida termina nos Jardins du Trocadéro, onde estou agora com a confirmação do Google Maps.

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O lugar é mais uma vez muito bonito. Nossa, acho que este blog está ficando muito repetitivo, só falo que isso é bonito, aquilo é bonito. Bom, mas o fato é que é mesmo!

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Mais bonito ainda é ver a Torre Eiffel em todo seu esplendor.

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Abro o TripAdvisor para ver o que há mais por aqui.

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Olha a informação valiosa, aqueles prédios enormes que aparecem nas fotos acima são o Palais de Chaillot e o Aquarium de Paris. Preciso ir lá!

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A vista da Torre Eiffel lá do alto é uma das melhores.

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Palais de Chaillot, se entendi bem o TripAdvisor, era o que é hoje todo este conjunto de construções monumentais.

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Aqui estou bem no centro do espaço olhado para a esquerda…070

…para a direita…
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… para trás …
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… e para a frente, meio de lado.
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Tudo visto por aqui, vamos em frente. Escolho uma avenida aleatoriamente, uma grata surpresa começa a aparecer à frente.

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Que bom, nem acreditei, era o Arco do Triunfo. Como não havia placa de rua por perto, conferi no Google Maps o nome do lugar em que eu estava.

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Era a Avenue Kléber, confesso que nunca havia ouvido falar (rs). Não tem importância, gostei de estar aqui e chegava cada vez mais perto.

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Só não sabia como chegar perto, não dava para atravessar a rua.

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Eu estava no cruzamento da Avenue Victor Hugo e Place Charles de Gaulle.

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Por mais que andasse, não entendia como chegar lá.

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Até achei em um ponto, cruzamento da Avenue de la Grande ArméePlace Charles de Gaulle, em que me lembrei de uma frase da Elisa, minha cunhada. Ela viu as fotos dos posts passados e comentou que as ruas eram muito pequenas.

– Oi, Elisa. Você tem razão, algumas são mesmo muito, muito estreitas. Mas hoje encontrei a Avenue de la Grande Armée e fiquei espantado, é enorme. Veja!

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Foi aí que descobri o ponto de entrada, é subterrâneo. Ahhh…

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Entrei!

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Mas passei reto. Ah, eu estava meio em dúvida sobre ir até embaixo do Arco do Triunfo, não estava muito inspirado para isso. Cheguei aqui e vi uma boa fila na frente da bilheteria – sim, há uma bilheteria e ingressos caros – resolvi ir embora. Eu e várias outras pessoas, como mostra a figura abaixo à direita.

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Saí do outro lado, que estava até muito animado, com shows de artistas de rua e um outro ângulo do Arco, agora bem de frente.

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Vamos continuar andando. Passei por uma estátua do Balzac que me fez lembrar daquele picnic, aquele em que a Lou vibrou com o queijo Babybel. Lá no post falei sobre uma casinha que ela fez com a embalagem, era a brincadeira dos tempos de criança. Ela disse que outra brincadeira comum das crianças aqui é colocar metade da casca no nariz das pessoas, fica um nariz de palhaço. Coitado do Balzac.

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Continuando a caminhada, percebi de novo algo que sempre aparecia: uma entrada para estacionamento subterrâneo. Fiquei curioso, entrei.

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Impressionante, um estacionamento gigantesco sob toda a avenida. Isso é que chamo de saber aproveitar o espaço.

Para terminar, uma daquelas visitas que gosto muito de fazer: a Gare de Paris-Saint-Lazare. É um ponto de trens, metrôs, ônibus e até bicicletas. Uma das mais antigas da cidade, é a segunda em movimento em Paris e também a segunda em movimento na Europa, com mais de 100 milhões de viajantes por ano – segundo o TripAdvisor. É linda!

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Se não bastasse a parte de cima, embaixo ainda há um grande centro comercial. Tem até Sephora.

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Estação de trem e metrô aqui é bem diferente das que conhecemos, olha só na foto abaixo à esquerda o nome do hotel. Nada menos do que o Hilton Hotel.

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Chegando em casa, lembrei mais uma vez de minha cunhada Elisa falando das ruas de Paris. Esta aí abaixo fica próxima à casa em que estou, as calçadas também são um pouco estreitas e – diferente do que estamos acostumados – o calçamento é asfalto!

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Cheguei em casa, hora de montar o passe que usar a partir de amanhã. É semanal, começa a valer sempre em uma 2a. feira e é de uso ilimitado durante a semana. Há um detalhe interessante, requer uma foto. Eu sabia disso, trouxe a foto 2×5 do Brasil, imprimi em casa mesmo.

Esta opção de passe se chama Navigo Découverte, o pacote comprado nas estações vem com três partes: um suporte de plástico, uma base com um código e outra base em que você cola sua foto e coloca seu nome. Coloca à mão mesmo, tal como eu fiz abaixo.

 

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Importante, a base da foto tem um furo, ele deve ser colocado de tal forma sobre a outra base para que o código também apareça. Aí é só colocar as duas partes no suporte de plástico. Simples assim!

Google Maps particular mostra os pontos acrescentados hoje.

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Abr, 18 (4/29) – Rue de Rivoli, Carrousel du Louvre e Forum des Halles

Eu precisava comprar meias, pesquisei na Internet lugares mais em conta. Eu não iria gastar dinheiro com meias, não é? Alguém falou sobre a Kiabi, uma loja que ficava na 4 Rue Camille Desmoulins. O Google Maps indicou 40 minutos de caminhada, lá fui eu!

É nestas caminhadas em bairros “de verdade” em Paris que vejo nosso conforto no Brasil. Olha só a largura destas calçadas – lado direito da rua até acomoda uma ou duas pessoas, mas o lado esquerdo é intransitável.

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Às vezes seguir caminhos indicados pelo Google Maps é quase uma aventura. Fui parar em lugares praticamente desertos e muitas vezes literalmente um buraco. Olha só o tamanho da descida.

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Fiquei pensando na volta, eu não iria andar tudo novamente.

E não andei! Para encurtar a história, não encontrei a tal loja Kiabi, embora tenha encontrado o 4 Rue Camille Desmoulins. Vai ver o site que pesquisei estava desatualizado, embora a data do post fosse de 2014.

Mesmo assim, tudo é válido, estava na hora de eu experimentar meu primeiro passeio de ônibus em Paris. Acessei o Citymapper, que conheci em Londres e que agora está disponível também em São Paulo, e pesquisei a Rue de Rivoli, um outro lugar tido como bom para compras.

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O aplicativo é fantástico, deu várias opções, escolhi uma com dois ônibus, linhas 187 e 68. A tela até mostra:

– Tempo até chegar o próximo ônibus, 7 min;
– Tempo de caminhada (andar até o ponto inicial e depois do ponto final até meu destino), 9 min;
– Tempo total, 55 min.

Como aqui o transporte público é bem eficaz, o abrigo em que fica o ponto inicial do ônibus também confirma o tempo de chegada. Que país, hein?!?

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O aplicativo continua dando um show, mostra cada uma das paradas até chegar o ponto em que devo descer. O ônibus não fica atrás, um painel eletrônico também mostra o nome da parada em que estou no momento. Não há como errar!

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Posso até ser acusado de ser simples demais – o que concordo – ou talvez eu prefira ser chamado de prático e eficaz – o que prefiro (rs). Andando de ônibus urbano, tenho a vantagem de ver com calma pontos que chamam a atenção. Por exemplo, acabei de passar por um teatro destruído por um incêndio, os tapumes na frente contam o que está sendo feito para a recuperação.

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Andando de ônibus, posso até ver o Sena confortavelmente instalado.

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Ainda mais um comentário antes de sair do ônibus, aqui eu poderia passear com a Victória, minha cachorrinha.

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Estava quase para chegar no ponto final quando lembrei que um lugar que gostaria de visitar era a Apple, afinal eu já havia visitado a loja de New York e também a de Londres. Como tudo tem dado tudo muito certo, adivinha onde ficava uma das lojas da Apple? Exatamente na Rue de Rivoli, para onde eu estava indo.

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Demorei um pouco para encontrar o número 99 da rua, já que andei olhando as placas com os números. Não encontrei, e andei duas vezes procurando.

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Só depois fui perceber que o número 99 era especial, era nada mais nada menos que o endereço do Carrousel do Louvre, um conjunto comercial que fica embaixo daquela pirâmide de vidro na frente do Museu do Louvre.

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De cair o queixo, não? Até entrei na loja, mas sem comprar alguma coisa – ainda (rs).

Voltei para a rua, com seus shows de artistas de rua e prédios mais do que lindos.

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Um em particular chamou minha atenção…

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… ficava bem ao lado do Louvre.

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Era a Eglise Saint-Germain L’Auxerrois. Eu tinha que entrar.

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Lindo, não? Mas vamos continuar a caminhada, há muito para ver.

Olha só o que encontrei pela frente, uma Forever 21.

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Antigamente precisávamos viajar para entrar nesta loja, hoje já temos no Brasil :-).

Confesso que de novo tive uma sensação de confusão, parece haver muita coisa aqui para ver. Entrei no TripAdvisor, a confusão foi justificada. Cada bolinha verde é um ponto a ser visto.

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Cliquei nas bolinhas que estavam bem a minha frente, fiquei com vontade de ver tudo.

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A solução? Não pensar, mas ir em frente. E em frente está o Jardim Nelson Mandela, repleto de pessoas tomando sol.

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Dali dá para ver, e ver muito bem, uma igreja extremamente bonita.

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Fui ver, claro. É a Église Saint-Eustache.

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Linda. E olha que esta primeira foto é da entrada do fundo, estava havendo um ensaio de música clássica no momento. A acústica da igreja é excelente.

Melhor então ver o altar principal da igreja. E outras vistas mais.

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Que coisa, não?

Saí da igreja e fui ver um dos pontos indicados pelo TripAdvisor, o Forum des Halles.

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Não fazia a mínima ideia do que iria encontrar. É um centro comercial subterrâneo, enorme! Com cinemas, lojas, praça de alimentação e muita, muita gente!

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Talvez a multidão seja explicada porque o shopping é uma saída do metrô e trem.

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Ou talvez nem seja este o motivo, já que muita coisa aqui em Paris funciona conjugada ao metrô. O transporte público é muito valorizado por aqui.

Bom, explicações à parte, eu precisava comer. Não havia almoçado ainda e passava das 4h da tarde. Resolvi experimentar um bom e velho McDonald’s, assim eu poderia comparar com os outros que já conhecia.

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O gosto é absolutamente igual! Tal como eu esperava!

Bom, meu objetivo inicial no dia era comprar algumas meias. Entre na H&M, olha só o tamanho das filas para entrar no provador.

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Boa mesmo é a nossa Renner, que não tem fila (rs).

Não achei as meias. Na verdade achei, mas umas cores de arrepiar, então não comprei! Hora de voltar para casa.

Na estação de metrô , uma homenagem ao Astérix, um ídolo nacional.

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Ao chegar na casa do Loic, ele me avisa que a Torre Eiffel faz algum tipo de show de luzes nos primeiros cinco minutos de cada hora durante a noite. Fui à varanda ver.

Eiffel

Que privilégio, não é? Ver a Torre Eiffel sem sair de casa!

Para manter a tradição dos outros posts, uma foto final do meu Google Maps com mais os pontos visitados hoje.

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Abr, 17 (3/29) – Place de la Concorde, Palais Royal e picnic às margens do Sena

Andar de metrô em Paris é fácil, principalmente com a ajuda de um aplicativo. Por exemplo, hoje quis começar meu dia sabendo como chegar à Aliança Francesa, onde farei um curso rápido de francês. A aula começa na próxima segunda-feira, mas não quero acordar muito cedo no dia só para não errar o caminho, prefiro conhecer agora.

Digitei o endereço no Google Maps e vi que precisava pegar duas linhas de metro, a 7 e depois a 6. Para a linha 6, a orientação mostra 6 vers Charles de Gaulle – Étoile. Que bom, sei que ao trocar da linha 7 para a 6, preciso ir em direção à Étoile, então é só seguir as setas.

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Saindo da estação, antes de seguir o mapa, entro no Trip Advisor para ver se há algo interessante para ver na região. Há sim, é a Le Bon Marché, uma loja de departamentos de cair o queixo.

No caminho, a Square Boucicaut, mais uma das muitas praças de Paris.

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Da praça mesmo é possível ver Le Bon Marché.

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Vamos entrar.

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É uma loja para lá de luxuosa, com um detalhe interessante. Dá para ver nestas duas fotos acima? Ci, você está vendo? Pois é, o pessoal leva seus cachorros de estimação para passear na loja. O cachorro da foto à esquerda é um lhasa, muito parecido com a Victória. Deu uma saudade!

Bom, encontrei a Aliança Francesa, sei agora que levarei uns 30 a 40 minutos para chegar da casa onde estou, agora ficou fácil. Vamos passear.

Escolhi no City Walks o passeio Downtown Paris Tour, o primeiro ponto é o Musée de l’Orangerie. Já falei aqui que não gosto muito de museus, mas os prédios em que ficam costumam ser muito bonitos. Vou lá ver.

No caminho, a Passarelle de Solférino, com uma estátua em homenagem a Thomas Jefferson

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… uma visão das margens do Sena e da ponte …

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… e o que é uma tradição em Paris: colocar cadeados. Funciona assim, o casal de namorados coloca um cadeado com suas iniciais e joga a chave fora, simbolizando que nada quebrará o amor de um pelo outro. Que lindo, não?

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Algumas pessoas não têm cadeados e escrevem seus nomes na própria ponte – um vandalismo. Além disso, sempre há alguém vendendo cadeados por perto (rs).

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A prefeitura local está querendo acabar com esta festa. Segundo as autoridades, a moda de pendurar cadeados representa dois problemas importantes: a degradação do patrimônio público e riscos para a segurança das pessoas, em razão do peso excessivo provocado pelo acúmulo desses objetos, que também abala a estrutura das pontes.

Em junho de 2014, uma das grades da Pont des Arts, parecida com esta que vimos acima, caiu devido ao peso. Ela continha 500 quilos de metal, quatro vezes a carga máxima possível, de acordo com a prefeitura. Não houve feridos no incidente.

O peso total dos cadeados apenas nessa ponte pode chegar a 54 toneladas, nos cálculos das autoridades municipais.

Foi justamente na charmosa ponte para a circulação de pedestres – que tem piso de madeira e já foi cenário de diversos filmes – que começou em Paris, a partir de 2008, a moda de colocar cadeados nas grades para selar o amor do casal e depois jogar a chave no rio Sena.

Tudo isso eu vi em um site, achei legal colocar aqui. Mas chega de notícia, vamos continuar apreciando a vista do lugar.

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Google Maps, na foto abaixo à esquerda, indica que estou perto do Musée de l’Orangerie. Já o TripAdvisor indica muita, mas muita coisa a ver por aqui. Ufa!

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Dentro o “muita coisa a ver”, minha maior surpresa foi o Jardin des Tuileries, um parque enorme, muito conhecido – eu nunca ouvi falar (rs) – e que certamente vale a visita. Aliás, ele fica bem em frente ao Louvre.

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Aqui é o Premier arrondissement, o ponto central de Paris. De uma beleza indescritível.

Só agora é que fui perceber que estou ao lado da Place de la Concorde e da Champs Élysées, e também ao lado dela … a Torre Eiffel.

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Aqui também está a praça do Obelisco, a Agulha de Cleópatra,

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Esta última foto à direita mostra a Agulha de Cleópatra bem em frente à Champs Élysées.

Agora vou parecer meio metido à besta (rs). Olha só esta foto abaixo, parece exatamente a mesma que tirei em Londres no ano passado. Quer dizer, lugares com muito turistas são muitas vezes parecidos, os turistas fazem sempre a mesma coisa. Fiquei com uma sensação de déjà vu. Eita, é muito metido à besta este comentário (rs).

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Dei mais uma volta pela Place de la Concorde, queria fotografar a Champs Élysées mais de perto. Aproveitei e fotografei também a Agulha de Cleópatra com a Torre Eiffel atrás. É mesmo tudo uma questão de ângulo, a torre famosa ficou pequenininha…

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Confesso que fiquei um pouco perdido aqui, tal o número de coisas para ver. Não sabia então o que ver depois, me deixei levar pelo que mais chamava a atenção. Foi a Galeria Nacional de Jeu de Paume, um centro de artes para fotos e mídia moderna e pós-moderna. Li um comentário em meu celular dizendo que as exposições são sempre muito boas.

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Como talvez eu vá ter um passe para vários museus e galerias, deixei para entrar outro dia. Nada como ter quase 30 dias para explorar a cidade (rs).

Voltei ao City Walks, a próxima atração sugerida era o Le Grand Véfour, um restaurante bem badalado e situado nos jardins do Palais Royal. Parecia valer a pena, fui ver.

No caminho estava o Jardin des Tuileries, que agora eu poderia ver mais de perto. A primeira foto abaixo mostra a sempre presente Torre Eiffel, agora vista do jardim.

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Esta foto aí acima parece o Arco do Triunfo, mas na verdade é o Arco do Triunfo do Carrossel. Embora seja uma referência explícita ao famoso Arco do Triunfo, ele de fato está situado na Praça do Carrossel à oeste do Museu do Louvre.

O impressionante mesmo por aqui é o tamanho do Louvre, e estou falando do lado externo. Imagine então seu interior. As fotos abaixo mostram o museu cada vez mais perto, ainda no lado interno. Esta fachada que aparece na foto abaixo à direita é apenas uma pequena parte. Vou passar por baixo dela.

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Pronto, estou agora do outro lado. E ainda mais assombrado com o tamanho do museu.

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Para não perder o rumo, confiro no Google Maps se estou no caminho certo para Le Grand Véfour. Ainda bem, estou. Faltam 11 minutos de caminhada, 950 m

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Neste local atrás do Louvre o clima parisiense é explícito, veja só o Hotel du Louvre, situado na Place Colette. Detalhe, este é o 1er Arrondissement, o início de tudo.

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Andando um pouco mais adiante, encontro um lugar bem diferente.

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Aqui também o pessoal tem o hábito de jogar moedas em tudo o que parece uma fonte (rs). Mas estava intrigado com tudo isso, onde será que eu estava exatamente? O TripAdvisor responde, os jardins do Palais Royal.

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Vamos andando um pouco mais.

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Olha aí o tal Restaurant Véfour, cheguei. Claro, nem entrei porque não estava com fome (até parece…)!

Continuando a caminhada, fui entendendo que os arcos do palácio real hoje funcionam como um centro comercial. Olha só a descrição do que existe no local.

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Ci, enquanto escrevo este texto, o Loic me ofereceu um vinho – tinto e seco. Não é um vinho nacional (rs), mas um vinho português. Está MUITO BOM!

Depois dessa, preciso mostrar a última foto das arcadas do palácio.

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Bom, está na hora de meu último compromisso do dia. Recebi uma sugestão do Airbnb, o site através do qual aluguei um quarto em Paris. Iria acontecer um picnic às margens do Sena, com queijo e vinho nacionais (franceses … ulalalá). Eu não podia recusar, comprei o convite.

O ponto de encontro é a estação Jussieu do metrô, estava na hora de ir para lá. Felizmente, o Google Maps indicou, eram só 36 minutos de caminhada, dava tempo de sobra. Eu até poderia ir de metrô, mas eu desperdiçaria a chance de conhecer um pouco mais de Paris a pé.

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O guia do passeio seria o Anto, um venezuelano que mora em Paris há alguns anos, como eu descobri mais tarde.

Antes do picnic, o programa previa uma visita ao 26 andar de um edifício comercial acessível ao público. Lá fomos nós!

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Nem preciso dizer que gostei muito da vista. Ah, esta última foto mostra uma fumaça, estava havendo um incêndio na cidade, um até razoavelmente grande. É em um depósito de calçados e roupas em La Courneve, vejo na Internet.  Os bombeiros demoraram para apagá-lo, mas deu tudo certo.

O irônico é que o incêndio interrompeu o tráfico de trens na linha B, RER B, como eles chamam por aqui. É exatamente a linha que eu usei para ir do Charles de Gaulle para Le Kremlim-Bicêtre, bairro em que estou. Se fosse no dia de minha chegada, teria que quebrar a cabeça descobrindo outro jeito de ir. Dei sorte!

Bom, voltando ao picnic, abaixo estão a Lou – uma francesa que adora Paris e o Anton – o guia.

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Os dois, Anto Lou, foram MUITO SIMPÁTICOS. Quando ela viu que um dos queijos era o Babybel, pegou logo correndo a embalagem, uma faca e mostrou a brincadeira de criança que todo francês faz quando criança. Eles fazem alguns furos até desenharem uma casa. Quando ela terminou, sua felicidade era … infantil. Foi muito legal!

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Em seguida tomamos vinho, um excelente vinho branco Roche Mazei (até parece que sou um especialista em vinhos), comemos queijo do tipo brie e outros, e conversamos muito. Ah, eles ficaram impressionados com meu francês, disseram que estou falando muito bem para quem veio à Paris pela primeira vez. Nem preciso dizer que fiquei muito contente.

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Aí apareceram alguns pombos, e a Lou chamou a atenção para algo muito interessante. Cada ave tem uma cinta de identificação – acho que não dá para ver um tipo de anel azul perto do pé deste pombo da foto. É os pombos parisienses são identificados, vacinados e rastreados o tempo todo. Isso é que é civilização em harmonia com a natureza.

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O picnic acabou, foi um excelente dia, voltei para casa. Na chegada, algo que faz duvidar da seriedade dos parisienses. Por que será que alguém iria pendurar um tênis no poste?

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É, a França não é um país sério. O que será que o Charles de Gaulle teria a dizer sobre o assunto?

Para terminar, acrescento em meu Google Maps os pontos de hoje. Está ficando mais cheio :-).

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Abr, 16 (2/29) – Celular parisiense, Quartier Latin e Rio Sena

A primeira coisa que fiz em meus passeios anteriores, e a primeira que farei também em Paris, é comprar um chip local para meu celular. É muito confortável andar em uma cidade desconhecida com a ajuda de um Google Maps TripAdvisor. O primeiro mostra os caminhos; o segundo, o que vale a pena ver.

Mas como encontrar um lugar se ainda não tenho o Google Maps? A solução foi usar o computador do Loic e pesquisar no Google Maps a localização da loja que queria. Encontrei, fotografei a tela.

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Pronto, com a foto na tela, foi fácil chegar na Place d’Italie e depois no centro comercial Italie 2. É um shopping, aqui havia uma loja da Orange, a operadora que eu havia pesquisado ainda no Brasil. Foi aqui que encontrei a melhor oferta.

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30 euros, fora o preço do chip, para 2 G de dados e validade de um mês. Talvez eu precise de uns 4 G, afinal vou usar muito internet, mas esta foi a oferta máxima de gigas que encontrei. Se preciso, compro mais quando acabar.

O pessoal da loja começou atendendo bem, mas depois foi perdendo a paciência. Eu queria entender como o plano funcionava, se podia usar meu celular como ponto de internet também para o computador, mas eles não queriam – ou não podiam – explicar. Mas eu fui perguntando assim mesmo e consegui o que queria. Que bom!

Descobri até que, como cliente da Orange, eu poderia usar o wifi deles espalhado pela cidade. No celular, a conexão era imediata, bastava habilitar a Orange. No computador, era preciso uma senha, que eu conseguiria ligando para #125#.

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Tudo muito simples. Bem, simples agora que entendi tudo, mas no começo foi muito difícil entender aqueles franceses da loja.

Mais relaxado, agora que estava com meu celular funcionando, até consegui prestar atenção no Italie 2, o shopping em que eu estava.

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Porém, o que gosto mesmo é andar nas ruas. Já logo saí e bem em frente uma rua bastante disfarçada, afinal parecia uma entrada de um prédio.

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Ainda bem que fui ver, gostei bastante da primeira descobertaRue des Deux Avenues.

Melhor ainda, em frente encontrei o primeiro parque da viagem, Parc de Choisy. Tal como em Nova York Londres, o pessoal destas grandes cidades valoriza muito estas áreas verdes.

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Para não perder tempo, já acessei o TripAdvisor em meu celular para ver se havia algo interessante na região.

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Os três pontos verdes na foto acima, ao redor do ponto azul – que sou eu – são os pontos indicados pelo aplicativo. Nenhum deles chamou minha atenção, eram apenas lojas.

Continuei caminhando, eu estava agora voltando para a casa do Loic, precisava guardar o notebook. Resolvi ir a pé porque o Google Maps indicou apenas 30 minutos.

Foi uma boa escolha, já que no caminho confirmei o nome do bairro em que estava…

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… e encontrei uma feira de rua.

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Neste momento consegui fazer funcionar o Viber em meu celular – por algum motivo ele não reagia ao toque, mas foi só atualizá-lo para tudo ser resolvido – e liguei para minha esposa Cecília. De uma certa forma, ela passeou comigo pela feira, até sugeriu que eu comprasse umas mexericas. Só não comprei porque estava com uma nota de 50 euros, acho que o dono da barraca não iria gostar muito.

 

Bom, nesta altura do dia, quase 13h, já havia deixado o computador em casa e saído novamente. A região em que estou é muito bonita e tranquila, como por exemplo a Rue Sacco et Vanzetti

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… uma casa típica …

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… e as passagens estreitas.

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Antes de entrar no metrô, passei no Casino – olha aí, este é o supermercado que ficou com o Pão de Açúcar do Abílio Diniz – e comprei um chocolate. Chocolate BEM diferente, 90% de cacau.

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Como era de se esperar, não é muito doce. Melhor, assim é mais fácil segurar a vontade de comer tudo :-).

Um outro aplicativo ajudou neste início de tarde, foi o City Walks – Paris. Há sugestões para vários passeios a pé, uma ótima forma de começar a conhecer uma cidade grande. Escolhi o tour Quartier Latin, com duração prevista de 2 horas.

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O ponto de partida é uma igreja, Saint-Étienne-du-Mont, como mostra a foto abaixo à esquerda.

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A foto à direita é o TripAdvisor, que combinado com o City Walks, oferece uma solução perfeita. Enquanto o City Walks indica um roteiro principal, o TripAdvisor indica tudo o que há de interessante na região.

Por exemplo, no caminho para Saint-Étienne-du-Mont, o TripAdvisor sugere três pontos. A bolinha no alto da imagem é o Marché Monge, uma área com varias lojas e cafés típicos daquela Paris que todo mundo vê nos filmes.

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Bom, vamos ao primeiro ponto indicado pelo City Walks, a igreja Saint-Étienne-du-Mont. Fica em Montaigne Saint-Geneviève5th Arrondissement.

Aproveitando, os tais arrondissements são uma divisão de regiões feittas em Paris na forma de um caracol começando no centro da cidade. Estou agora no 5o. arrondissement.

Arrondissements

Agora sim, vamos à Saint-Étienne-du-Mont.

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Na saída da igreja, há muita coisa que chama a atenção.

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Por exemplo, que prédio enorme é este aí ao lado? Ainda bem que o Google Maps responde, é o College Henry IV.

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Belo colégio, hein? Bom, vamos continuar andando, o próximo ponto sugerido pelo City Walks, o Panthéon – um local construído para abrigar restos mortais de nobres franceses.

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Torre Eiffel sempre presente.

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A vantagem do passeio indicado pelo City Walks é a proximidade dos pontos a ver, afinal estão todos dentro de uma caminhada de duas horas – se bem que já estou andando há quase 3 horas (rs).

Cheguei ao Panthéon.

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Como era de se esperar, lá dentro é tudo muito grandioso.

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No entanto, queria mesmo é olhar a vizinhança. De um lado, a prefeitura do 5o. arrondissement

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… na frente os turistas chegando em peso …

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… e do outro a Faculdade de Direito.

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Eu tinha que entrar, não resisto.

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Próximo ponto, Sorbonne. É emocionante, afinal todos já ouvimos falar muito desta universidade. Vejo no City Walks que é segunda universidade mais antiga do mundo. Estar bem aqui ao lado é uma sensação muito boa.

No caminho, duas curiosidades. A primeira tem a ver com um dos livros franceses mais famosos, Em busca do tempo perdido, de Marcel Proust. Este lugar aqui, provavelmente um bar ou café, fez uma brincadeira, Le Temps Retrouvé – o tempo recuperado, em uma tradução livre.

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A outra curiosidade tem a ver com os carros de aluguel. Estes aí na foto abaixo podem ser retirados por qualquer pessoa cadastrada, tal como nossas bicicletas do Itaú e Bradesco em São Paulo.

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O bom é que você retira o carro em um ponto e deixa em outro, próximo de onde você quer ir. Uma solução fantástica para a falta de estacionamentos e o excesso de congestionamentos que vivem as grandes cidades.

Cheguei à Sorbonne, o Google Maps confirma.

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Não vou negar que fiquei um pouco frustrado, não consegui entrar. Ao contrário da Faculdade de Direito em que estive há pouco, em que entrei facilmente, aqui a segurança só deixa passar quem tem o cartão de estudante. Que ruim!

Felizmente, bem ao lado, aparece um outro ponto interessante, Musée de Cluny, um museu de arte medieval. Até que fiquei tentado a entrar, mas não tenho muita paciência com museus. Talvez eu até entre depois, porque acho que terei um passe de museus quando começar meu curso de francês na próxima semana. Vou aguardar!

O prédio em que fica o imóvel, no entanto, é impressionante.

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Até o poço de água chama a atenção, como mostra esta última foto acima.

Em frente ao museu há uma praça, Square Paul Painlevé. Além de gostar de praças, andei bastante até agora, melhor sentar em um dos bancos.

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City Walks indica o próximo ponto, Le Champo – Espace Jacques Tatit. O Jacques Tatit é bem conhecido no Brasil, já vi alguns filmes dele. Vamos ao espaço.

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A fachada estava em reforma, mal dá para ver o nome. É um cinema de arte, pequeno e charmoso, muito frequentado pelos estudantes da Sorbonne, que fica a uma quadra.

Claro que não dá para simplesmente entrar e olhar, é preciso comprar um bilhete para ver um filme. Não quero ver filmes agora, cheguei na porta e arrisquei uma olhada. A mocinha francesa responsável pela fila fez uma careta muito feia. Fui embora correndo!

A região é muito bonita, antiga. Dá para ver a restauração do imóvel em que fica o Musée de Cluny

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… e vários outros que impressionam.

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Chamou minha atenção este prédio de esquina. É uma livraria, uma enorme livraria: Librairie Gibert JosephGibert é escrito assim mesmo, sem o “l”. Entrei!

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Hora de mais uma parada. Embora eu tivesse comprado um sanduíche em um Casino, queria comer algo doce. Entrei em um loja que tem de tudo, de roupas a salgadinhos e comprei um iougurte diferente, iougurte de damasco. O pote é de vidro, diferente dos tradicionais potes de plástico.

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Enquanto experimentava o iougurte – nem bom nem ruim – aproveitei para ler mais sobre o Quartier Latin no City Walks.

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Descobri que o Quartier Latin fica na margem esquerda do Sena, no 5o. e 6o. arrondissement. O destaque do local é mesmo a Sorbonne, e o nome Latin é devido aos cursos de latim ministrados nas escolas e universidades medievais instaladas na vizinhança (quartier em francês).

Olá só o charme, ouvimos muito falar de Saint Germain no Brasil, estou agora – eu e o McDonald’s (rs) – no Boulevard Saint-Germain, como mostra a placa de rua.

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Continuando a caminhada, o City Walks sugere The Church of Saint-Séverin. Vamos andando.

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Estas ruas do Quartier Latin são muito bonitas, há várias e várias lojas e – claro – os tradicionais cafés e bares. Deu para notar o tamanho do copo de cerveja na foto acima?

Vamos entrar na The Church of Saint-Séverin.

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Deu para andar até atrás do altar e fotografar a igreja do fundo.

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Há um espaço reservado para orações…

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… e os vitrais são lindos!

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Valeu a visita. Vejo no Trip Advisor que a igreja fica perto do Sena, que eu ainda não havia visto. Preciso ver, claro. Ainda mais que o City Walks indica que o próximo ponto a ver é o Théâtre de la Huchette, que fica bem na margem esquerda do rio. Vamos lá.

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Olha só o charme das ruas…

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… e o movimento.

 

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Google Maps indica que já estou na Rue de la Houchette. Foi tirar o olho da tela do celular para ver que eu estava bem em frente ao Théâtre de la Huchette.

 

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É um teatro pequeno, mas muito venerado por ter sido palco de peças de Eugène Ionesco. Embora tenha apenas 85 lugares, já foi frequentado por mais de um milhão de pessoas. Uau!

Continuando a caminhada, dou de cara com uma bela de uma fonte.

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É a Fontaine Saint-Michel. Consultei o TripAdvisor para mais informações, vejo que estou no 6o. arrondissement, cruzamento do boulevard Saint-Michel e rue Danton.

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Trip Advisor também mostra que estou bem ao lado do Sena, preciso olhar.

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É uma grande emoção ver pela primeira vez na vida o Sena! Parece que os turistas no barco também estão emocionados!

Não resisti, desci as escadas. Precisava ver o Sena de perto!

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Valeu!

City Walks indica mais um ponto a ver, a rua mais estreita de Paris, Rue du Chat Qui Pêche, a rua do gato que pesca em uma tradução livre. Vou ver!

No caminho, vejo mais uma Librairie Gibert Joseph. Vejo que esta é uma livraria comum em Paris. Aliás, comum mesmo em Paris são as livrarias, já vi várias. O povo aqui gosta de ler.

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Cheguei na rua!

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Para quem não gosta de lugares apertados, nem pensar em passar por aqui.

City Walks indica um novo ponto, a igreja Saint-Julien-le-Pauvre, um dos prédios mais antigos da cidade. No caminho, mais uma praça, square René-Viviani.

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A praça tem até wi-fi, algo comum nas praças aqui.

A igreja  Saint-Julien-le-Pauvre é bem pequena, o cheiro forte de mofo sugere que o prédio é mesmo bem antigo.

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City Walks mostra mais um ponto na região, o último que verei: Shakespeare and Company, a mais famosa livraria de livros americanos de Paris.

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Para quem gosta de livrarias tradicionais, este é o lugar.

No caminho para casa, mais uma olhada no Sena e na região.

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A última foto acima mostra um aglomerado de turistas vendo um show de um artista de rua. Há muitos por aqui. O detalhe é que este monte de gente está bem diante da Notre Dame.

Fim do passeio, hora de voltar para casa. Hora também de ver a vida normal dos parisienses, olha as escadas e corredores subterrâneos intermináveis que levam às estações de metrô.

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Por fim, uma passada no supermercado – o Casino – para comprar algo para a noite. Um detalhe, as próprias pessoas pegam as frutas, pesam e etiquetam.

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Basta colocar o saquinho com as frutas na balança, escolher Fruits na tela e indicar o tipo de fruta dentro do saquinho. Tudo sem ninguém controlar! Quanta honestidade!

 

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As imagens acima mostram a tela antes e depois de eu ter escolhido a fruta que comprei, Cleemenvilla, a nossa popular mexerica.

Na saída do supermercado, uma surpresa: a praça em frente se chama Oscar Niemeyer. Viva o Brasil.

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Ah, só mais um comentário. Estou criando um mapa pessoal no Google Maps com os pontos que visitei. Assim fica mais fácil visualizar todos os lugares que fui.

Paris Map

Abr, 14 e 15 (1/29) – Paris, aqui vamos nós!

Outro dia almoçando com meu sobrinho Bruno, ele disse:

– Tio, você está mesmo cumprindo seus objetivos de viagem, Paris agora será a terceira!

Pois é, aqui vamos nós para mais uma viagem. Fico muito contente por poder novamente fazer um daqueles passeios que sempre quis, viajar para uma grande cidade do mundo e viver o dia a dia das pessoas. Vamos à Paris.

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Estes aeroportos internacionais são gigantes, esta foto acima é em Guarulhos

…e esta abaixo em Heathrow, Londres.
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Meu voo teve duas conexões, uma no RioGaleão, e outra em Londres, Heathrow. Algumas pessoas não gostam de viagens assim, mas é sempre uma oportunidade de conhecer novos lugares. Gostei muito de rever Heathrow, onde estive no ano passado.

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Claro, ainda há os freeshops, para quem gosta. Eu até olho, mas nunca encontra algo que eu queira comprar.

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Além do mais, ainda tive a chance de ver o Canal da Mancha, o mar que separa a Inglaterra da França.

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Já tinha ouvido falar deste mar nos livros de geografia, por isso mesmo a sensação de vê-lo ao vivo é muito boa.

Além disso, a vista do avião é fantástica, já que estamos chegando em um dia muito ensolarado. Olha só as plantações na região próxima a Paris.

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Encontrei no site Airbnb o lugar para eu ficar, é um apartamento no Le Kremlin-Bicètre, bairro a 30 minutos de metrô do Louvre. Quem aluga o quarto é o Loic, um engenheiro muito prático e sem firulas.

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Acima estão os dois ambientes da sala e abaixo a área de serviço e o banheiro

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Como o Loic é muito prático, seu apartamento não é exatamente organizado (rs), então eu também estou sendo um pouco … livre com minhas coisas. Abaixo está meu quarto, também não exatamente organizado.

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Já dizia o ditado, na casa do Loic comporte-se como o Loic!

Olha só a vista da cozinha…

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Sabe esta torre à esquerda na foto? Pois então, é só a Torre Eiffel. Que vista privilegiada, não?

Esta viagem à Paris promete ser muito boa! E este foi apenas o primeiro dia. Até amanhã!