Out, 04 (16/27) – Borough Market, Tate Modern e Londres em perspectiva, no alto do The Shard

2014-10-04 060 (640x480)The Shard e Southwark Cathedral

Ontem eu já havia me sentido mais independente do Google Maps quando resolvi pegar um ônibus diferente do sugerido. Hoje fiquei ainda mais confiante, discordei novamente do aplicativo.

Estava voltando da lavanderia seguindo o caminho tracejado mostrado na figura abaixo, aí vi um atalho e pensei que provavelmente seria uma boa alternativa. Eu sou o pontinho azul na figura, olha só como cheguei mais rápido em minha casa, o pontinho vermelho. Havia uma passagem estreita para pedestres não mostrada no mapa.

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É o que sempre falo em minhas aulas, a tecnologia é muito boa e deve ser aproveitada ao máximo. Porém, nada melhor do que o nosso velho bom senso.

Já em casa, e ainda sem saber o que fazer no dia, consultei a previsão do tempo em um aplicativo novo, BBC Weather: sol pela manhã, chuva das 12h às 15h e sol novamente depois até o fim do dia. É, previsão do tempo em Londres é assim, até a hora é marcada.

Com chuva prevista, resolvi fazer um passeio em local fechado, o tão falado Tate Modern. Lá fui eu.

No caminho, no trem, pesquisei o mapa e vi que passaria ao lado do Borough Market, uma das feiras mais famosas de Londres. No sábado então, o dia mais frequentado e badalado. É uma boa ideia mudar um pouco o caminho, o museu ficaria aberto até 20h.

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Muita gente e muita coisa para ver, comprar e comer são as atividades principais por aqui. Talvez este tenha sido o local mais cheio de gente que já vi até agora. Só não entendo porque muitos lugares tinham filas tão grandes, afinal é só cachorro-quente e hambúrguer.

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Só se for muito gostoso! Mas ficar um tempão nesta fila? Nem pensar! Vamos em frente.

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Para quem gosta de queijos, há uma infinidade de opções. Há muitas frutas também, embora eu não tenha encontrado limão galego (há outros tipos) nem mamão. Minto, vi mamão na barraca de sucos abaixo, mas não era para vender e sim usar nos sucos.

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Ah, por falar em sucos, o pessoal aqui lembra do Brasil o tempo todo: nos restaurantes, nas lojas, até vi bandeira do Brasil outro dia em um barco.

Olha a barraca de sucos aí embaixo com um sabor “brazilian”: manga, maçã e pepino. Pepino? É, sei lá que suco é esse. Até fui conferir no dicionário se a tradução de “cucumber” é mesmo pepino, o Google Tradutor confirmou.

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Ah, faltou mostrar o que comi.

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O nome é bratwurst, um sanduíche de linguiça grelhada, ketchup, mostarda e sauerkraut. Perguntei para a alemã que o vendeu o que era, ela explicou mas eu não entendi. Se bem que a resposta estava meio óbvia, pensei depois conversando com minha esposa Cecília: é o famoso chucrute, ou repolho em conserva.

Hora de sair da feira, vamos ao museu. O caminho à beira do Tâmisa fica em Bankside, uma região no borough de Southwark – mais um para a coleção dos visitados. À frente vejo a Blackfriars Bridge e atrás a Southwark Bridge.

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Chego ao Tate Modern, um museu mais modernoso do que os outros que vi até agora.

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Na porta, como em um muitos lugares aqui, uma estátua humana.

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A entrada no museu é monumental, já mostra que as pretensões não são poucas.

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Dentro há muita gente, a escada lembra até as estações entupidas do metrô.

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Enquanto subia para o primeiro andar, pesquisei – e achei – aplicativos do tipo áudio-guia. Assim, ao chegar na frente de uma obra sem entender muito bom o significado, é só colocar o fone de ouvido e escutar a explicação.

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Embora modernoso, o Tate Modern ainda não aproveita tanto a tecnologia como o Guggenheim em Nova York – pronto, agora fiquei metido a besta! É que lá praticamente todas as obras têm explicações gravadas, aqui encontrei algumas poucas. Quase nem usei os aplicativos disponíveis.

Também confesso que foi o museu que menos gostei. Já comentei em outro post que não sou muito fã de museus, mas fico bastante interessado nos imóveis em que eles estão instalados, quase sempre muito interessantes. O Tate é “peladão”, a importância está toda nas obras. Resultado, quase nada despertou minha atenção.

Bem, a não ser algumas poucas obras bem diferentes …

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… a vista do Tâmisa e suas margens nas janelas perto da cafeteria …

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… e a imensidão das instalações.

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Bem, hora de sair.

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Há novas paisagens para ver lá fora.

Os edifícios altos sempre chamam minha atenção, não só porque são bonitos, mas principalmente porque servem como referência do lugar em que estou. No lado norte do Tâmisa, um número maior deles – é aí que fica o The Gherkin, aquele grande em forma de pepino.

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No lado sul o The Shard, o edifício mais alto de toda a Europa.

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Lá dentro do museu havia visto a Millenium Bridge, precisava ter o gostinho de caminhar por ela.

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É uma ponte suspensa, fabricada em aço, une Bankside à City de Londres. Mais exatamente, no outro lado está a St. Paul’s Cathedral. A exemplo da London Eye, a Millenium Bridge demorou para ser aceita em Londres, com seu visual futurista e custo elevado.

Bem no meio dela, uma nova perspectiva: no lado leste, os edifícios altos…

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…no lado oeste, a Southwark Bridge.

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Voltando por onde entrei na ponte, nova oportunidade para ver o Tate Modern e dos muitos e muitos turistas andando às margens do Tâmisa.

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Mesmo com a chuva que cai intermitentemente desde o meio-dia, mesmo ainda chovendo um pouco, sempre há gente nas ruas.

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Já que todo mundo está andando por aqui…

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…vou passear também. Este é o Shakespeare’s Globe, um teatro a céu aberto semelhante àqueles em que o próprio autor costumava desenvolver suas peças.

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Na verdade, o teatro foi construído bem próximo ao antigo Globe Theatre, destruído em 1644 por um incêndio e palco do autor em Londres.

Pela frente aparece a Southwark Bridge, agora bem mais perto, os prédios altos do lado norte aparecendo ao fundo.

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Conhecer a ponte por cima, diferente é aproveitar uma passagem por baixo.

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Eu gosto de lugares assim, passa uma sensação de conhecimento mais intenso – até sob a ponte eu estive (rs).

Nem imaginava que pela frente eu veria o Golden Hind, um galeão inglês conduzido por Francis Drake entre 1577 e 1580. A criançada adora passear no barco, quase eu fui também. Hoje a atração funciona como um museu, mais um dos quase infinitos em Londres.

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Acho que a água em que fica o barco não circula muito, é de um verde estranho, parece até que já ficou sólida.

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Vou chegando cada vez mais perto dos edifícios altos. Olha o pepino, The Gherkin, à esquerda…

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… e o edifício mais alto à direita.

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Gostei MUITO desta foto acima, estou ficando bom nesta matéria. Ela mostra muito bem o contraste entre o novo e o velho: o The Shard (finalmente descobri o nome do edifício mais alto da Europa) e a Southwark Cathedral.

Não resisti, entrei na igreja. Estava acontecendo uma missa, por isso só tirei discretamente uma foto bem lá de trás.

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Já que estava ali mesmo, resolvi pesquisar no Google do celular mais informações sobre o tal The Shard, edifício mais alto da Europa. Para minha alegria, era possível subir no topo e ver Londres sob um ângulo completamente diferente. Vamos lá!

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Bonito, não é? Mas quase desmaiei quando vi o preço da entrada – sim, como esperado, era preciso pagar. O preço? 29,95 libras, quase 120 reais na cotação de hoje. Que absurdo!

Bom, entrei assim mesmo! E valeu a pena!

Olhando para baixo, vejo Southwark BridgeMillenium Bridge Blackfriars Bridge, aquela que apareceu em um dos filmes do Harry Potter.

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St. Paul’s Cathedral, esta cúpula enorme quase no centro da foto.

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Tower Bridge

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London Tower, aquela com as flores vermelha de porcelana. E olha como tem gente do lado de fora! Que coisa impressionante!

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Stratta, um novo ícone em Londres. Um edifício diferente, com linhas modernas e ousadas.

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Ousada também é a propaganda sobre o edifício, olha só um trecho:

“Strata has taken its rightful place among the city’s architectural icons, and become a distinctive marker for Elephant & Castle. But what truly sets Strata apart is one simple fact: you can live in it.

The views from a Strata apartment are spectacular and without equal – from all levels. The immense floor to ceiling windows open out onto seemingly endless vistas of London – it’s a vast panorama that’s not for the faint-hearted.

All the sites of London are there on show – look west, for Big Ben and the London Eye and straight ahead for Tate Modern and St. Paul’s Cathedral. Look east, for the high-rises of the City of London and Canary Wharf and finally south, for the historic Crystal Palace.

Basicamente, apartamentos de primeiro mundo, com vista para os principais pontos de Londres. Lembrei da Adriana, minha prima, que trabalha na Axpe, uma imobiliária especial em São Paulo que lida apenas com imóveis de destaque.

Bem, chega de propaganda da Stratta e de minha prima, vamos continuar olhando.

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Como gosto muito de tentar entender a cidade e seu funcionamento, uma sequência de fotos que eu particularmente acho interessante é esta abaixo que mostra trens e metrôs passando. Pensar que eu estava em um destes hoje pela manhã…

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Hora de descer, fotografei até o elevador. São dois, o prédio é muito alto para ter um só do térreo até o topo. Em um deles, o do trecho mais alto, veja como são os botões: pula direto do 32/33 para o 68! É muito alto!

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Já de volta no trem, vi as fotos no Facebook da escola. Mostram o passeio que fizemos de barco no Tâmisa.

Turma1

Turma2

Big Ben

OXO Tower

The Shard

Tower Bridge

As fotos à noite são realmente muito bonitas. Esta última da Tower Bridge é o máximo!

Ah, um detalhe importante. Lembra da previsão do tempo da BBC que iniciou este post? Pois é, choveu EXATAMENTE como previsto lá: das 12h às 15h. Que previsão, hein?!?

2 pensou em “Out, 04 (16/27) – Borough Market, Tate Modern e Londres em perspectiva, no alto do The Shard

  1. Amei as fotos do edifício “pepino”, muito linda a vista.
    O museu também não me agradou ,não gosto de arte moderna.
    Realmente ver Londres à noite é lindo demais.
    Esta é a cidade das feirinhas, ou seja, é feita pra mim….
    Bjs

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