Novembro, 07 (10/10) – Shopping da Cidade, Metrô, Mercado Central, rua coberta, din-din

Igreja São Benedito vista a partir dos jardins do Palácio de Karnak

Hoje viajo para Teresina, tenho uma parte da manhã e outra parte da tarde para rever pontos e conhecer outros. O dia promete!

Teresina, Centro, agora durante o dia

Antes da viagem, nada como um belo café da manhã no FC Hotel.

Esse mamão e iogurte de morango é só o começo (rs), ainda tenho muito a experimentar. 🙂

Bem, no post o tempo passa rápido e já estou em Teresina. E um dos primeiros locais que quis rever foi a Igreja de São Benedito.

Já passei por aqui à noite, ver a igreja durante o dia é completamente diferente.

Assim como é diferente, bem diferente, ver o Palácio de Karnak também à luz do dia!

Andando mais um pouco, já chego na Praça Pedro II.

Olha só, não havia prestado atenção neste prédio antes, aparentemente um cinema. O Cine Rex.

Leio em um site que o cinema já viveu épocas áureas, mas que está fechado há 10 anos. Que pena!

E que diferença, já que o prédio ao lado é o Theatro 4 de Setembro, este sim muito bem cuidado!

De fato, é muito fácil encontrar prédios antigos – e muito bonitos – no centro de Teresina.

Este, por exemplo, é ocupado por um órgão público!

Vejam este outro!

O que era aqui? Aparentemente está fechado hoje, está escrito Caridade na fachada.

Bem, vou andando.

Shopping da Cidade

Já estou nas margens do Rio Parnaíba. Quando andei por aqui era final de dia, muita coisa já estava fechada. Como por exemplo o Shopping da Cidade, que está aberto, um convite e tanto para entrar.

Vamos lá!

Muito interessante. Nada parecido com um dos shoppings chiques tradicionais – que existem também em Teresina – mas um shopping popular.

Metrô de superfície

Não resisto, preciso andar no metrô de Teresina. Não é subterrâneo, parece o VLT do Rio de Janeiro, mas com uma diferença enorme: o preço irrisório! Sabem quando a passagem? Pois então, R$ 1,00! É muito barato!

Lá vou eu!

Enquanto o metrô não chega – é um só carro passando a cada hora e 10 minutos – vou aproveitar a vista daqui de cima.

Olha aí o Troca-troca novamente!

Que bela vista do Rio Parnaíba.

E do Shopping da Cidade.

Será que há muitas estações? Uma rápida pesquisa na internet responde: nove, se a página que pesquisei estiver atualizada!

Olha o barco que faz a travessia no Rio Parnaíba.

Do outro lado, a cidade Timon, estado do Maranhão.

Esta ao fundo é a Ponte da Amizade, um sugestivo nome para uma ponte que une dois Estados do Brasil.

O metrô chegou, lá vou eu!

Não sei se deu para ver, no fundo da foto há um sanfoneiro. Quer viagem mais típica?

Descobri que o aplicativo Moovit mostra o caminho feito pelo metrô.

Que bom, assim posso me localizar melhor. E pelos pontinhos brancos que contei no trajeto nesta imagem anterior, são 10 estações.

A viagem terminou! Já saí do metrô na mesma estação que entrei e o carro já segue para outra viagem!

Antes de voltar ao nível da rua, mais alguns minutos apreciando a paisagem daqui de cima: Ponte da Amizade ao fundo e Troca-troca mais à frente!

Din-din

Se há algo que gosto muito de fazer em minhas viagens é andar meio sem rumo. Acabo passando em frente a muitos prédios e casas bonitas bem interessantes … como esta.

Não falei? Olha só o Centro Cultural Clube dos Diários na esquina da Rua Álvaro Mendes e Treze de Maio.

O prédio parece lindo, mas o que realmente chama minha atenção agora está bem em frente.

Vou chegar mais perto!

Pronto, aí está: din-din.

Existe também em São Paulo, lá é conhecido como geladinho ou chupe-chupe (nem sei se é assim que se escreve).

Compro um din-din de goiaba. Neste calor de quase 40 graus, entendo porque todo mundo aqui gosta deste geladinho. Quase parece um sorvete!

Bem, vou chegar mais perto do Centro Cultural Clube dos Diários.

Na mesma quadra do Theatro 4 de Setembro, este imóvel construído em 1922 é hoje um conjunto cultural.

Fazem parte o Teatro Torquato Neto, Espaço Cultural Osório Junior e a Galeria. Juntos, formam um espaço próprio para receber exposições diversas, exibições de filmes, solenidades, lançamentos de livros e shows.

Rua Eliseu Martins, uma rua coberta

Nossa, que rua é esse bem na minha frente? E atrás da Igreja Nossa Senhora do Amparo? Parece coberta!

E é mesmo! Que máximo! Lembra de uma certa forma as ruas cobertas que vi em Londres.

Que agradável surpresa!

Mercado Central São José

Quando andei por aqui outro dia no início da noite, o Mercado Central estava fechado! Agora é meio de tarde, está aberto e eu vou entrar!

Restauração incrível, o prédio reformado oferece uma ótima infraestrutura. Para lojistas e para visitantes!

Uma restauração que se preza mantém partes significativas do imóvel. Este arco, por exemplo, foi mantido baixo para respeitar a altura construção original em alvenaria.

Impressionante a data da obra, de 1854 a 1860.

Passando pelo arco – agachado (rs) – um espaço para exposições.

A calma deste espaço contrasta – muito – com a agitação na rua em frente.

A exposição em si é bem interessante.

Esta Santa Ceia está mesmo bem criativa!

Além de exposições, este espaço aqui tem uma parte dedicada à história do próprio Mercado.

Vamos andar um pouco mais pelo mercado.

Ah, até agora encontrei apenas produtos mais ligados a artesanato. Agora cheguei em um ponto – o mercado é bem grande – com boxes vendendo produtos típicos de um mercado.

Há também produtos para o homem do campo.

Não falei que o Mercado é grande? Estou em uma espécie de sobreloja, é uma grande praça de alimentação.

Daqui de cima uma visão privilegiada do Mercado.

Vou descer para ver um pouco mais lá embaixo.

Pensava eu que havia visto tudo! Ledo engano! A Rua João Cabral ao lado é um verdadeiro mercado a céu aberto!

Na verdade, aqui fora há ainda mais barracas e opções típicas de uma feira de rua.

Nem tudo é feira! Um pouco à frente a matriz de uma das maiores lojas da região, Armazém Paraíba.

Que loja enorme!

Bem, vamos voltar à feira de rua.

Entro uma loja, compro rapadura. Eu tinha que levar algo típico (rs). Aproveito para perguntar que farinha é essa, já vi em outros lugares.

A farinha de puba, também conhecida como farinha d’água, é feita com a massa da mandioca fermentada (ou pubada) e peneirada. Seca, crocante e ácida, é usada em bolos, bolinhos, cuscuz, pirão e para acompanhar moquecas. No Norte, come-se de manhã como açaí.

Eu estava curioso para saber que tipo de farinha era essa. Agora já mais informado, aproveito para dar mais uma olhada no Shopping da Cidade, mas de um lado que ainda não havia visto – quase em frente ao Mercado Municipal.

Casa da Cidadania

Continuo andando no centro, revendo lugares que havia visitado na tarde/noite outro dia.

Estou agora na Praça da Bandeira, bem em frente ao Mercado Municipal.

Bem movimentado. Vi há pouco até uma pedicure fazendo o pé de um homem. Esta Teresina sempre surpreende!

Este é outro local que vi outro dia, a Prefeitura Municipal e sua escadaria.

Andando um pouco mais, chego à Casa da Cidadania. O prédio impressiona pelo lado de fora.

É por isso que vou entrar!

Que beleza!

Está havendo uma exposição aqui, estou impressionado com a qualidade das obras. Muito, muito boas.

Vejam esta mostrando o observatório na Ponte Estaiada.

Não consegui visitar a ponte, pelo menos estou tendo o gosto de vê-la neste belo quadro.

Vejam porque estou elogiando as obras. São realmente muito boas!

Palácio de Karnak

Indo para mais um ponto em minha lista – provavelmente o último – uma cena que tenho visto com certa frequência.

O pessoal aqui gosta muito de caldo de carne, já experimentei várias vezes no café da manhã. E gostei DEMAIS. Nas ruas, o caldo é presença constante.

Outra coisa bem normal aqui é o caldo de cana. Estou à procura de um local bom para finalmente experimentar, encontro um com muita gente dentro!

Kina Kana, esquina das ruas Álvaro Mendes e David Caldas. Olha, sem exagero, talvez tenha sido o melhor caldo de cana que já tomei na vida. Cremoso, saboroso, fresco. Gostei muito, muito.

E assim, satisfeito, chego ao Palácio de Karnak.

É a terceira vez que venho aqui. Primeiro, foi em uma noite, o Palácio é iluminado e por isso mesmo vale muito a visita. Depois hoje cedo, é muito bom vê-lo também à luz do dia!

E agora? Agora vou entrar!

Já estou gostando da experiência, a Igreja São Benedito vista a partir dos jardins do Palácio é um espetáculo!

O Palácio é sede do governo estadual, então o acesso é controlado. Mas a recepção é livre, além de suntuosa.

As obras de arte também impressionam!

Ufa! Foi um dia e tanto! E está na hora de ir para o aeroporto, completamente realizado. Esta experiência no Nordeste foi marcante, excepcional, inesquecível.

Preciso voltar! Vou voltar!

No avião, o entardecer encerra com chave de ouro o passeio.

O Nordeste ficou agora embaixo de um tapete de nuvens.

Até a próxima viagem!

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