Harbour Bridge e Opera House
O dia promete muito sol, vou aproveitar para atravessar a Sydney Harbour Bridge a pé. E quem sabe ver a tão aguardada Sydney Opera House.
Sei que esta travessia nem é tão demorada, sei também que hoje é dia da The Rocks Friday Foodie Market, sei ainda – tudo está dando certo – que The Rocks fica no caminho para a ponte.
Então, vou passear com calma no bairro e depois ver a ponte.
The Rocks
O trem para na Circular Quay, uma das mais movimentadas e turísticas de Sydney. E dentro dela mesma, já vejo dois dos principais pontos que previ para hoje: à esquerda na foto seguinte, Sydney Harbour Bridge; à direita, Sydney Opera House.
Embora seja tentador ficar apreciando a paisagem daqui mesmo, melhor sair da estação.
Ninguém mandou sair, agora já fico interessado no prédio em frente.
É o Museum of Contemporary Art Australia. Está havendo uma mostra de artes aqui, ótima oportunidade para visita. Mas não hoje, já tenho prioridades definidas, vou guardar para alguns dias de chuva previstos para a próxima semana.
Andando, a expectativa vai aumentando.
De novo, preciso conter minha vontade de ir à Harbour Bridge, ainda é cedo e quero mais é conhecer o famoso The Rocks. Encontro no celular uma página na internet, http://m.sydney.com.au/the-rocks-self-guided-walking-tour.htm, que vai me ajudar muito. O primeiro ponto sugerido, apenas uma quadra à frente, é o The Russell Hotel.
Construído em 1887, era um hospital, hoje funciona como um hotel boutique – nas palavras deste site que estou seguindo.
Na sequência, The Fortune of War, o bar mais velho de Sydney.
Foi construído em 1828 por Samuel Terry que – olha a ironia – chegou ao paí preso e depois se tornou conhecido por suas habilidades com plantas medicinais.
Estrategicamente construída ao redor do bar estava a delegacia de polícia.
Funcionou até 1974.
Uma passagem ao lado leva ao Surgeons Court, local em que a primeira frota chegada na Austrália construiu um hospital.
Hoje este corredor leva a um conjunto de ruelas com muitos cafés e boutiques.
A ruela principal é conhecida hoje como Nurses Walk, nome dado em homenagem às enfermeiras que trabalhavam no hospital aqui no final do século XVIII e início do XIX.
A ruela termina no Suez Canal, uma passagem bem estreita e antigamente ponto de encontro de gangsters e prostitutas.
O final do canal dá na Harrington St. Viro à direita e estou na esquina com a Argyle St, o coração do The Rocks.
Embora os prédios antigos sejam de uma beleza grande, o que mais chama os turistas aqui é a rua que começa bem nesta esquina, a Playfair St.
Hoje, 6a. feira, é dia da The Rocks Friday Foodie Market. Daqui a pouco andarei pela rua. Por agora, o site que estou seguindo sugere que eu ande mais uma quadra pela própria Argyle St até a esquina com a George St.
Eu vou! Em um canto a delegacia de polícia…
… e em frente a Sydney Tower Eye, local em que passei ontem.
Volto à Playfair St, mas a feira de comidas não chama minha atenção. Tem até carne de canguru, algo que não tenho a menor vontade de provar.
Prefiro olhar com mais calma a região.
Estou cada vez mais perto da Sydney Harbour Bridge. Dou mais uma olhada na Playfair St e suas casinhas que viraram lojas…
… chego até uma transversal, a Atherden St, que tem apenas 28 metros de comprimento e termina em um paredão de pedras.
Dou meia volta e chego novamente na Argyle St. Andando no sentido oposto ao que já estive, encontro o Argyle Cut, um túnel encravado no meio das pedras que explicam o nome The Rocks.
O túnel é impressionante. Leio que os trabalhos começaram em 1843 na mão, eram os próprios trabalhadores que quebravam na marra as pedras. Não funcionou, claro, as obras foram interrompidas e retomadas apenas em 1859 já com o uso de explosivos.
Passar sob o túnel é uma experiência e tanto, dado seu gigantismo.
Sydney Observatory
Seguindo uns 70 metros, chego ao acesso ao Sydney Observatory, um local alto que promete ângulos imperdíveis da ponte e tudo o que a cerca. Ah, não tenho dúvida, preciso ir lá.
Nossa, como valeu a pena vir ao Observatory e observar tudo isso!
Não há palavras para expressar a sensação de admirar tão belas paisagens à sombra de grandes árvores.
Faltam palavras, então mostro a emoção!
Sydney Harbour Bridge
Bom, é chegado o momento de atravessar a Harbour Bridge. Há uma passagem para pedestres ao lado da ponte. Vamos lá!
Nossa, que vista privilegiada da Sydney Opera House.
Chego a um dos quatro pilares maiores da ponte. Aqui há um observatório, estou achando meio caro – 15 dólares australianos – mas é impossível resistir. Vou subir!
A vista é ótima! E não só pela Harbour Bridge …
… mas principalmente pela baía de Sydney.
Ufa! Valeu! Vou descer!
A Harbour Bridge merece ser apreciada lá do alto e também aqui embaixo.
Claro, não poderiam faltar os cadeados dos namorados.
Estou chegando ao outro lado, até vale uma foto mostrando o que já andei.
Mesmo no nível da ponte, ainda estou em um ponto bem alto.
Dá até para apreciar os locais em que vivem algumas pessoas aqui. Que nível!
Para um passeio completo – já vi a ponte bem do alto e no nível dos carros que passam – agora falta a parte de baixo. Sim, claro! Vamos aos jardins embaixo da ponte.
Não valeu mesmo vir até aqui? Vamos continuar!
Quanto mais eu ando, mais tenho vontade de andar!
Preciso registrar meu estado de espírito!
Passo ao lado do cais em que chegam as balsas de transporte público. Não havia pensado nisso para hoje, mas é uma boa ideia voltar de balsa. E o melhor é que posso usar o cartão de transporte público. Até abro o aplicativo para consultar meu saldo.
Que facilidade, não é mesmo?
Luna Park
Embaixo da ponte há todo uma nova paisagem a apreciar, desde os edifícios residenciais bem diferentes do que vi até agora…
… passando por uma piscina pública enorme …
… e chegando a um parque de diversões bem conhecido por aqui, o Luna Park.
A entrada é muito chamativa, só me resta … entrar!
Tudo muito animado, inclusive com atores fazendo shows junto aos visitantes.
Não vou experimentar os brinquedos (rs), prefiro continuar minha caminhada.
Harbour Bridge
Pode não parecer, mas adivinha o que quero mostrar na próxima foto?
Não é a ponte, mas a cerca que separa a calçada e a água. Com 500 metros de extensão, está passando por um exaustivo trabalho de recuperação – há muitos pontos de ferrugem – término previso para julho de 2018. Nada como um país sério!
Agora sim, vamos caminhar literalmente para baixo da ponte.
Ver a Opera House de um outro ângulo é um privilégio!
Em um lugar tão bonito assim, claro que haveria os famosos casamentos.
Lá em cima da ponte, mostrei um conjunto de edifícios que achei de um ótimo nível. Agora estou bem mais perto deles.
Bom, vou me afastar…
… e continuar andando ao longo da orla.
Olha só, uma bicicleta pública com um sistema diferente do nosso no Brasil. Aqui não há estações fixas, as pessoas simplesmente deixam as bicicletas paradas no caminho. Quem quiser usar, precisa destravá-las pelo aplicativo.
Li há algum tempo que um sistema semelhante será implementado em nosso país, vamos aguardar.
Os novos ângulos de visão da Harbour Bridge estão justificando a caminhada por aqui.
McMahons Point
Leio em meu celular que há um ponto muito procurado por aqui para ver a ponte, é o McMahons Point. Preciso sair da orla e contornar algumas quadras para chegar lá.
Bom, assim vejo outros estilos de moradia em Sydney.
Cheguei ao McMahons Point. De fato, é um outro ângulo, uma nova sensação!
Que diferente, há uma espécie de caravela passando debaixo da ponte e vindo para cá.
Transporte público marítimo de Sydney
Comentei há pouco sobre minha vontade de voltar de balsa. Pois é, estou justamente em um dos cais públicos, o nome é o mesmo do local de observação da ponte: McMahons Point.
Vamos esperar a próxima balsa. Enquanto isso, é aproveitar o tempo e apreciar a região.
Chegou a balsa.
Puxa, a viagem promete novos ângulos, privilegiados ângulos.
E que ângulos!
Está entardecendo, as fotos ficam ainda mais bonitas.
Que máximo, estou passando agora ao lado da Sydney Opera House.
Fico dividido entre olhar uma coisa e outra.
Bem, o passeio de hoje está chegando ao fim. As águas da balsa mostram o que vai ficando para trás…
Na saída do caís, quando eu pensava que nada mais iria acontecer, vejo um prédio absurdamente bonito. O que é isso?
É a Customs House. Espero em algum momento conseguir pesquisar – e visitar – este prédio imponente.
Já estou na estação Circular Quay esperando o trem para voltar à casa em que estou.
É tudo muito organizado, o painel informa que o trem chega em um minuto.
Dá tempo de uma último aceno aos pontos de hoje!
Belas fotos! Estou encantada com Sidney!Abr
Oi, prima. Que bom, gosto muito quando você acompanha minhas fotos. Amanhã tem mai!
Nossa que passeio bonito!!
Lugares muito lindos e as fotos muito bonitas!
E vamos continuar…
Bjssssssss
Muito lindo! Esse contraste entre o moderno e o antigo é muito bonito. Belas fotos. bj
Bia, se há algo que sempre chama minha atenção é este contraste. E melhor ainda, como o velho e o novo convivem nos dias de hoje.