Rio Spree visto sobre a Weidendammer Brücke
Voltei para os lados da Unter den Linden, há alguns lugares que ainda não consegui visitar por aqui. É muita coisa. Na esquina com a Friedrichstraße, vejo a loja da Volkswagen. Ah, entrei outro dia na Mercedes-Benz, tenho mais é que entrar aqui também.
As revendedoras de automóveis capricham muito em suas lojas, que beleza! Este Porsche acima é de 1953 e naquela época já atingia 220 km/h. Eu não ligo muito para carros, mas bem que este é muito bonito!
Olha só este carro de corrida.
O que está impressionando mais ainda é que este carro foi usado mesmo em corridas, a carroceria está toda marcada. É mais recente, de 2015, e chega a 340 km.
Há muito carro aqui, até um protótipo interessantíssimo de um carro que busca melhorar a mobilidade nas cidades.
Este protótipo acomoda uma pessoa só, é elétrico e seu objetivo é ser usado no mesmo esquema das bicicletas do Itaú e Bradesco que temos em São Paulo e outras cidades do Brasil: o usuário pega o carro em uma estação, vai até outra próxima a seu local de destino, devolve e outro usuário pode pegar o carro. Brilhante!
Faço algumas perguntas para um funcionário. Uma delas, como carregar este carro elétrico? Na tomada de sua casa, ele respondeu! Que fantástico. A segunda pergunta, quando será lançado? Não faço a mínima ideia, deu ele de ombros com um sorriso. É, quem viver, verá!
Voltei na Unter den Linden porque o aplicativo City Walks Berlin indica alguns lugares que merecem uma visita. Um deles, a livraria Berlin Story.
O City Walks Berlin informa que mais do que uma livraria, Berlin Story é uma editora e uma espécie de museu dedicado – como está explícito no nome – à história de Berlim. De fato, olha a foto histórica que encontrei aqui, uma multidão no Portão de Brandemburgo na época da queda do Muro de Berlim.
Que foto, hein?!? Neste momento, meu irmão que mora na Bahia envia um WhatsApp. Temos um grupo familiar que me faz sentir bem próximo de meu pai, meu irmão e meus sobrinhos. Mesmo em Berlim. Viva a tecnologia.
Voltando à Friedrichstraße em direção a outro ponto turístico, passo pela Bahnhof Friedrichstrasse.
Parece interessante, vou entrar. No térreo, uma galeria de lojas.
E não são só lojas simples, como esperaria em lugares assim. Há desde lojas de alimentação até outras mais famosas que encontramos nos shoppings do Brasil.
A estação em si, no andar superior, é bem ampla.
Uma foto do lado de fora mostra melhor o tamanho da estação.
Algo que ainda não entendi desde que cheguei são os tubos coloridos em tudo quanto é canto na cidade.
Claro que o Google tem a resposta, há vários sites de viajantes tão intrigados quanto eu. Berlim fica sobre um pântano, durante construções é preciso drenar a água que está em média 2 metros abaixo da superfície. Os tubos transportam a água drenada para um rio ou canal mais próximo.
Vem então uma outra dúvida: porque eles dão voltas e voltas, vão para cima e para baixo, sem uma aparente razão ou obstáculo? Olha só que bem pensado, tubos em linhas retas não evitariam rachamento ou ruptura do material durante as baixas temperaturas do inverno. Ponto para os engenheiros alemães.
Passo em frente a mais um hof, mas neste não vou entrar (rs). Só fotografar!
Estou agora ao lado de uma ponte, o Google Maps informa o nome, Weidendammer Brücke.
Aqui consigo ter uma noção melhor sobre a largura do Rio Spree. E também a oportunidade de ver os eternos cadeados.
Bem ao lado, a Bertold-Brecht-Platz e o Leonardo Hotel. Merece uma foto.
Em um dos lados da praça, a famosa Berliner Ensemble, companhia teatral fundada por Bertold Brech e sua mulher Helene Weigel em 1949 em Berlim Oriental.
Esta região está cheio de lugares para ver – e fotografar. Estou agora chegando ao Friedrichstadt Palast.
É mais uma casa de espetáculos da cidade. E, como no caso das outras que vi até agora, uma bela de uma casa.
Nem acredito no que estou vendo agora no terreno ao lado.
Olha só, jogadores de futebol do Brasil e a frase Joga Bonito. Será que fizeram esta pintura antes ou depois do 7 x 1?
Algumas construções, provavelmente época da guerra, impressionam muito.
O TripAdvisor informa que estou ao lado do Alter Garnisonsfriehof, um antigo cemitério militar.
Não gosto muito de cemitérios, mas vou dar só uma olhada rápida.
Incrível, um cemitério assim a poucas quadras da Alexanderplatz. E que respeito à memória, há túmulos aqui dos séculos XVIII e XIX.
No Brasil já ouvi falar muito do método de educação Waldorf, estou em frente a uma escola que parece pregar este método.
Gosto de entrar em escolas, vou ver como é esta aqui.
Nossa, só os detalhes da entrada já valem. Vamos em frente.
É outra coisa intrigante aqui, esta é mais uma escola em que vou entrando sem qualquer problema. E é tudo vazio, nunca encontro alguém. Acho estranho!
Outra coisa que gosto de fotografar é uma esquina, assim fica mais fácil me localizar depois. Nesta aqui os prédios por si só já justificam fotos.
Vejo mais um Hof, neste vou entrar.
Que capricho!
Não canso de olhar a beleza destes prédios.
Vou começar agora parte de um passeio indicado pelo City Walks Berlin, a ideia é passar por lojas que valem a visita. A primeira, aqui bem perto na Alexanderplatz, Galeria Kaufhof.
Ótimo local para a selfie do dia :-).
É mais uma loja de departamentos enorme, são vários andares…
… sempre incluindo espaço para alimentação.
Da janela, uma ótima visão da Alexanderplatz.
Aqui há muitas lojas, estou visitando todas sem fotografar, afinal é tudo mais ou menos parecido. Só as mais diferentes merecem um destaque.
Vamos para a próxima loja indicada pelo City Walks Berlin, é uma relojoaria, Askania Watches.
O bom é que qualquer caminho que escolho apresenta oportunidades para fotos.
Cheguei à Askania Watches. Fica na Hackesche Höfe, aquele conjunto de quadras lindas com várias e várias lojas, mostrei em um post logo no início da viagem. Este fabricante de relógios homenageia Berlim chamando seus relógios de, por exemplo, Tempelhof. Este é o nome de um antigo aeroporto aqui, apareceu no famoso filme Big Lift, rodado em preto e branco em 1950. Todas estas informações consegui na Wikipedia.
Olha só a exposição permanente que há na loja.
Claro, além dos relógios históricos, a loja tem relógios contemporâneos para venda imediata.
O City Walks Berlin indica na sequência a Ampelmann, aqui mesmo na Hackesche Höfe, Hof V.
Ampelmann é um dos poucos ícones da Alemanha Oriental a manter a popularidade depois da queda do Muro. Ampemann é o homenzinho verde e vermelho que aparece nos cruzamentos em Berlim Oriental. Aqui é possível encontrar canecas, velas, canetas e muito mais com o boneco verde estampado. É chique ter um produto assim, significa que você esteve em Berlim (rs).
Olha ele aí bem na entrada da loja. E os produtos!
Depois deste banho de Ampelmann, chega de lojas por hoje. Hora de voltar para casa.
Mesmo cansado, não resisto a entrar em um Hof que parece ser muito interessante, Sophie Gips Höfe.
Ainda bem que entro, olha só que inspirado.
Vou esnobar meu alemão. O texto que começa com richtig oder falsch, wichtig oder unwichtig… quer dizer verdadeiro ou falso, importante ou não importante… É, reflexões várias.
Olha só a beleza do Hof.
Nem acredito quando, ainda no Hof, vejo esta grande área verde.
Bem, isso é que saber morar.
Por falar em saber, acredito que sabe muito bem o que faz quem abre uma loja de manutenção de bicicletas por aqui. Todo mundo tem uma bike!
Legal que esta loja também faz um trabalho solidário.
O título do cartaz fala Sua bicicleta velha para um refugiado. Como a Alemanha está recebendo muitos e muitos refugiados, é uma política do governo daqui, nada mais justo do que a população colaborar.
Nada como terminar o post de hoje com uma mensagem como esta.
Olá Nando, como os anteriores, fotos e comentários muito bons.
Olá, Tia Elisa, que bom ver a senhora viajando comigo. E gostando!
Tudo lindo!!!! Os detalhes das constuções são incríveis em Berlim, tudo é grandioso!
Aproveite bastante !
Bjsssss
Gostei de novo! Já está virando hábito. rsrsrs
Bons hábitos são sempre bem vindos, Bia!