O programa do dia nem parece Londres típico, vi no Trip Advisor que um ótimo passeio é ver as cavernas de Chislehurst. Vamos lá!
O Citymapper indica a linha 51 e depois a linha 269, o que me deixa muito contente: a 51 é um ônibus de dois andares.
Como sempre, tudo muito bem sinalizado, não há como errar o ponto .
O aprendizado é constante. Antes eu conferia os horários dos ônibus no quadro que fica no ponto, mas agora só preciso prestar atenção ao Citymapper. Olha só bem no centro da foto abaixo a frase “leaving in 4, 18 min“.
Quer dizer, nem preciso ficar olhando se o ônibus está vindo, ele só chegará em 4 minutos. Se perdê-lo, em 18 minutos há outro. É o máximo!
Já que não preciso prestar atenção, posso até olhar as casas que ficam por aqui.
No segundo andar do ônibus a visão é sempre muito boa.
No ponto final, a sensação de um lugar mais distante, menos urbano.
Os passeios nas cavernas são feitos em grupos, liderados por guias locais. Enquanto aguardo a próxima saída, abro o London Pass para antecipar o que verei em seguida.
A visita valeu mesmo a pena, o lugar impressiona! Mas não espere cavernas selvagens, Londres sabe aproveitar muito bem o turismo, então as cavernas estão bem cuidadas, limpas e até pintadas!
Descobri que “caverna” nem é o termo exato para estas de Chislehurst, que foram feitas pelo homem. Uma caverna real é esculpida pela natureza ao longo de vários e vários anos. Estas aqui foram feitas por mineradores ao longo de 8.000 anos em busca de sal e sílica. São 32 km de túneis escavados em pedra. Claro, o passeio turístico é só uma pequena parte (rs).
As pessoas de fato viveram nestas cavernas, que foram inclusive usadas como abrigo durante a Segunda Guerra Mundial.
O passeio durou a manhã toda, preciso agora aproveitar também a tarde. Para voltar mais rápido ao centro de Londres, deixei os ônibus de lado e fui de trem. A princípio, iria ver a Battlersea Power Station, uma antiga estação de energia.
Desci na Tower Bridge…
… e encontrei mais uma das tradicionais feirinhas de Londres.
Foi aqui que comi um sanduíche que incluía rocket. Perguntei ao vendedor o que é isso, ele respondeu com uma outra pergunta:
– De onde você é?
Ao saber que eu era brasileiro, ele já traduziu: rúcula. Ele disse que rúcula é sempre rúcula no mundo todo, menos na França e na Inglaterra.
Enquanto comia o sanduíche, nada melhor do que andar na região.
Lembrei então do City Walk London, um aplicativo que sugere passeios a pé por pontos dos mais interessantes da cidade. Como eu estava nas margens do Tâmisa, escolhi o Bridges of London.