Agendei uma visita pela internet, será às 12h, então tenho tempo de ir até o local com calma. E ir com calma significa ir a pé, quando a distância permite. É por isso que neste momento estou caminhando na região do Porto Olímpico.
Nova Icària
Como aqui é bem ao lado do apartamento em que estou hospedado, não é a primeira vez que circulo por estas ruas.
No entanto, estou sempre surpreso, é incrível como Barcelona soube aproveitar as Olimpíadas. O local é tão bem cuidado que parece que os jogos aconteceram na semana passada.
Se não bastasse o cuidado na manutenção, ainda há a criatividade das esculturas, monumentos e edifícios.
Acabei de atravessar a Avinguda del Litoral para chegar à praia Nova Icària, cheia de gente bronzeada mostrando seu valor (rs)…
…e eu, claro!
Não me canso da vista aqui. Foi o primeiro lugar que visitei em Barcelona e a cada vez a sensação é muito boa. Rever as torres gêmeas e a grande escultura do peixe dourado é uma sensação que não tem preço.
La Barceloneta
Para não ficar só na praia, vou entrar nas ruas do bairro de La Barceloneta, sempre uma grande oportunidade de ver as ruas e alamedas aconchegantes do bairro…
…e o Mercado de la Barceloneta.
O mercado em si é tradicional, não há algo de destaque que chama a atenção. O que me surpreende é animosidade que percebo contra os turistas. Olha só a fachada de um dos apartamentos.
Dá para entender o protesto. Até já refleti sobre o assunto em outro post, o problema é que os turistas estão alugando tudo o que há na região, os preços ficando cada vez mais altos, forçando os moradores a irem para locais bem mais distantes. Injusto? Talvez! Por outro lado, o turismo também traz grande retorno financeiro para muita gente. E aí, o que fazer? Bem, esta resposta não tem que ser minha.
Voltando a meu papel de turista, estou apreciando agora o calçadão à beira da praia e bem lá ao fundo o Morro de Montjuïc.
Chegando mais perto do morro, também para ver Colombo apontando o mar.
Palau Generalitat
Pronto, cheguei ao local da visita agendada pela internet, é o Palau Generalitat, sede do governo. Acho que vou gostar bastante, este é um passeio aberto ao público desde que reservado antecipadamente. São poucos grupos no final de semana, cada grupo conta com apenas com 5 ou 6 pessoas. Um privilégio, que bom estar aqui!
Como aqui é uma sede de governo que funciona para valer, a simpática guia que nos acompanha mostra agora o local reservado ao encontro com a imprensa.
Há também um auditório para eventos, vale notar as colunas cortadas bem no centro da foto. Como o prédio antigo, e histórico, foi restaurado para um local de trabalho, algumas colunas foram retiradas para dar espaço às necessárias cadeiras para acomodar o público.
O pátio interno mostra melhor o lado histórico do prédio.
Claro que as gárgulas de sempre estariam por aqui.
Nestes corredores ao redor do pátio dá para apreciar muito bem a riqueza de detalhes góticos.
Se fora os ricos detalhes impressionam, o interior com seus quadros e tapeçarias dão um show e tanto!
Lagartos, salamandras e dragões são sempre muito presentes em Barcelona.
Outra cena sempre muito presente é São Jorge derrotando o dragão.
Olha São Jorge novamente, mas agora em outro aposento do prédio e agora na lateral de uma grande mesa.
Pisos, paredes, pinturas e tapeçarias são lindos, claro que tetos não ficariam atrás. Aliás, este aqui é bonito demais da conta!
O imóvel hoje usado pelo governo já passou por várias adaptações, inclusive junção de prédios. O espaço interno em que estou agora mostra bem isso.
Aliás, mostra também a criatividade dos artistas que aqui trabalharam e o quanto a Catalunya é uma terra especial para todos.
Especial, mais uma vez, São Jorge e o dragão.
Agora que estou organizando as fotos aqui no post, percebo que algo me chamou a atenção e acabei não perguntando o significado para a guia.
Terei que voltar à Barcelona um dia para perguntar (rs).
A guia nos leva para outro pátio interno, daqui é ainda mais fácil ter uma visão da beleza e grandeza do prédio que abriga o Palau de la Generalitat.
O nome é Pati dels Tarongers, o pátio das laranjeiras.
Aqui a referência à São Jorge derrotando o dragão é bem explícita!
Não sei se antigamente as pessoas valorizavam mais a arte, se tinham mais tempo ou se eram até mais ricos culturalmente. O fato é que os trabalhos artísticos daquelas épocas eram incrivelmente lindos, ainda bem que muitos foram preservados.
O grupo que está comigo – olha só como são poucas pessoas, ainda bem que tive o privilégio de participar – não se cansa de apreciar tudo.
Salas de reuniões são bem imponentes.
Em mais uma saída para um dos pátios internos, o campanário vale uma boa foto!
Um dos pontos altos da visita é a sala dourada, local em que se reúne o Conselho Executivo de la Generalitat de Catalunya.
O mural ao fundo, feito em 1990, faz referência às Las cuatro grandes crónicas de Antoni Tàpies.
A mesa e o mural são impressionantes, tanto quanto teto e lustres da sala.
Nem dá vontade sair da sala, mas tenho certeza de que a sequência do passeio vai continuar mostrando sala igualmente belas.
Acho que me enganei, este salão não é igualmente belo, é ainda muito mais belo!
Olha só estas fotos, dá vontade de chorar de emoção.
Ufa! Que visita! Valeu, está na hora de encerrar o passeio!
Achava que saindo eu não iria mais ter oportunidades de fotos, mas o leão no final da escada…
… os grandes arcos nesta galeria interna …
… e até a porta trabalhada na saída fizeram por merecer!
O Palau de la Generalitat está na Plaça de Sant Jaume, cujas belas luminárias também pedem fotos.
Bem, já que estou aqui, vou entrar na rua ao lado, Carrer del Bisbe, e conferir algo que li sobre a Pont del Bisbe. Já estive aqui antes, até publiquei fotos no post de 7 de maio, preciso repetir uma delas para contar o texto que encontrei outro dia.
Pois é, esta é a Pont del Bisbe, liga o Palau de la Generalitat em que estive até agora à Casa dels Canonges. Bem embaixo da ponte há uma caveira com um punhal atravessado.
Li várias coias sobre esta imagem inusitada, desde uma dizendo que se o punhal for retirado, a cidade inteira desmorona até outra afirmando que quem cruza a ponte andando para trás olhando a caveira terá muitos anos de azar. Eu, hein! Ainda bem que estou olhando para frente e nem penso em chegar perto do punhal.
El Raval
Entusiasmado com este banho de história e tradição, tenho mais é que aproveitar intensamente meu dia. Aproveito que estou na região do El Raval e vou seguir um roteiro pelo bairro sugerido pelo Passaporte BCN.
El Raval, explica o Passaporte BCN, é o bairro mais étnico e multicultural de Barcelona. Situado na parte que forma a Ciutat Vella, é um local de contrastes, com muita população imigrante da África e da Ásia. Mais recentemente, o bairro está se tornando um dos lugares da moda em Barcelona.
Já estou gostando, nem bem chego no primeiro ponto sugerido pelo roteiro, as cenas inusitadas…
… e os prédios inesperados vão enfeitando meu caminho.
Estou passeando por locais que não lembram a Barcelona que já vi até agora, por isso este promete ser um roteiro bem diferente. Desde a Carrer de Sant Pau…
…a sensação é de uma surpresa atrás da outra.
Igreja Sant Pau del Camp
O roteiro promete uma das surpresas mais incríveis de Barcelona, uma linda igreja românica bem no coração da cidade. Cheguei agora, é a Igreja Sant Pau del Campo.
Construída em 911, é um dos templos mais antigos de Barcelona.
As várias esculturas nas paredes e fachada merecem toda a atenção.
Rambla del Raval
Andando um pouco mais, chego em uma das avenidas mais jovens da cidade, Rambla del Raval.
Foi criada em 1995, quando a prefeitura de Barcelona derrubou os cortiços que ocupavam a região e abriu um grande espaço no coração de El Raval.
Quem anda por esta calma avenida, pode não se dar conta de quão complicada era antes esta região. Hoje bancos, cafés e restaurantes ajudam a criar um lugar muito agradável para um passeio ao ar livre.
Dá até para ver o Morro do Tibidabo ao fundo.
La Rambla del Raval abriga uma escultura muito interessante de Botero.
As formas arredondadas deste gato, tão típicas de Botero, já estiveram em outros pontos de Barcelona, agora estão aqui na avenida.
Hotel Barceló Raval
Dentre os edifícios novos trazidos pela modernização do bairro, um destaque é o Hotel Barceló Raval .
Felizmente estou seguindo vários roteiros para andar por aqui, uma delas destaca o terraço no último andar do hotel. É público e a vista é fantástica. Neste caso tenho mais é que entrar.
Nossa, só o saguão do hotel já justificaria a entrada.
Mesmo assim, certamente, tenho mais é que subir.
Fantástica a vista! Vamos olhar!
Torre San Sebastian e World Trade Center ao fundo, em primeiro plano um edifício comercial que ainda não descobri o que é
Hotel Arts e Torre Mapfre à direita
Sagrada Família à esquerda e Torre Agbar à direita
Torre de Collserola e Igreja do Sagrado Coração no Morro Tibidabo
Torre de Comunicaciones de Montjuïc e Museu Nacional d’Art de Catalunya
Para completar a sequência de fotos no terraço do hotel, uma foto do … terraço do hotel.
Isso aqui é um paraíso!
Biblioteca de Catalunya e Jardins de Rubió i Lluch
Embora o paraíso seja tentador, continuo o passeio, chego agora no muro externo da Biblioteca de Catalunya.
Como a placa superior indica, aqui antes funcionava a Real Acadèmia de Farmàcia de Catalunya. Não está na placa, mas o prédio já abrigou também o Hospital de la Santa Creu.
Já a placa verde mais abaixo indica os Jardins de Rubió i Lluch, logo após o muro. Vou entrar.
Se estava em um paraíso há pouco na cobertura do Hotel Barceló Raval, entrei em outro rodeado por muitas árvores, principalmente laranjeiras.
O bom é que posso apreciar mais de perto o prédio em que funcionava antes o Hospital de la Santa Creu.
O prédio começou a ser construído em 1401 e e é considerado um excelente exemplo do estilo gótico civil catalão.
Olha aí mais uma prova de que aqui funcionava a Real Acadèmia de Farmàcia.
Já estou no outro extremo do prédio, já me aproximando da saída. E adorando ver mais um trecho deste antigo prédio.
MACBA (Museu d’Art Contemporani de Barcelona) e CCCB (Centro de Cultura Contemporània de Barcelona)
O roteiro do Passaporte BCN que estou seguindo indica alguns museus para ver, é para lá que estou indo. No caminho, sinto que estou entrando em uma região bem diferente e criativa.
Em um verdadeiro choque de contraste, estou agora em frente ao branco do moderno prédio que abriga o MACBA (Muse d’Art Contemporani de Barcelona), com um visual que revolucionou o bairro.
Pelo jeito, a praça em frente é ponto de encontro de skatistas, há vários aqui fazendo suas manobras.
Mesmo que o branco moderno seja o maior destaque do MACBA, bem em frente está incorporado também ao museu o Convent dels Angels.
Não vejo um local de entrada, talvez por hoje ser sábado, mas só a visão aqui fora vale a visita ao local.
De fato, a convivência do antigo e do novo é bem presente neste museu.
Bem ao lado, mais um museu, o CCCB (Centro de Cultura Contemporània de Barcelona).
As obras dos museus extrapolam suas paredes. Literalmente!
Para não ficar só em arte exibida pelos museus, às vezes gosto de fotografar a arte natural dos prédios como este logo após este grafite.
Logo após o grafite um mural. É uma obra de arte atrás da outra, tudo ao ar livre.
Um pouco mais à frente, no cruzamento do Carrer de Ferlandina com o Carrer de Joaquín Costa está a Casa Almirall, um bar modernista fundado em 1860.
O interior do bar ainda exibe elementos da decoração modernista, felizmente preservados até hoje. O balcão é de mármore e em uma das pontas encontra-se uma escultura em ferro da musa da Exposição Universal de Barcelona de 1888.
Livraria visita, vou andar um pouco no Carrer de Joaquín Costa rumo à próxima visita.
Muitas quadras depois, muitas mesmo (rs), estou na Fira Barcelona Montjuïc. Já estive aqui antes, hoje aproveito para apreciar um pouco uma feira de automóveis. Os pavilhões de exposições são enormes, mas esta feira é ainda maior, tanto que parte dos carros está exposta na rua.
Museu Nacional d’Art de Catalunya
Bem próximo está o Museu Nacional d’Art de Catalunya, um dos principais objetivos que preparei para hoje. Também já havia estado aqui, mas do lado de fora, foi quando fiquei impressionado com o lugar. Hoje vou entrar!
Nossa, corresponde completamente às minhas expectativas. Ou ultrapassa!
Tal como sempre acontece comigo, meu interesse em lugares assim é mais no prédio em si do que nas obras expostas. Situado na colina de Montjuïc, a missão do MNAC é preservar e expor quase 1.000 anos de história da arte da Catalunha, uma das mais importantes do mundo.
Embora as obras expostas devam ser muito impressionantes, por enquanto o que mais prende minha atenção é o lugar. Olha aí a colina de Montjuïc.
Eu até queria olhar com mais carinho as obras expostas, mas aí chego a uma salão absurdamente lindo!
Esta é a Sala Oval. Com uma imensa cúpula permitindo a entrada de luz natural, a sala é uma das maiores da Europa. São 1.600 m2 que acomodam até 1.400 pessoas.
Um local assim merece um órgão do mesmo calibre, este aqui tem 34 m de largura e 11 m de altura.
O órgão é tão impressionante quanto os detalhes que o cercam.
Olhar o alto do salão me faz ficar com vontade de subir.
Ah, preciso provar que estou aqui (rs).
Dá vontade de ficar aqui, mas a escada me faz lembrar que há muito mais o que ver.
Chego na Sala de la Cúpula.
Uma placa informativa conta que esta era a sala anterior à Sala do Trono, foi aqui que o rei Alfonso XIII inaugurou a Exposición Internacional de 1929.
Olha só a cúpula!
Olhando a cúpula por outro ângulo.
Tudo aqui merece fotos!
No centro uma obra que Joan Miró e o ceramista Joan Gardy Artigas realizaram em 1978 para a sede da IBM em Barcelona.
As esculturas expostas são originais e fazem parte da coleção de arte moderna.
O prédio é impressionante, a vista a partir dele também! Estou no agora restaurante, a antiga Sala do Trono.
Voltando mais uma vez para a Sala de la Cúpula…
… e indo – finalmente – visitar as obras expostas.
Primeiro, duas que têm Gaudí envolvido.
Depois uma impressionante escultura de bronze, gostei muito porque de frente parece um retrato e de lado é perfeitamente possível ver o relevo e as feições do rosto representado.
Outro dia ouvi uma guia de museu comentar que a beleza de uma obra pode ser definida pela reação de quem a observa. Então, este é o meu critério para fotografar algo e mostrar no blog. Esta ninfa alada, por exemplo, gostei muito!
Assim como este vitral de 1911.
Ou ainda estes impressionantes esqueletos em uma festa.
As expressões muito realistas de horror e sofrimento nesta pintura de evacuação.
Uma figura intrigante no quadro El Bulista.
O derrotista.
E, o auge, uma mulher com chapéu de Picasso.
Para terminar, e para não perder o hábito, uma porta representando a anunciação.
Museu visitado, chega o momento de ver seu ponto mais alto, o terraço. Reabilitado no final de 2013, aqui é possível ver não só o prédio …
… como – e principalmente – algumas das mais belas vistas de Barcelona.
Sei que já mostrei algumas vezes – várias vezes – estes locais aqui no blog. Mas cada oportunidade de ver e rever os belos pontos de Barcelona – e ainda do alto – merece ser aproveitada. Afinal, dá gosto identificar na foto anterior – da esquerda para a direita – o Parque Tibidabo, a Sagrada Família e a Torre Agbar.
Assim, com toda a paciência de quem acompanha estes posts diários, vamos a uma nova rodada dos mais belos pontos de Barcelona, agora sob o ponto de vista do Museu Nacional d’Art de Catalunya.
Visão ampliada da Sagrada Família
Linda foto com Torres Venecianes em primeiro plano, Fonte Mágica na sequência, pavilhões da Fira Barcelona, centro comercial Arenas de Barcelona e ao fundo o Tibidabo com a Torre Collserola e o Templo Expiatorio del Sagrado Corazón.
Mesma foto anterior, mas agora com enquadramento mais amplo incluindo as cascatas que começam no Museu Nacional d’Art de Catalunya.
Visão ampliada da Torre Collserola e o Templo Expiatorio del Sagrado Corazón.
É por estas e por outras que as pessoas passam muito tempo por aqui apreciando…
… essa visão privilegiada de Barcelona.
Já que o pessoal está aproveitando a paisagem, vou continuar aproveitando também.
Morro Montjuïc e Estádio Olímpico
Morro Montjuïc em visão ampliada
Estádio Olímpico e Torre de Comunicações em visão ampliada
Colunas em frente ao Estádio Olímpico
É tudo tão bonito que não consigo escolher o melhor ângulo para fotos. Vou tentar!
Toda esta visão do Estádio Olímpico dá uma grande vontade de fazer duas coisas. Primeiro, a famosa foto.
Depois, a vontade é de passear por lá novamente, até porque quando fui outro dia o Parque Olímpico estava fechado. Então, é para lá que vou!
Parque Olímpico
O caminho é um paraíso, a região conta com vários parques. Eu estou achando muito bom…
… e certamente não sou só eu!
Por todo o cuidado que tenho visto em Barcelona com lugares relacionados às olimpíadas, eu esperava um Parque Olímpico muito bonito. Mas é muito mais do que isso, faltam palavras para descrever. É emocionante!
Olha só a bela deste corredor de colunas, a Torre de Comunicação de um lado e o Estádio Olímpico bem lá na outra ponta. É lindo demais!
No lago com cascatas…
… paredes apresentam inscrições falando da união dos povos…
… e até o Winston Churchill marcando presença.
Talvez a foto seguinte não transmita a beleza do local, mas estas cascatas com as várias torres olímpicas e a Torre de Comunicação passam uma sensação de modernidade, de competência e de muita beleza.
Aliás, beleza mesmo é o caminho até o Estádio Olímpico. É muito impressionante!
Depois desta foto, definitiva, vou relaxar e aproveitar o lugar.
A foto anterior e a próxima mostram o Palau Sant Jordi, o ginásio de esportes olímpicos.
E aqui uma foto mostrando o ponto em que eu estava há pouco, quando tirei uma das primeiras fotos do Parque Olímpico.
Aquela foto mostrando o corredor até a chegada ao Estádio Olímpico ficou tão boa que vou fazer mais uma, agora mais perto.
Vou me aproximando…
… e vem aquela vontade de mais uma selfie.
Chegando ao fim do passeio por aqui, uma foto mais abrangente de um lado…
… e do outro.
Fonte Mágica
O passeio no Parque Olímpico foi extremamente gratificante, imperdível, e ainda me dá a chance de ficar na região até 20h, quando começa o show das águas na Fonte Mágica. Para isso preciso voltar ao Museu Nacional d’Art de Catalunya, agora por um outro lado. Um lindo lado, diga-se de passagem.
Já contornei o museu e estou indo em direção às escadarias que ficam bem na frente quando vejo esta senhora colocando umas fitas vermelhas e vários sapatos e chinelos.
Fico curioso e chego perto para perguntar. São pertences dos refugiados que perderam suas vidas na tentativa de chegar à Espanha via Mediterrrâneo. Que triste! E que bom ver pessoas tentando fazer alguma coisa para chamar a atenção para o fato.
Eu a elogio e continuo andando.
Ainda falta um bom tempo para começar o show das águas, mas as pessoas já vão se acomodando nas escadarias.
Há um grupo fazendo um show particular enquanto isso, mas quando chego perto para ver…
… eles estão indo embora rapidamente. A polícia está chegando, shows assim não são permitidos.
Como ainda falta um bom tempo para as águas começarem a rolar por aqui, vou andar um pouco. Primeiro, aproveito para voltar à CaixaForum e ver um show ao vivo no espaço bem em frente.
Depois, como estou com fome, vou caminhar até o centro comercial Arenas de Barcelona e comer algo. No caminho, algo que faria muito sucesso em São Paulo, uma cafeteria canina.
Está fechada, mas imagino que seja um petshop com uma cafeteria. É uma ótima ideia!
Dá para sentir a agitação no ar, as pessoas chegam aos montes para o show das águas. Está até difícil andar, já que vou no sentido contrário rumo ao Arenas de Barcelona, que aparece bem lá no fundo da próxima foto.
Com tanta gente chegando para o show, era esperado que os restaurantes e bares no Arenas estivessem lotados.
A solução é comprar um sanduíche no supermercado e comer caminhando de volta. Melhor, assim chego com calma.
E calma é algo muito necessário aqui, tem muita gente.
O show vai começar!
Valeu a espera. E agora entendo a euforia da multidão!
Talvez eu vá exagerar mostrando muitas fotos agora, mas é o jeito que achei para tentar transmitir a beleza do espetáculo!
Ufa!
O que ajuda muito a criar o clima para este show de luzes e água é a noite chegando, com as luzes acesas. Vejam só o Morro Tibidabo atrás das Torres Venecianes.
Lindo!
Já que levantei para ver a região, sou subir as escadarias em frente ao museu e ver o espetáculo mais de longe.
Até mesmo a subida rumo ao museu é um show, olha a cascata!
Que visão!
Graças às luzes, dá para identificar até a Torre Agbar bem distante.
Interessante é que o show já acabou, foram 60 minutos de pura beleza e movimento, mas o lugar aqui continua lindo!
Bem, agora só mesmo indo para casa. Estou eufórico e esgotado (rs), é muita beleza para um dia só.
Para terminar o dia com chave de ouro, a Torre Agbar, a poucas quadras da casa em que estou, parece me esperar!
Até o próximo post!
Oi Nando, você fez ai uma obra de arte. Muito bom, vou rever várias vezes. fico feliz por ter tido a oportunidade de ver in loco a fonte em ação. É muito emocionante, como tudo
o que você apresentou.
Um abraço, tia Elisa.
Tia Elisa, mais uma vez o emocionado fui eu. Saber que a senhora está gostando tanto assim das fotos diárias de Barcelona só me motivam a continuar mostrando tudo aqui. Que bom! Muito, muito obrigado!