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Nova York, 26 de abril de 2013

Bem perto de minha escola de inglês fica o Correio de Nova York, United States Post Office.

 Como tudo aqui nos Estados Unidos, o prédio é ENORME.

Não deve dar para ler, mas bem no alto das colunas há uma frase que muita orgulha o Correio daqui, “Neither snow nor rain nor heat nor gloom of night stays these couriers from the swift completion of their appointed rounds”. Em uma tradução livre, “Nem a neve, nem a chuva, nem o calor, nem a escuridão da noite afasta estes carteiros da rápida conclusão de suas tarefas”. Forte a frase, não?
 
Subi as escadas…


 … e entrei!

O lugar é tão grande que tem até enfermaria e prisão!

Saindo de lá, bem no meio do caminho, uma cena típica da cidade: as místicas leitoras de mãos.

Na quadra seguinte encontrei o famoso Madison Square Garden.

Aqui acontecem grandes partidas de basquete dos NY Rangers e NY Knicks, além grandes concertos e peças de teatro.

Abaixo do Madison Square Garden está um dos maiores pontos ferroviários da cidade, Penn Station.

 

 Dentro há vários tipos de loja.

 

Aproveitei para comprar algo que todos aqui gostam, um iogurte.

 A quantidade de pessoas nas horas de maior movimento é inacreditável.

Saí da estação e na quadra seguinte (34th St) já estava em uma das maiores lojas de departamento do mundo.

 
A loja de fato é enorme, tem muita coisa.

Como era de se esperar, não tive muita paciência. Ah, se a Cecília estivesse aqui comigo, ela iria ficar horas e horas…

Mas o preço não é lá essas coisas.

Este é o preço de uma camisa, uma camisa bem simples em minha modesta opinião. Bom, é de uma grife famosa, mas e daí?

E olha que a etiqueta diz que o desconto foi de 30%. Imaginem sem o desconto!

 

Não fico muito entusiasmado com este tipo de loja, só entrei lá porque todo mundo que vem a Nova York entra na Macy’s.

O que gosto mesmo é de conhecer lugares, e a loja fica em uma das esquinas mais famosas da cidade.

Na foto acima, um lado da esquina; abaixo, o outro lado.

Olhando para o alto nesta esquina, o famoso Empire State Building. É muito alto!

E nesta mesma esquina está a Harold Square, não menos famosa.

Até tirei foto de uma estátua na praça…

 …mas o que gosto mesmo é da paisagem – e esta praça é muito charmosa.

Estão vendo uma pessoa de turbante lá no fundo da foto? Pois é, em todos os lugares tem gente de toda parte do mundo por aqui. Até tirei um foto com zoom para ver o cidadão com turbante…

Olhem só que bom gosto, aqui na praça não é permitido fumar, só que em vez da tradicional “É proibido fumar”, a placa é mais inteligente.

 
Na outra esquina da praça, a placa na rua mostra o nome.

E do lado de fora da praça há ainda mais mesas na rua.

Bom, chega por hoje, é hora de procurar um metrô. Aqui em Nova York é muito fácil andar de metrô, sempre há uma estação por perto. A minha linha, Q, está indicada bem abaixo da Macy’s.

 
 

 

 Dentro da estação é tudo muito organizado, como diz minha amiga Naisa, “tudo funciona”!

 

Nova York, 25 de abril de 2013

Depois da aula de inglês hoje, e depois de almoçar, resolvi ir à Barnes & Nobles, uma das livrarias mais famosas de New York. Caminhando até o metrô passei por uma rua especializada em flores, acho que 45th ou 46th, entre 5a. e 6a.

Há várias Barnes & Nobles, escolhi uma que fica em Tribeca.

 Eles têm seu próprio tablete, que também está sendo vendido no Brasil pela Cultura, se minha memória não falha.

Ali perto encontrei uma universidade.

Dali resolvi caminhar até a Brooklyn Bridge, no caminho encontrei mais um parque.

 

Ali perto mesmo, outro edifício chamou minha atenção, fica bem ao lado da Brooklyn Bridge, e abriga vários departamentos oficiais – ah, e também uma lojinha.

Do outro lado, achei esta escultura um tanto quanto curiosa.

E também mais uma igreja.

Resolvi então atravessar a Brooklyn Bridge a pé, todo mundo faz isso, principalmente turistas.

A vista é muito bonita.

Dá até para ver a outra ponte famosa ao lado, Manhattan Bridge.

 
 
 
Acho que praticamente não há americano na Brooklyn Bridge, só turista. De americanos a indianos, encontrei de tudo.

 
E aí passei da metade, 10 minutos depois, já com paisagens do Brooklyn.

Depois da caminha, hora de pegar o metrô – Q Line – e voltar para casa.

 Esta casa é tudo aquilo que vemos em alguns filmes americanos. Antiga, sem cercas laterais, tudo aberto, três andares, toda de madeira.

Vou entrar, até amanhã!

Nova York, 24 de abril de 2013

Hoje tirei poucas fotos porque o dia foi cheio de atividades. A manhã começou com minha aula de inglês e terminou com um ótimo almoço com os colegas da minha turma – e de outras. Sabem onde? Em uma rua especializada em Brasil, a Little Brazil.

 

Almoçamos na Emporium Brasil, com todo mundo falando português, o garçom era de Minas. Como bife a cavalo, com ovo frito e tudo. Não aguento mais comer hambúrguer.

Na mesa havia (da esquerda para a direita) uma espanhola, uma argentina, uma brasileira, uma japonesa, um brasileiro, EU e uma italiana. É muito legal ver a italiana falar inglês, ela tem um sotaque forte, típico italiana. Ela não fala por exemplo, strong, mas sim strrrrong.

Voltei para casa, tomei um banho e fui correndo para uma fantástica missa gospel na Abyssinian Baptist Church. Fantástica porque o pessoal canta MUITO, foi um verdadeiro show. Tanto que metade das pessoas presentes foi lá para rezar, a outra metade foi para ver o show. Na minha frente na fila de entrada (tinha fila!) havia francesas (uma não pode entrar porque estava com sandálias) e atrás de mim duas dinamarquesas. Puxei conversa com elas, foi muito legal.

Na saída, no metrô, mais uma típica cena americana, são pessoas fazendo shows no metrô. Esta mocinha no centro do conjunto estava cantando muito bem, fiquei um pouquinho vendo, afinal já era noite. 

Olha aí, Ci, esta é para você. Aqui quando há gatos para adoção eles publicam anúncio no jornal. Eu li no metrô.

 Vamos adotá-lo?

Nova York, 23 de abril de 2013

Hoje o dia já começou bem, passei bem em frente a um dos pontos mais famosos de Nova York.

 Não entrei, minha aula de inglês já estava para começar. Mas eu volto, certamente.

 Olha só o tamanho do edifício, é muito grande.

Bem próximo ao local fica uma das grandes estações de trem da cidade.

 
Depois da aula fui almoçar no restaurante indicado pela grande amiga Naisa Neves. 

 É o Sbarro, uma cantina italiana em formato americano. Você faz o pedido no balcão e leva o prato para a mesa. O spaghetti com almôndegas ao sugo estava muito bom.

 
 
 Da janela do fundo do restaurante dá para ver a estação de metrô. Nova York funciona à base de metrô.

Depois do almoço, fui visitar Chelsea, minha prima Adriana falou que o local é muito bonito. No meio do caminho, ainda bem perto do Sbarro, olha só o que encontrei.

 Pois, o Museu Houdini, com os objetos que ele usava para seus famosos shows de mágica.

 

 

Um pouco mais a frente vi um prédio absurdamente bonito, resolvi entrar, claro! 

Adivinhem só, era um dos maiores bancos de Nova York, na verdade um dos maiores do mundo. No Brasil, eles até compraram o banco do Jorge Paulo Lemman.

Continuando o passeio, vi pela Internet que precisava conhecer o famoso Hotel Chelsea, que entre várias coisas ficou famoso porque lá o Sid matou a Nancy. Vocês viram o filme?

O problema, e isso não estava escrito na Internet, é que o Hotel está fechado para reforma. Então coloquei aqui no blog a foto que encontrei na Internet (rs).

Andando mais um pouco, uma surpresa ligada ao Brasil. Seguindo pela 8a. e virando à direita na 21, encontrei o mural d’Osgemeos. Famosos no Brasil e famosos aqui! 

Andando mais um pouco, chegou ao Meatpacking District. Esta foi uma área ocupada por matadouros e fábricas de processamento e embalagem de carnes, por ali funcionava o Gansevoort Market.

Nos anos 80, o Meatpacking era um antro de clubes de sexo e prostituição de rua (sobretudo travestis). Mas nos anos 90 começou a invasão de butiques de grife, hotéis de luxo e restaurantes difíceis de conseguir reserva. Hoje o lugar tem o comércio de rua mais chique da cidade abaixo da 5a. Avenida com rua 57.

E aqui encontrei um lugar que descreve muito bem Chelsea, o Chelsea Market.

Vejam só, tem de tudo lá.

Foi nesta loja acima que fiz minha única compra, um saco de maçãs.

Tem até livraria lá!

Achei interessante o título de um livro.

O livro, para crianças, sugere que todos usem menos celulares, telefones, televisão, iPads (!) e brinquem mais. Tem meu total apoio!

O mais incrível é que além de frutas, verduras, cestas de vime, docerias, padarias e livros, também têm lojas tipo Shopping Iguatemi.

Eu estava nesta altura na esquina da 14St com a 9 Avenida.

Adivinha só o que encontrei? Mais uma Apple.

Não achei esta tão bonita quanto aquela ao lado do Central Park, embora ela seja toda de vidro.

Um pouco mais para frente já estava na esquina da Hudson com a 14St.

 

 Ali tem mais um parque, Abingdon Square.

A caminhada estava no fim, cheguei às margens do Rio Hudson, bem ao fundo da avenida na minha frente.

 

 O lugar é muito bonito, ali estão alguns dos vários piers de Nova York.

Ao lado dos piers havia um edifício muito instigante, resolvi fotografar, mas não sei do que se trata.

Olhando novamente para os piers, há de tudo por lá: academia, páteo de golf, restaurantes e lojas.

Além de barcos, certamente. Muitos e muitos barcos de cair o queixo.

 

 Os passeios de hoje chegaram ao fim, hora de voltar para casa, responder e-mails e postar as fotos no blog.

Nova York, 19 de abril de 2013

O pessoal aqui não começa muito cedo, o horário de trabalho é a partir das 9h para alguns e das 10h para muitos outros. É por isso que quando saí não havia muita gente na rua.

Esta é a rua em que está minha casa, Argyle Road, 770, no Brooklyn. Uma rua muito calma, dá até para escutar os passarinhos cantando, parece cidade do interior. 

A duas quadras da casa, achei uma … manicure, vejam só – Nail’s Salon:

Baixei um aplicativo com sugestões de passeio por Nova York, o roteiro que escolhi para hoje tinha mais de 20 pontos. Mas primeiro eu precisava ir de metrô até a estação Bryant Park.

O lugar é lindo, tranquilo, com um verde que até ofusca a vista.

O parque não estava em meu roteiro, mas não consegui ir em frente, eu precisa andar um pouco mais por lá. E até descobri porque ele se chama Bryant Park.

O nome é uma homenagem a William Cullen Bryant, a pessoa que tornou possível tal local. (Cullen não é aquela da família dos vampiros?)

Atrás desta estátua há um prédio enorme, ficou altamente curioso, precisava descobrir do que se tratava. Ao contornar o prédio, vejam só o que encontrei.

 É, tem sempre um Banco do Brasil perto de você!

Cheguei à frente do prédio. É de fato uma construção de tirar o fôlego.

O melhor é que este é um dos pontos que estava na lista de pontos de interesse, criei esta lista ainda no Brasil: a Biblioteca Pública de Nova York. Como era de se esperar, o lugar é lindo.

Eu tinha que entrar, queria conhecer tudo lá dentro. Logo na entrada havia um incrível leão montado com legos cinzas, uma obra de paciência e fortitude, como está escrito.

Nem sabia o que era fortitude, fui procurar a tradução, era … fortitude. Então, fui ao dicionário, significa fortaleza, força moral. Ah….

Meu dia era de sorte, o museu oferece dois passeios guiados por dia, o primeiro seria em cinco minutos. Pronto, lá fui eu testar meu inglês, o guia tinha muita história para contar. E muitos lugares para mostrar.

Nova York, 18 de abril de 2013

Nunca gostei de tirar fotos, achava que era melhor ver os lugares do que gastar o tempo fotografando. Hoje a Cecília pediu de novo, “não se esqueça das fotos”. Resolvi então fotografar, descobri que gosto de fotografias, parece que eu penso melhor nos lugares assim.

Então, vamos lá. Eu já havia passeado um pouco por Wall Street sem tirar fotos, foi quando cheguei à Trinity Church que iniciei minha talvez carreira de fotógrafo.


Bom, do lado da igreja tem um cemitério. Estavam todos fotografando, resolvi fotografar também.

É estranho, um cemitério bem ao lado, e sem muros. Cheguei mais perto.

 
E ainda mais perto.


Saí do cemitério, continuei andando, achei OUTRA igreja, Saint Paul’s Chapel. Também com cemitério, e desta vez bem na frente.

Desta vez entrei na igreja.

Fotos e mais fotos das vítimas do atentado de 11 de setembro. Ao me virar para sair da igreja, uma cena ainda mais tocante.

Agora, de arrepiar mesmo é ver a garra, a força dos americanos de dar a volta por cima. As várias cenas da reconstrução das torres gêmeas são ainda mais emocionantes.


Olha só o tamanho deste edifício, foi construído do nada, já está arranhando o céu.

Ninguém é de ferro, eu havia tomado uma vitamina há umas duas horas, já estava com muita fome. Parei em um restaurante chinês, a comida estava muito boa.