Casa Chinesa nas imediações do Palácio de Sanssouci
Depois desta impressionante visita ao Palácio Novo, é melhor passear um pouco no não menos impressionante parque de Sanssouci. Até porque bem aqui perto está o Templo da Amizade, melhor ver do que se trata.
É um pequeno templo redondo construído pelo rei Frederico II em homenagem a sua irmã favorita Markgravine Wilhelmine of Bayreuth. Isso é que é favoritismo.
Continuando o passeio no jardim…
… as tulipas sempre presentes.
Tal como vi em outros lugares em Berlim e em outras cidades, estes grandes jardins palacianos servem também como área de lazer.
O guia impresso que tenho à mão informa que cheguei ao Palácio de Charlottenhof.
Talvez o nome palácio nem seja o mais correto aqui, já que o interior é bem simples. Claro, simples dentro dos padrões imperiais que temos visto até aqui. Não consigo mostrar imagens porque as fotos lá dentro são proibidas.
De qualquer forma, as imagens imperdíveis estão mesmo é ao redor do palácio.
Perto daqui estão os Römischen Bäder, Banhos Romanos.
Aqui o imperador Friedrich Wilhelm IV mostra seu gosto pelo estilo romano de construção.
Mais à frente, a Casa Chinesa. Construída a 700m do Palácio de Sanssouci, foi feita para que Frederico o Grande pudesse apreciar seu belo jardim. Uau!
Bom, finalmente está chegando a hora da visita ao palácio de Sanssouci, o objetivo principal da visita. A expectativa é grande, aqui do lado de fora é tudo muito impressionante.
Vamos entrar!
Sempre é bom fotografar o fotógrafo, será que é para isso que o Frederico colocava espelhos aqui 🙂 ?
Já tive esta sensação em outras visitas, às vezes parece que não estou visitando exatamente um castelo, mas um museu. Até agora estou andando por salas com quadros e mobílias da época. Interessante, mas não a ponto de empolgar.
Claro que dá para aproveitar o palácio e olhar também para o teto, o imóvel quase sempre é mais bonito do que o que está exposto em seu interior. O teto na última foto mostra bem isso.
E por falar no imóvel, agora sim a visita está ficando interessante. Olhem só a próxima sala! Incrível!
Embora eu não negue que alguma mobília da época seja bem bonita, principalmente aquela que o Frederico o Grand usava…
… o que realmente gosto é o castelo em si. Estou errado em gostar do que estou vendo?
Embora este seja o palácio principal, há menos salas abertas para visitação do que aquelas do Novo Palácio em que estive no início da visita de hoje. Ou seja, já vi tudo que havia para ver!
Na verdade, é até bom, porque há vários outros locais aqui que gostaria de conhecer. Por exemplo, como será o moinho que fica ao lado do castelo? Vamos lá!
Vale a pena a visita, até porque o moinho continua produzindo até hoje! Mas, claro, o melhor mesmo é a vista daqui de cima!
É um moinho pequeno, terminei a visita!
Aqui perto fica o Orangerieschloss, Palácio do Laranjal, que a princípio seria interligado a outras grandes construções da região através de uma Via Tiumphalis. O nome da via já indica a grandeza do projeto, teria dois quilômetros de comprimento e foi ideia do rei Frederico Guilherme IV. Não vingou por falta de verba!
Com uma história desta, vale a pena conhecer o castelo.
Esta última escultura é Baco ensinando o Cupido a beber! Companhias…
Embora seja um grande castelo, aqui também apenas algumas poucas salas estão abertas ao público. Então, a visita acabou! E mais uma vez fico entusiasmado com o próximo passo, ou passos (rs), já que terei o restante do dia para conhecer os jardins de Sanssouci. Excelente!
Mesmo em processo de recuperação, o lado externo do castelo dá seu show.
Encontro até um esquema do moinho…
Nossa, este lago mais à frente é uma das mais belas vistas daqui!
Daqui para frente, já começo a andar em direção à saída do Parque de Sanssouci. Foi um dia excelente, recomendo muito o passeio por aqui.
Já consigo ver o lugar por onde entrei.
O Google Maps aponta uma igreja por aqui, Friedenskirche, preciso aproveitar a chance.
A visita impressionou, a calma aqui é muito grande. E o mais incrível é que não encontrei uma única pessoa na igreja, estava tudo totalmente deserta. Mas a igreja funciona normalmente, acabei de pesquisar o site agora e vejo várias atividades. Menos agora (rs)!
Não me canso de admirar a beleza de algumas frondosas árvores por aqui.
E também das construções em Potsdam.
No entanto, algo realmente admirável é o Portão de Brandemburgo de Potsdam, algo que eu não sabia que existia até chegar aqui hoje pela manhã.
Ainda embalado pela boa surpresa do Portão, sou bombardeado por novas surpresas. Sim, a cidade de Potsdam é uma surpresa atrás da outra. Boas surpresas. A cidade é linda, acolhedora, amigável, agradável.
Estou na Brandenburger Strasse.
Com tanta gente assim nas ruas, com o calor – bendito calor – que está fazendo aqui, impossível resistir a um belo sorvete.
E assim, com o sorvete em mãos, vou seguindo o passeio pelas ruas de Potsdam.
O bom de andar pela cidade com calma é descobrir melhores alternativas até para retornar à estação de trem. No início do dia eu havia saído por uma rua bem movimentada, cheia de carros e ônibus. Agora percebo uma entrada especial bem mais perto, repleta de lojas, parece até mesmo um shopping.
Se não bastasse uma entrada muito mais confortável para a estação, a viagem agora está bem mais tranquila, o trem está muito mais vazio.
Dá até para prestar atenção nos detalhes do tipo carregador de celular e notebook, além de mesa de apoio. Tudo isso em um trem! Que conforto!
Falando em conforto, olho pela janela e vejo carros fazendo o mesmo percurso que eu de trem. Mas acredito que eu esteja muito melhor acomodado e – melhor – estou indo mais rápido. O trem é bem mais veloz!
Se não bastasse tudo isso, falo com minha mulher Cecília pelo WhatsApp e recebo uma foto de nossa cachorrinha Victória. Que maravilha!
Para terminar o dia, uma sensação muito inesperada. Depois de um dia inteiro em outra cidade, sinto como se estivesse voltando para casa ao chegar na praça ao lado do apartamento em que estou em Berlim. Quem diria!
Bom, para terminar com chave de ouro, nada como um mapa com os pontos visitados em Potsdam.