Saindo do Musée d’Orsay, meu próximo destino é a tão falada place de la Bastille.
Embora a orientação do Google Maps seja descer no próprio metrô Bastille, a tela do TripAdvisor mostra um canal antes. Desci então uma estação antes para ir a pé.
Uau! Que bom! Olha só a vista!
Dá até para ver a place de la Bastille ao fundo!
Para melhorar ainda mais a caminhada, há uma feira de antiguidades ao longo do canal.
Bom, chega de feirinha, a praça nos espera!
Sei que esta coluna na place de la Bastille é famosa, mas não sei o que significa. Então, enquanto caminho, pesquiso no TripAdvisor.
Um dos pontos mais conhecidos em Paris é a Opéra, até vimos no post de ontem uma maquete. Mas existem duas delas, a Garnier – a da maquete, que foi a primeira – e a Opéra Bastille, que está bem aqui a meu lado.
Embora eu sempre pesquise a região que visito, eu estava por enquanto apenas andando por aqui sem compromisso. De repente, vejo no final de uma rua ao lado um prédio absurdamente bonito. Tenho que chegar perto.
Agora preciso passar por baixo (rs).
Bem no canto, a casa em que viveu Victor Hugo.
Agora é que me dou conta, estou na place des Voges, uma das mais antigas de Paris e uma das mais belas, conta o Google.
A beleza da praça é inebriante. De fato, é uma praça central cercada por prédios de tijolos vermelhos. A placa acima mostra que um dos imóveis era um hotel em que nasceu a Marquise de Sévigné – que confesso não saber quem é (rs).
Estou incomodado, acho que ainda não consegui uma foto que mostre a beleza da praça, por isso vou bem par centro à procura de um ângulo melhor.
Acho que consegui.
Preciso sentar em um destes bancos, preciso apreciar com calma a beleza deste lugar.
Até aproveito para ler algumas opiniões no TripAdvisor.
Vou lendo um pouco mais e descubro que aqui há uma entrada para o Jardin de l’Hotel de Sully.
Nada como uma boa pesquisa, saio de uma praça absolutamente linda e entro em um jardim absolutamente lindo!
O antigo Hotel de Sully compete em beleza com o jardim.
Encontro mais uma igreja no meio do caminho, confesso (sem trocadilhos) que penso algumas vezes antes de entrar.
Já visitei várias, quase passo direto nesta, mas resolvo entrar.
Certamente valeu a visita, não só pelo que vejo, mas por confirmar o padrão das grandes igrejas aqui: beleza em todos os cantos e um belo de um órgão acima da porta de entrada.
Aqui na região – eu havia lido no Brasil antes de viajar – estão sendo instalados pontos de ônibus mais tecnológicos. Não tenho dúvidas, preciso procurar um deles.
Tudo eletrônico, com painéis digitais e pontos USB para a carga de celulares. É o máximo!
O TripAdvisor dá a dica do Pavillon de la Reine, um hotel digno da place des Voges aqui perto.
Bem, o TripAdvisor também informa que os quartos não são exatamente limpos e têm um certo cheiro de mofo. Bonito para olhar, então!
O caminho mostra mais uma praça, place Sainte-Catherine, segundo o TripAdvisor.
Para entender melhor o local em que estou, pesquiso a internet. Aqui é o famoso Les Marais, que se estende pelo 3o. e 4o. arrondissement. De fato, o 3o. é conhecido como Alto Marais e o 4o. simplesmente como Marais. Os dois são ligados pela rue Vielle du Temple, exatamente o ponto em que me encontro agora.
Veja só porque a região é conhecida como uma das mais bonitas de Paris.
Dá até para aprender francês lendo o nome das lojas (rs) …
Um ponto bem famoso aqui é um mercado, Marché des Enfants Rouges. Já é final de tarde, está parcialmente fechado, mas as poucas bancas abertas já dão uma ideia do lugar.
Comentei há pouco que parte do Les Marais fica no 4o. arrondissement, estou agora bem na frente do prédio da prefeitura local. Isso de um lado da rua, porque do outro vejo mais um daqueles “parquinhos”…
Pronto, chega por hoje. Quer dizer, quase, porque antes de chegar ao metrô ainda tenho a chance de fotografar o Hotel de Ville, muito conhecido em Paris.
É mesmo muito, muito bonito. Mas a visita fica para outro dia, hoje não tenho mais condições de aproveitar.
Para encerrar, o tradicional mapa de pontos visitados.
Lindo! Não dá pra deixar de repetir….
Lembro quando estava em Paris e você comentava que faltava palavras para descrever as fotos. Que bom passar por isso novamente :-).