Ponta do Humaitá
Meu pai queria muito visitar a Igreja do Bonfim, este será nosso primeiro destino hoje. Ele mal pode esperar, nós também!
Igreja do Bomfin
A expectativa é grande, chegamos!
Segundo a Wikipedia, a igreja construída a partir de 1745 tem estilo neoclássico com fachada em rococó. São duas torres com sinos e tem sua posição destacada por estar no alto da Sagrada Colina.
Vamos entrar!
Nossa! Nem entrei na igreja propriamente dita e as paredes – com seus azulejos – já dão seu show.
Agora sim vamos à igreja!
Embora meio sério, tenho certeza de que meu pai está gostando demais! 🙂
A Igreja do Bomfin nem é tão grande assim, mas a beleza interna é enorme!
Vejam só o teto!
As paredes e seus oratórios também são lindíssimos.
Ah, nesta imagem anterior meu pai está bem no cantinho, aguardando o início da próxima missa.
As pessoas vão chegando e eu vou aproveitando para uma última foto.
Forte de Monte Serrat
O tempo passa rápido quando a visita é boa. Já estamos no Restaurante Panorâmico em Monte Serrat para o merecido almoço.
O nome do restaurante é totalmente justificável, a vista aqui é mesmo … panorâmica!
A vista do prato é igualmente bela (rs).
Durante o almoço, uma ponta da orla chamou minha atenção. Meu irmão e minha cunhada informaram, trata-se da Ponta do Humaitá. Vale muito a visita, disseram!
Acabamos o almoço muito gostoso e estamos indo para lá. A Avenida Constelação abaixo do restaurante já está valendo o caminho, uma mistura de mar, morro e até ciclovia.
A Baía de Todos os Santos segue a nosso lado!
Um pequeno barco de pescadores acompanha nosso passeio!
Os pescadores estão chegando!
Bem, vamos andando, precisamos andar um pouco mais de carro para chegar à Ponta do Humaitá.
No caminho, o Forte de Monte Serrat.
Irresistível! Precisamos parar o carro e dar uma volta por aqui!
Se a vista no restaurante há pouco era panorâmica, aqui é deslumbrante!
Meu pai que o diga!
Merece um registro também panorâmico!
Embora o Forte de Monte Serrat não esteja aberto à visitação, dá pelo menos para subir até a porta de entrada!
Não dá para entrar no Forte, mas pelo menos dá para fazer uma graça na porta! :). O registro é de minha cunhada Márcia!
Não vou resistir a aparecer também com meu pai e meu irmão! Mais uma vez a Márcia registra o momento!
Lá está a Ponta do Humaitá, nossa próxima parada!
Ponta do Humaitá
Logo na saída do carro na Ponta do Humaitá, um belo píer!
Ao lado do píer, casas bem antigas!
Vamos chegar mais perto!
E mais perto!
Puxa, a casa é de 1619!
Um pouco mais à frente, Igreja Nossa Senhora do Monte Serat.
Em frente, o Farol do Humaitá.
Meu pai está dando uma espiadinha (rs).
A vista é bem bonita!
Vamos andando!
Atrás da igreja temos uma bela vista do Forte de Monte Serrat.
Ah, preciso provar que estou aqui!
Antes de ir embora, precisamos ver melhor o píer!
Vou passar na frente de minha família e ver a entrada do píer!
A vista daqui é muito bonita, recomendo MUITO o passeio!
É uma visão privilegiada da Baía de Todos os Santos…
… e dos muitos locais que forma a Ponta do Humaitá!
Museu do Sorvete
O roteiro que minha cunhada Márcia preparou inclui o Museu do Sorvete. Com um nome como este, quem é que resiste?
Muito gostoso! Mas ainda estamos na parte do fundo de uma casa, a parte da frente é o Solar Amado, antiga casa restaurada e transformada no Museu do Sorvete!
Acho que meu pai está interessado mesmo é no sorvete (rs).
O Solar Amado foi construído em 1904, tomado em 1981 e estava abandonado desde 1993. Em 2019 o empresário do sorvete Natanael Couto, um autodidata que começou a vida vendendo picolés em Salvador e hoje é proprietário da maior fábrica de sorvetes da Bahia – Sorvetes Real, restaurou o imóvel e criou um museu para lembrar sua trajetória de vida!
O casarão tem piso de mármore Carrara e é cercado por grades de ferro fundido importado da Inglaterra no início do século XX.
Uma restauração que dá gosto! E pensar que o casarão foi construído em 1904 pelo empresário de carnes Francisco Amado Bahia para o casamento de duas de suas filhas.
Impressionante!
Museu de Arte Moderna – MAM
O dia está terminando, vamos tentar ver o pôr do sol em um dos locais mais bonito de Salvador, o Solar do Unhão – sede atual do MAM – Museu de Arte Moderna da Bahia.
No caminho, ainda dentro do carro, já dá para aproveitar o belo pôr do sol.
Chegamos ao MAM, mas local em que o sol está se pondo tem algumas nuvens.
Mesmo assim, vale compartilhar com todos que aqui estão o sol se pondo.
Bem, quero mais é aproveitar que estamos aqui para conhecer um pouco mais desta sede do MAM, o Solar do Unhão.
O conjunto arquitetônico do século XVI banhada pela Baía de Todos os Santos é formado pelo solar propriamente dito, pela Capela de Nossa Senhora da Conceição, um cais privativo, aqueduto, chafariz, senzala e alambique com tanques.
Na área externa há uma série de esculturas.
Daqui estou vendo as casas da Comunidade do Unhão.
Embora eu não esteja vendo qualquer identificação, acredito que estou em frente à Capela de Nossa Senhora da Conceição.
Vamos entrar!
Está acontecendo a exposição Imaginária de Vik Muniz, famoso artista plástico.
As obras mostram ícones esquecidos da arte sacra, criadas a partir de milhares de recortes de catálogos de exposições.
Dá para acreditar? A imagem mostrada antes é formada por uma série de recortes. Vou chegar mais perto para comprovar!
Sem palavras! É uma habilidade enorme criar uma obra assim tão bonita a partir de muitos e muitos recortes! Estou gostando demais!
Para minha felicidade, há outro espaço de exposição aqui com mais obras do Vik Muniz. São mais 17 trabalhos intitulados Handmade. Tudo a ver para um trabalho feito com recortes.
Estou entrando, é um antigo casarão no Solar do Unhão.
Nossa, de novo estou sem palavras!
Estou tão entusiasmado que vou procurar na internet a obra original, Santo Agostinho, que Vik Muniz está representando aqui.
Inacreditável! Que precisão de detalhes.
Vou ver mais de perto!
Bem, para a visita ficar realmente completa, vou prestar atenção também ao espaço em que esta exposição está acontecendo.
O projeto foi da arquiteta italiana Lina Bo Bardi, a principal modificação foi a demolição do segundo piso do casarão e criação de uma escada de madeira de grandes dimensões. Detalhe, a escada é feita apenas com encaixes e sem pregos, reproduzindo aquelas utilizadas em carros de boi.
No site em que fiz minhas pesquisas, vejo a informação de que Lina, extremamente importante para o MAM-BA, foi demitida em 1964 com o golpe militar.
Que absurdo!
Bem, a visita ao MAM-BA foi incrível! Vamos terminar o dia olhando mais uma vez as casas da Comunidade do Unhão, agora em plena noite!
Até amanhã!