Maio, 09 (21/30) – Parliament House, Royal Exhibition Building, Carlton Gardens, Fitzroy, Chinatown e as muitas lanes de Melbourne

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Royal Exhibition Building

Meu primeiro ponto visitado hoje aconteceu por acaso. Distraído no trem com uma revista sobre Melbourne, não percebi exatamente em que estação estava e desci em um local diferente do pretendido.

Que local!

Parliament House

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Já logo pesquiso no Google Maps.

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Pronto, estou localizado. Dentre os inúmeros pontos a ver por aqui, a Parliament House é a mais próxima. Estou indo para lá!

Como sempre, colunas em prédios assim são bem imponentes.

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Está havendo sessão no parlamento, nada de visita ao prédio. Ou, melhor, dá para visitar as galerias, onde a população pode acompanhar os trabalhos de seus políticos.

Eu vou, mas com a proibição explícita de não tirar fotos.

A meia dúzia de políticos presentes está meio desanimada. Fico só um pouco e tiro uma única foto permitida em um grande salão.

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Há tours guiados frequentes quando o parlamento não está em sessão, vou tentar participar de um nos próximos dias.

Vou andando pela região, olha aí o Princess’ Theatre, que maravilha!

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Vou até atravessar a rua para ver mais de perto.

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Tudo fechado, só uma pequena bilheteria aberta. Melhor continuar andando.

Royal Exhibition Building

Meio sem saber ainda o que fazer, vou olhando o Google Maps e caminhando.

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Vejo que estou no Parliament Gardens.

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A vista daqui é muito bonita! O céu azul ajuda!

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Li que Melbourne é uma cidade amigável aos ciclistas. De fato, há muitas ciclovias por aqui.

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Este é o College of Surgeons.

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Pronto, sem querer acabei chegando a um excelente lugar, Carlton’s Gardens.

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Na verdade, é mais do Carlton’s Gardens, aqui também fica o Royal Exhibition Building. Estes são os jardins do prédio, está escrito!

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Embora a vista da região seja bonita a partir daqui…

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… quero mesmo ver os jardins.

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Aquela placa que vi há pouco diz que os jardins foram inspirados no Palácio de Versalhes, uma grande perspectiva até a chegada ao palácio aqui. Lindo corredor de árvores, veja!

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Não quero ser desagradável, mas Melbourne tem uma característica bem ruim, a pobreza. Há muitos mendigos aqui.

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É uma situação triste. Não vi mendigos em Sydney, embora tenha visto bastante também em Perth.

Continuando rumo ao palácio, a sensação que também tive no Palácio de Versalhes é a mesma aqui. Vou chegando e o palácio fica cada vez mais presente. A fonte na frente também.

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A fonte fica cada vez mais perto.

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Daqui da fonte, olhar para trás e ver o caminho percorrido também é uma ótima ideia.

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Outra boa ideia é ver a fonte e o palácio ao mesmo tempo.

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Pronto, estou no palácio. Claro que não esperava entrar, pelo que li ele só é aberto em ocasiões especiais.

Bom, então vamos ver a fonte deste ponto, de costas para o palácio.

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Que vista!

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Mesmo fechado, o palácio é bastante admirável.

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Para dar uma ideia de distância real, mostro a fonte sem zoom no celular.

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Fotografo mais uma placa para mostrar a multidão nos jardins do palácio na época de sua inauguração.

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Se não bastasse uma frente bonita, a lateral também é!

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É beleza para tudo quanto é lado.

Fitzroy

Bem ao lado do palácio está Fitzroy, um bairro para lá de badalado em Melbourne. Vou caminhar por aqui calmamente e ver o que encontro.

Li que há muitas casas no estilo vitoriano.

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É o bairro mais velho de Melbourne, começou lá pelos idos de 1839.

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Já lojas e também lanes com arte de rua, claro!

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Vamos ver os grafite, ou melhor, arte de rua.

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Ah, bonito, hein?!?

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As latas de lixo são bem criativas.

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Seria esta casa também de estilo vitoriano?

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Me atrevo a pensar que sim!

Vejo vários estudantes entrando em um prédio, vou entrar também.

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Que ambiente relaxado para ler e estudar.

Aqui é a ACU Melbourne Library, biblioteca da Australian Catholic University. Em algumas salas o ambiente é ainda mais relaxado.

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Para não ficar só em salas de relaxamento, há também outras com jeito de biblioteca, uma que tem … livros.

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Nesta próxima os computadores prevalecem.

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Se tem estudante, tem também restaurante. E com um movimento enorme!

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Olha aí o nome da biblioteca, Raheen Library.

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Sem sair na rua, já entro em outro prédio, agora da universidade. Não resisto e subo alguns andares para ver salas de aula e corredores.

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Para não esquecer o endereço…

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… e nem o prédio!

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Olha só, uma estação do sistema público de bicicletas.

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Fácil usar. Das opções existentes, para mim o aluguel diário seria a melhor. É só pagar três dólares australianos e usar a bicicleta o dia todo, nunca mais de 30 minutos contínuos.

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Quem sabe eu ainda use estas bicicletas algum destes próximos dias.

Na lista de pontos que preparei para visitar aqui, um bem curioso é a Third Drawer Down. Estou chegando…

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É uma loja com produtos criativos, bem diferentes.

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Olha o que aconteceu com os tradicionais potinhos de sal e pimenta.

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Não dá para negar a criatividade.

Talvez esta loja traduza bem o espírito do bairro, formado principalmente por gente descolada – segundo um texto que li.

Não só nas lojas está o motivo de uma visita ao bairro, as casas são também imperdíveis.

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Olha aí outro prédio da Australian Catholic University.

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Pronto, já andei bastante por aqui. Vamos mudar de rumo.

Chinatown

Confiro o City Walks Melbourne e vejo a sugestão de uma visita à Chinatown. Gostei, é para lá que vou, são apenas 13 minutos de caminhada.

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O bom de caminhar é ver os imóveis dignos de notas da cidade.

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E as igrejas.

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Esta é a The Cathedral Church and Minor Basilica of Saint Patrick (ufa), mais conhecida como St Patrick’s Cathedral. Em algum destes dias quero visitá-la.

Hora do almoço, vejo um restaurante com bom movimento, é nele que vou.

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Pode não parecer pela imagem, mas o hambúrguer é enorme. Estou na metade e já satisfeito.

Depois de almoçar, nada melhor do que andar. Já nas proximidades de Chinatown, um restaurante orienta divulga seu cardápio. A primeira linha diz Dim Sum!

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Fiquei muito contente, agora eu seu o que é dim sum, a Swee lá em Perth me ensinou. Até enviei WhatsApp para ela comentando. E ela respondeu.

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Ela é mesmo o máximo!

Os arranha-céu de Melbourne são bem imponentes.

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Mas o que me surpreende é o prédio antigo ao lado na foto anterior, Her Majesty’s Theatre. Lá em Perth era His Majesty’s Theathe. Pois é!

Vou olhar novamente, agora com mais atenção só para o teatro.

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Parece uma região de teatros, do outro lado da rua o Comedy Theatre.

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Ah, não tem como errar, estou chegando em Chinatown.

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Logo no início, já presto atenção neste prédio, The Paramount Retail Centre.

Vou entrar.

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É uma beleza e tanto aqui dentro.

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Do outro lado da rua, mais uma certeza de que estou em Chinatown.

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Na sequência, Shanghai Village.

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Na minha lista de pontos a visitar, há uma referência à Shanghai Village. Um texto que encontrei afirma que só podemos dizer que conhecemos a culinária de Melbourne depois de experimentar a comida daqui.

Tudo bem, posso até concordar, mas eu já almocei. Não vai dar para entrar!

Em uma das lanes aqui fica o Berlin Bar, também em minha lista.

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É um bar diferente, você só entra depois de tocar a campainha para abrir a porta. E depois de entrar, diz o texto que encontrei, parece que somos transportados para a guerra fria na Alemanha. O bar é dividido em leste e oeste, com contraste bem grande entre os dois.

Curioso! Interessante! Criativo! Mas … o bar só funciona à noite, estou no meio da tarde. Puxa, outro lugar que não vou entrar. Tudo bem, Melbourne tem atrações de sobra, vou em frente aqui em Chinatown.

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Metropolis Bookshop

Outro ponto de minha lista é uma livraria diferente, uma em que você encontra livros especiais sobre, por exemplo, o ocultismo no rock-n-roll. Nossa, quero ver!

Em meu mapa há uma indicação para entrar em uma lane estreita aqui perto! Então, tudo bem, vou entrar.

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O local é um pouco … assustador!

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Depois de tentar encontrar a tal livraria, resolvo buscar o endereço mais exato na internet.

Achei, é aqui! Estranho, é uma portinha bem estreita e escura.

Tudo bem, vou entrar.

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É tudo meio escuro, meio silencioso, um ambiente meio … de suspense.

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Mas aí, no terceiro andar … tudo fica claro, parece até que entrei em outro prédio!

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A livraria é ampla, iluminada, repleta de livros.

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Embora tenha livros … normais, alguns fazem mesmo justiça à fama do lugar.

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Pronto, conheci mais um ponto diferente aqui em Melbourne.

Na descida pela escada, para não perder o costume, arrisco um olhar pela janela.

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Aqui embaixo, agora que já conheço o lugar, olho o prédio. Até que é bem normal!

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Lojas e lanes de Melbourne

Está em minha lista o Emporium Melbourne, são várias grandes lojas interligadas. As passarelas estão bem aqui na minha frente.

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Sei que para alguns isso pode ser uma heresia, mas não vou ter paciência para passear na David JonesMyer procurando produtos Calvin KleinLacoste e afins (rs). Prefiro ir em frente

Assim, consigo ver cenas como esta do Bank of China.

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Que máximo, um banco chinês com um cenário totalmente típico. Que respeito ao cliente!

Falando em orientais, esta é a Daiso, uma espécie de 1,99 daqui. Claro, os preços são um pouco (pouco?) maiores.

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Vale a pena conferir a loja.

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Estou entrando agora no Bourke Street Mall.

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Este sim é o paraíso das compras.

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Vários prédios antigos foram reformados, reformulados e readaptados para acomodar o comércio.

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Aqui tem muitas, muitas lanes. Esta é a Union Lane

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Para uma ideia melhor de uma lane, olho para trás e vejo novamente a Bourke St.

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Outra lane, agora mais chique, Causeway Lane.

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Voltando à Bourke St, a região é mesmo um show, há prédios bem antigos, como este de 1869.

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Aqui está uma arcada, uma das mais famosas, Royal Arcade.

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É linda!

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Há umas escadas de vez em quando para o subsolo, levam a lojas e casas com nomes bem sugestivos.

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Assim é uma das entradas da Royal Arcade.

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Os prédios antigos se destacam, como este Public Benefit Bootery.

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Havia aqui um antigo posto geral de correio, General Post Office

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… que foi restaurado para ser uma loja, H&M. Essa eu preciso entrar!

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O interior da loja dispara o coração.

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Escadas restauradas, bem restauradas, são extremamente bonitas.

Vou subir!

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Nossa, aqui em cima o visual é ainda melhor.

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Seja dentro dos prédios, seja fora, motivo para olhar e apreciar não falta.

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Vou entrar em mais uma arcada famosa, The Block Arcade.

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Fala, não é bonito demais?

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Daqui de dentro, há saídas para as lanes.

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Mas vou continuar aqui, ainda há muito o que ver.

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Em uma das saídas, Hopetaun Tea Rooms, famosa casa de chá, bolos e doces vários.

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Há fila de entrada na porta.

Não quero perder tempo em fila, mas fiquei com uma vontade enorme de tomar café. Melbourne é conhecida por seus cafés, todo mundo aqui anda com um copo de café na mão. Vejo no guia impresso da cidade uma boa referência ao Degraves Espresso Bar, vou procurar.

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Google Maps é uma ferramenta e tanto, mas confesso que mesmo assim fico meio perdido. Muitas vezes não sei se vou para a direita ou para a esquerda, aí sempre pego o celular para ajudar.

Achei a entrada para a Degraves St, é nesta arcada, Centre Way.

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Da arcada, vou para a Centre Place.

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O nome do lugar é sugestivo…

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Cheguei na Degraves St.

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É uma rua cheia de mesas … na rua, não na calçada. Li textos falando que é uma das mais movimentadas aqui.

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Achei o Degraves Espresso Bar, só que ele mais um restaurante do que um bar. Um conjunto daquelas mesas da calçada é dele, parece que você precisa sentar e pedir o café para o garçom.

Aqui há uma opção chamada take away, levar embora, vários locais têm uma janela menor para quem quer comprar e levar. Não achei algo parecido, então vou procurar um local assim.

Achei na Centre Place, rua em que passei há pouco. O rapaz que me atendeu puxou assunto, começou a falar logo em futebol quando soube que eu sou do Brasil. Conhece o Falcão.

Conversa vai, conversa vem, meu primeiro café em Melbourne ficou pronto.

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Não sei se é porque eu estava com muita vontade, ou se o café é mesmo tão bom assim, sei apenas que gostei demais. 🙂

The Basement Discs

Próxima parada, The Basement Discs. Li uma boa referência ao local, com muita variedade e às vezes shows ao vivo. Vamos lá ver.

Foi fácil achar, até porque estive aqui há pouco. Fica em uma saída da Block Arcade, a Block Place.

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É sempre uma sensação estranha descer estas pequenas escadas, parece sempre que estou entrando em um … muquifo.

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Puro preconceito meu! O local vale mesmo a visita!

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Tem até CD do Brasil.

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Pronto, o dia está acabando, vou indo em direção à estação de trem mais próxima, Flinders Station.

O cruzamento com a Elizabeth Street é bem uma cena típica da cidade.

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Dá para ver tudo nesta foto: prédios antigos, prédio novo, trem de superfície – o bonde – e gente, muita gente!

Estou na lateral da Flinders Stations

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…mas sei que pela Degraves St há uma entrada mais interessante para ver, Campbell’s Arcade. Será um caminho ligeiramente mais longo, mas vou por lá!

Nossa, que beleza, valeu a pena vir.

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Há muitas lojas lá embaixo, esta placa informa.

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Há de tudo aqui embaixo, de uma simples loja de conserto de roupas até uma editora autônoma de livros.

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É, valeu vir aqui, mas no final das contas é apenas uma galeria. Com lojas interessantes, mas uma galeria.

Na verdade, um cartaz aqui dentro chama minha atenção.

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Fala sobre pessoas que vivem conferindo a previsão do tempo, talvez elas possam sofrer de meteoransiedade. Há um site – entrei nele – propondo terapias para este problema cada vez mais sério. Entra até realidade virtual, pelo que entendi, mas não remédios. É um tratamento em fase experimental.

Interessante.

Aí vejo outro cartaz, há um abaixo assinado contra a demolição desta galeria. Como assim, uma passagem tão prática para acessar a estação de trem? Acessei a página.

 

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Vão fazer obras do metrô aqui, a galeria será sacrificada. Parte da população é contra, há um abaixo assinado.

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Essas são cenas da vida em Melbourne.

Assim como esta próxima, a multidão esperando o trem. É aqui que estou!

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Já percebi que – tal como em São Paulo – escolher o primeiro ou o último carro do trem é sempre mais confortável. Vim sentado, já estou na estação Middle Footscray, a quatro quadras do local em que estou.

A noite cai, o cenário é lindo!

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Há refletores aqui perto, o que será?

Google Maps responde, Whitten Oval.

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É um estádio da Victoria University.

No fechar das cortinas do dia, conheci – pelo menos de longe – o último ponto de hoje!

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