Kensington Palace

Não dá para conhecer Londres sem passar pela icônica London Eye. Acessei o site oficial e encontrei uma  promoção.

Eu queria mesmo ver também o museu de cera da Madame Tussauds, claro que aproveitei. Praticamente cinco libras a menos, o que em Londres é bem significativo. Comprei ontem, sábado, e estou indo hoje, domingo.

No ônibus encontrei duas mães, cada um com seus filhos. A menina colocou o pé no banco, a mãe falou:

– Don’t do that, it’s wrong. Seja uma boa mocinha!

Pronto, era brasileira! Quase não estou conversando com brasileiros aqui. São muitos, eu quero mesmo é praticar meu inglês. Mas era cedo ainda, não resisti. Esperei uns minutos e perguntei:

– May I ask a question, please?

As pessoas aqui não gostam de conversar, preferem não ser incomodadas em ônibus e metrô. Meu professor de inglês daqui diz que é por esta individualidade que muitos preferem uma cidade grande.

Mas ela concordou e emendei a proxima pergunta – em português:

– Você é brasileira?

Pronto, a conversa rolou solta durante quase meia-hora. Foi muito bom. Descobri que ela vive em Londres há 7 anos, adora o sistema de transporte público aqui e disse que o custo de vida é mais baixo quando comparado ao Brasil. Aproveitei e elogiei o sotaque britânico dela, já que antes fiquei prestando atenção na conversa com a amiga londrina.

Ela se surpreendeu, achou que precisava melhorar muito, mas que as pessoas daqui também a elogiavam. Ela tentou me ajudar indicando lugares para visitar, só que eu já havia visitado quase tudo que ela falou, com exceção do estádio olímpico. Preciso ir lá!

Ela desceu alguns pontos antes do meu, escutei a amiga comentando algo como “Nossa, quanta coisa ele já viu, não?”. Que bom, estou no caminho certo. Enquanto isso, a filha dela acenava lá fora do ônibus.

Foi um bom começo de manhã! A London Eye apareceu pouco tempo depois.

É uma sensação boa, mais uma vez o coração bate forte.

Como tem gente por aqui!

Claro, a roda gigante é gigante. Não há aquelas cadeirinhas que estamos acostumados, é uma bela de uma cabine fechada com ar condicionado.

A London Eye fica na outra margem do Tâmisa em relação ao Big Ben, por isso ele já começa dominando as imagens vistas até agora.

Vamos subir!

Todo mundo fica apontando os lugares conhecidos: a House of Parliament, Tower of London, o Tâmisa… nas fotos acima.

E eu fico prestando atenção também nos prédios altos que têm sido minhas referências nas caminhadas: Stratta e aquele aglomerado que inclui o The Gherkin.

A subida continua.

  

O The Shard, que ontem parecia enorme, hoje está aparentemente menor. É só ilusão, porque a London Eye tem 120m e o The Shard 310m. Descobri estes números na Wikipedia, olha só que interessante a ilustração.

Se tivesse que escolher uma ordem de visitação, eu iria primeira à London Eye e depois ao The Shard, que tem uma vista mais impressionante e mais abrangente. Mas a London Eye é a London Eye, também é imperdível!

Os turistas vibram!

Esta ponte cheia de gente é a Westminster Bridge, bem ao lado da London Eye.

A movimentação de barcos é intensa o tempo todo no Tâmisa.

O Big Ben merece mais fotos, de longe e com zoom. Já passa do meio-dia!

O passeio chega ao fim, estamos quase no nível do chão novamente.

Valeu! Recomendo muito a experiência!

O domingo está ensolarado, um ótimo dia então para conhecer o Hyde Park. Não fica muito longe daqui, uns 30 minutos de caminhada. Vamos lá, andando e apreciando tudo o que aparece no caminho!

 
A diversidade de raças em Londres é algo fora do comum, aqui encontra-se de tudo. Não sei exatamente de qual país são estes de turbante na foto abaixo, sei apenas que turbante aqui não chama a atenção, está em muitos lugares.

 
De fato, nada aqui chama a atenção, já que tudo é diferente. Olha o casal de japoneses recém-casado! Vieram tirar fotos do casamento aqui.

Meu professor de inglês está certo, Londres é o lugar em que a individualidade prevalece. Ninguém vai estranhar algo diferente que você fizer.

Vamos andando, é tudo muito bonito. Ainda no lado sul do Tâmisa – preciso atravessar a ponte para ir ao parque – vejo o Archbishop’s Park.

Agora sim, para ir ao Hyde Park, que fica no lado norte do Tâmisa, preciso atravessar a Westminster Bridge.

 

Não resisto a olhar para trás!

Vamos andando! Eu e todos: a pé, de carro e de bicicleta!

A travessia é muito interessante. Dá para ver a London Eye que deixei para trás e mais uma família japonesa que veio ser fotografada por aqui.

A caminhada rumo ao Hyde Park acontece nas imediações do Buckinghan Palace, há muito o que ver – ou rever – por aqui.

Ou ouvir! Vejam o Big Ben, está marcando exatamente 12h45. Hora em que o sino toca!

Que bom, consegui até escutar o Big Ben, além de vê-lo.

Emoção completa!

As atrações aparecem uma atrás da outra. Este é o St. James’s Park.

Aqui o The Guards Museum, uma construção enorme e uma área ao redor ainda maior!

Victoria Memorial, aquela estátua que fica bem em frente ao Buckingham Palace.

London Eye, soberana lá atrás.

Claro, o Buckingham Palace propriamente dito.

As casas bonitas de sempre.

Finalmente, o Hyde Park.

Olhei o Google Maps para ter uma noção, o parque é enorme. Provavelmente não conseguirei ver tudo hoje.

A visita começou bem. Sentei em um banco para descansar e comer uma bolachinha, quando sorrateiramente um esquilo se aproximou.

  

Algumas pessoas se aproximaram, o esquilo fugiu. Melhor levantar deste banco e continuar andando.

Não ia dar certo, o parque é muito grande. Impressiona pensar que tudo isso era campo de caça do Henry VIII.

Eu gosto de andar, mas também queria conhecer o parque inteiro. Lembrei de uma sugestão de minha amiga Naisa Neves, ela recomendou que eu andasse de bicicleta por aqui.

Lembrei também que aqui em Londres também há bicicletas iguais às do Itaú e Bradesco em São Paulo, são as do Barclays Bank. Eu sabia disso já no Brasil, havia até gravado o endereço da página como favorita em meu celular.

Que máximo! Vi pela internet no celular um mapa mostrando minha posição atual – o ponto azul maior – e os locais mais próximos com bicicletas – há três pontos azuis menores no mapa, todos pertos de mim. Tecnologia realmente ajuda!

O processo é simples. Na estação de bicicletas há um monitor, você escolhe Hire a cycle, insere seu cartão de crédito, é cobrada uma taxa, um recibo é impresso com um código. Você vai até as bicicletas, escolhe uma, digita o código em um terminal ao lado e pega a bicicleta. Simples assim! Depois é só devolver em cada outra estação existente na cidade. E há muitas!

O valor é alto para este aluguel? É quase igual ao sistema do Itaú e Bradesco, você só paga se usar muito tempo, até meia-hora é gratuito. A única diferença aqui é que você paga uma taxa diária, semanal ou anual para ter o direito de usar o sistema. Assim:

Ou seja, se você usar só meia-hora em um dia, paga a taxa diária de 2 libras. Se usar até 1h, terá que pagar mas 1 libra, e assim por diante conforme a tabela.

Eu usei o sistema!

Foi quase 1h30min, gastei 6 libras. Nada mal para quem estava com muita vontade de andar de bicicleta em Londres.

– Olha aí, Nélson, hoje é domingo. Eu andei de bicicleta, e você?

O primeiro lugar que fiz questão de conhecer no parque foi o Speaker’s Corner, em que a pessoas fazem discursos os mais variados possíveis. Os dois primeiros que vi não estavam fazendo muito sucesso, mas o último era o “Silvio Santos” do parque.

Prestei atenção aos assuntos, todos ligados a temas religiosos.

Vamos continuar o passeio de bicicleta.

Precisei prestar muita atenção para não errar a mão, já que aqui todo mundo anda “ao contrário” do que estamos acostumados.

Há muitas fontes e áreas verdes no parque.

O que mais chamou minha atenção até aqui foi o The Rose Garden,

Nem preciso dizer porque gostei, não é? E olha só o cuidado, as rosas têm placas indicativas.

Próxima parada é o The Serpentine, lago bem no meio do parque.

Eu já havia dado uma volta completa pelo parque quando vi algo que mexeu muito comigo. Não aguentei, parei para conversar.

Esta é a Jackie, a que mais me lembrou a Victória até agora. Lembrou inclusive na hora da foto, ela virou para o outro lado. A dona falou que a cachorrinha não gosta de fotos, tal como a Victória.

Eu já havia circulado ao redor do parque inteiro, mas havia ainda uma pista central para conhecer. Foi bom, vi um coreto – bom, coreto é o nome que usamos lá em Franca, aqui é bandstand – e pessoas fazendo manobras com patins. Esta mocinha na foto à direita abaixo sabe mesmo o que está fazendo!

Último ponto do Hyde Park, o Serpentine Bar & Kitchen.

Ao lado do Hyde Park há um outro parque igualmente famoso, o Kensington Gardens. Lá as bicicletas são permitidos apenas em um único ponto, entreguei então a minha no ponto mais próximo.

Vamos ver este novo parque. Logo de início uma obra de arte moderna, uma estrutura um tanto quanto rústica. A ideia, diz uma placa na entrada, é expor neste ponto do parque obras que resistam ao passar do tempo, dando uma sensação de eternidade. Pois é…

O parque é bem mais tranquilo do que o Hyde Park.

A tranquilidade só diminui no Round Pond, um lago no meio do parque.

Logo depois do lago, aparece o Kensington Palace. Mais um daqueles palácios impressionantes de Londres.

Impressionantes também são os jardins ao redor.

Esta aí abaixo é apenas a parte lateral do Kensington Palace.

E do outro lado o que parece um outro palácio no meio de belas árvores é um … restaurante!

Continuando a caminhada, o Trip Advisor informa que um pouco à frente aparece o Diana Princess of Wales Memorial Playground. Nada mais é do que um parque para crianças, o detalhe é que existem um destes em mais outros três parques reais, tudo feito em homenagem à Princesa Diana.

Além do relógio inspirado acima, Time Flies, vi também a Elfin Oak. É uma escultura feita em 1930 no tronco de uma árvore de carvalho, tem miniaturas de elfos, fadas e animais. Que habilidade manual teve o artista, Ivor Innes.

Chega de passeios por hoje. Vou passar no supermercado, o Sainsbury, comprar algo para leva para casa e comer. Preciso descansar!