Oxford Street
Hoje já é o décimo dos doze dias que ficarei aqui em Sydney, Antes de vir para cá, coloquei no Google Maps os principais pontos que queria conhecer. Vou olhar agora, quero conferir o quanto já cumpri meu roteiro.
Faltam poucos daqueles locais para visitar – os marcados em preto. Muitos estão em uma mesma região, hoje vou para lá!
The Entertainment Quarter
Este local icônico de lazer e comércio tem cinemas, restaurantes, bares e lojas. São cinquenta minutos de trem e ônibus a partir da casa em que estou hospedado. Vamos embora!
A entrada é bem simpática!
Dentro também!
Tem uma feirinha aqui, eu não sabia. É a The EQ Village Markets.
Não havia qualquer referência nos textos que pesquisei, é uma grata surpresa.
A área aqui de 11,08 hectares (não sei exatamente que tamanho é isso, apenas repito o que li na internet … rs) abriga também os estúdios australianos da Fox.
Li também que Star Wars: Attack of the Clones e Star Wars: Revenge of the Sith foram concluídos aqui. Os estúdios estão tão bem equipados que também criaram um clima Jazz Age New York para o filme The Great Gatsby – filmado em 2013 – e um clima fin de siecle Paris para o filme Moulin Rouge – filmado em 2001.
Olhando deste ponto em que estou, os estúdios nem parecem assim tão grandes.
Sydney Cricket Ground
Bem aqui ao lado está o Sydney Cricket Ground, um dos grandes esportes da Austrália.
Se tem um esporte que desconheço por completo, este é o cricket. Até estou olhando para uma estátua de um jogador famoso para ver se tenho uma pista de como acontece uma partida.
Parece bola de futebol americano. Será que cricket usa este tipo de bola?
Centennial Park
Exatamente em frente ao estádio de cricket fica o Centennial Park.
Bonito! Enorme! Estou em dúvida se dou uma volta ou se continuo o passeio para o próximo destino. Uma placa aqui pode ajudar, mostra coisas divertidas para fazer no parque.
Hmmm, está chovendo um pouco, vou passar batido. Embora com um pouco de dor no coração, afinal o parque parece valer mesmo uma visita.
Melhor vencer a tentação, vou em frente!
Allianz Stadium
É um estádio atrás do outro, agora estou na frente do Allianz Stadium. Só que aqui não é Palmeiras, como em São Paulo (rs).
Tal como no estádio de cricket, aqui também tem estátua de jogador. Vou ver se conheço.
Reg Gasnier! Pois é, nunca ouvi falar! Melhor ver só o estádio!
Bonito, hein!?!
Estou estranhando um pouco as casas. Depois daquelas espaçosas que vi ontem em bairros como Burwood, em grandes terrenos e bem grandes, estas aqui ao lado do Allianz Stadium parecem muito, muito compactadas. Espremidas, para usar a palavra que vem em mente.
Paddington Markets
Sábado é dia de Paddington Markets, é para lá que estou indo quando passo pelas casas espremidas.
Li que é uma feira bem famosa, mas quando chego…
… parece só haver algumas barracas.
Ledo engano. O que vi foi a ponta do iceberg, é só andar um pouco mais para ver uma grande quantidade de expositores.
Tem até praça de alimentação!
E na praça tem … Brasil, sil, sil. Lá está uma barraca do mais puro churrasco gaúcho.
Gaúcho mesmo. Conversei com os três responsáveis pela barraca, estão aqui tentando a vida em Sydney, são mesmo do Rio do Grande do Sul. São dois homens – que já resolveram ficar aqui – e uma moça que ainda está em dúvida sobre o que fazer da vida.
É, Sydney tem seus prós e contras, como toda cidade, é uma decisão difícil. Boa sorte para ela. Boa sorte para eles todos!
As barracas da feira ficam ao redor de uma igreja, Paddington Uniting Church.
Ao lado, uma escola, Paddington Public School.
Oxford Street
Paddington Markets acontece na Oxford St, uma rua bem comercial e prédios antigos.
Confiro no Google Maps o que há por aqui, é bom para ver se estou no caminho certo (rs).
Vejo que pela frente encontrarei a prefeitura do bairro, Paddington Town Hall.
Aí está!
Quando o caminho pela Oxford St passa pela Taylor Sq, um tradicional local LGBT…
…fico impressionado com o número de pontos que chama minha atenção. Desde a praça em si…
…passando pelo Darlinghurst Court & Gaol, um antigo presídio construído em 1822 …
… e até mesmo pelos prédios cercando a praça.
Isto é que é uma esquina que vale a visita!
Darlinghurst
Minhas pesquisas sobre Sydney falam sobre o Darlinghurst, bairro, com prédios tradicionais e muitos bares e restaurantes. Vou caminhar então pela rua principal, Darlinghurst Rd.
Logo no início da rua, já vejo uma casa que justifica o passeio.
E depois uma igreja em prédio bem antigo também.
Embora a rua tenha mesmo os prédios históricos e os vários restaurantes, não achei mais algo que valesse mencionar aqui. Vamos então para o próximo ponto.
Kings Cross
Kings Cross é o centro da agitação em Sydney, todas as noites suas ruas ficam cheias de jovens em busca das melhores baladas. Bem, pelo menos é o que li na internet.
Estou quase lá!
Cheguei no cruzamento da Darlinghurst Rd com a Kings Cross Rd. É uma outra esquina com muita coisa para ver. De uma escultura de flores…
…passando por uma antiga sede de corpo de bombeiros…
… Kings Cross Hotel…
…um belo visual do skyline de Sydney…
…e terminando um ícone: um dos maiores outdoors da Coca-Cola.
Recentemente trocado de neon para led, o painel à noite troca cores em um verdadeiro show de luzes. É um ponto de referência na cidade.
Vou olhar de outro ângulo.
Esta região tem muitos estudantes, mochileiros, hostels e arte da nua. Sei que minha prima Adriana não tem mais paciência de ver grafite, mas eu tenho. E gosto!
Esta arte de rua está no pilar de um viaduto, muito parecido com o que temos nos pilares da estação Carandiru em São Paulo.
Art Gallery of New South Wales
Por falar em arte, vou aproveitar que estou bem próximo à Art Gallery NSW e visitá-la. No caminho, uma curiosidade: engarrafamento! Aqui também tem, o luminoso mostra uma alerta para congestionamento no túnel. Não dá para ler, mas acredite em mim (rs).
Acabei de atravessar uma ponte de pedestres e chegar no The Domain, aquele jardim ao lado do Royal Botanic Gardens que visitei há alguns dias. A visão do skyline, como sempre, impressiona!
A arte já começa!
O que é isso?
O Google Maps responde:
The Big Matchstiks, os grandes palitos de fósforo. Um riscado e outro intacto. Ah, tá!
Prefiro a arte da natureza ao lado, uma árvore gigantesca.
Cheguei ao prédio da Art Gallery NSW. Que prédio! Logo virando a esquina…
… já vejo o enorme e impressionante prédio!
As obras de arte já começam aqui fora mesmo!
Dentro, o prédio continua impressionando!
Um comentário. Como aqui em Sydney tudo é muito mais fácil. Sem bilheteria, sem revistas na mochila, sem burocracia. É só chegar e entrar! Completamente diferente do que encontrei nos grandes museus das cidades da Europa.
Vamos continuar apreciando o espaço. Enorme espaço!
Entro na primeira sala, já com uma ótima sensação.
Ah, um quadro aqui merece mais atenção.
Deu para ver o que há no colo desta jovem senhora?
Um pug. E a descrição do quadro de François Boucher vai longe: a jovem acabou de fazer a higiene da manhã, seu cabelo está arrumado, seu rosto com pó branco e suas bochechas … Haja detalhe!
Não sei se olho as obras ou o prédio, que é igualmente interessante.
Voltando aos quadros, que olho aleatoriamente, este de Waterhouse mostrando Diógenes à procura – em vão – de um homem honesto me faz pensar.
Imagina o que pensaríamos hoje de um homem que resolver abrir mão de tudo o que não considerava essencial e passou a morar em um grande duto, como este da imagem? Sei não, diríamos que ele não bate bem cabeça. Estamos errados? Estamos evitando descobrir os Diógenes de nossos tempos?
Fico extremamente contente com minha reação ao um dos quadros seguintes.
Está em um local mais alto, não na linha de visão, mas longo penso: eu sei de quem é!
Não deu outra, é Monet. Desde que estive na casa em que ele viveu, em Giverny, acho que passei a entender mais do artista. Metido eu, não?!?
Em um local assim, não poderia faltar obras de Picasso.
Grandes janelas de vidro permitem apreciar também a arte que Sydney representa.
Este é o cais de Woolloomooloo, que pretendo visitar assim que terminar de ver as obras aqui.
O skyline, ou talvez só o sky neste foto, é digno de um tempo de apreciação.
Daqui de cima dá para ver melhor os palitos de fósforo lá de fora!
Vamos passear mais.
Uma outra janela – adoro janelas – permite ver o Hyde Park e a St Mary’s Cathedral.
Detalhe, os sinos da igreja estão tocando a tarde inteira. É bem bonito!
Está acontecendo a 21a. Bienal de Sydney, o tema é Superposition: equilibrium and engagement. São exposições em vários espaços, já mostrei no post em que fui ao Museum of Contemporany Art, estou em uma sala agora com mais desta bienal.
Esta superposição de luzes controlada por computador forma um grande buquê de flores. É muito interessante!
Ah, vou aproveitar que não há pessoas na frente e fotografar de novo!
Preciso ver pelo menos um pouco da arte dos aborígenes australianos.
Esta é obra de Uta Uta Tjangala, um antigo jardineiro que começou a pintar em 1971.
Para encerrar a visita, vou tentar entender o que esta escultura está olhando!
Este é o Captain John Cook, o explorador britânico que começou tudo nestas terras. Mas a escultura mostra um John Cook diferente de outros monumentos da cidade. Aqui está reflexivo, pensando provavelmente em seu legado. Ao mesmo tempo, a superfície brilhante da escultura reflete o cais a sua frente.
Tudo isso está escrito ao lado da obra!
Vamos olhar o reflexivo John Cook de frente para terminar a visita!
Do lado de fora, a imensidão do Art Gallery NSW.
Ótimo local para a selfie do dia!
Preciso descansar um pouco, vou sentar em um banco aqui ao lado e apreciar a paisagem.
Woolloomooloo
Mostrei a foto há pouco de um cais aqui perto, é o Woolloomooloo Wharf. Faz tempo que ver o local está em meus planos, acabei de chegar.
Aqui nada mais é do que um cais, só que o maior cais do mundo em estrutura de pilares em madeira, obras encerradas em 1915. Hoje é um complexo de apartamentos, hotel e restaurantes.
Andando em direção à baía de Sydney os restaurantes dão lugar apenas aos apartamentos.
Originalmente, em seus mais de 70 anos, o cais servia de local para exportação de madeira, ponto de apoio para as tropas combatentes nas duas grandes guerras mundiais e também desembarque de novos imigrantes chegando na Austrália.
São 410 metros de comprimento e 64 metros de largura.
Que história. Aqui há uma porta, vou entrar.
Estou ficando repetitivo, mas preciso dizer mais uma vez: IMPRESSIONANTE.
Andando um pouco mais no sentido contrário ao que estava, volto à entrada agora aqui por dentro, chegando ao hotel e locais de eventos.
Mais uma vez mudando o sentido e voltando rumo à baía, a área de apartamentos. Para quem não acredita que aqui há apartamentos, eis a prova.
Vou andar lá fora novamente.
Será que esta é a garagem de quem mora aqui (rs)?
Uma visão geral da saída do cais.
Bem aqui ao lado, a primeira piscina pública que vi em Sydney, uma que encontrei na visita ao Royal Botanic Gardens. Que também está na foto!
Do outro lado, navios da marinha.
No final do cais, uma vista do skyline à frente…
… e dos primeiros apartamentos.
Já pensou que relaxante morar aqui?
Vou voltar!
Claro que haveria cenas de casamento em um lugar como este!
Já saí do cais, estou na rua bem em frente à entrada principal do hotel que vimos há pouco dentro da estrutura do cais.
Ninguém é de ferro. Só comi um sanduíche ali pelas 11h, são quase 16h e estou faminto. Há uma barraca de comidas aqui, vou lá!
Chilli chips. Delicioso! Aproveito para sentar um pouco e comer calmamente curtindo a vista.
E os pássaros.
Potts Point
Li que aqui ao lado está um dos bairros mais chiques e caros de Sydney. Já que estou na região, vou dar uma olhada.
O caminho passa por uma grande escadaria.
A escadaria tem até nome, McElhone Stairs.
De fato, as casas e apartamentos parecem ser muito bons.
No texto que encontrei falando sobre Potts Point, o comentário é sobre o bairro ter a maior concentração de cachorros por metro quadrado. Parece que sim!
Não só apartamentos, mas as casas também parecem de alto nível.
Belo local para morar :-).
Elizabeth Bay House
Mais um ponto de interesse na região, Elizabeth Bay House. Estou indo para lá, mas sem acreditar muito no Google Maps, o caminho indicado aponta para uma rua que parece não existir.
Existe, é minúscula! E é uma passagem!
A passagem é tão estreita que há sinais de orientação no chão para você manter sua esquerda e não trombar nos outros.
Cheguei na casa que procurava.
Construída entre 1835 e 1839, era a casa mais chique da colônia. Habitada pelo secretário colonial e sua família, foi projetada pelo mais conhecido arquiteto da época.
Não consigo entrar, hoje é sábado e a casa só fica aberta de 2a. a 6a. feira. Vou ver então de outro ângulo.
Por falar em ver, que vista tinha o secretário e sua família de sua casa. Vou ver também!
Pronto, hoje foi um dia intenso, preciso voltar para casa e descansar um pouco. O Google Maps mostra a estação mais próxima, Kings Cross.
Para minha surpresa, chego ao El-Alamein Memorial Fountain.
É uma fonte construída em homenagem aos soldados australianos que combateram na Segunda Guerra Mundial. É uma icônica esfera modernista.
O caminho até a estação de trem sempre surpreende.
Tenho que pegar duas linhas de trem, estou agora na baldeação entre uma linha e outra. Mais exatamente na Sydenham Station. Não me canso de ver o gigantismo e organização destas estações.
A noite chega!
Muito bonito mesmo, tudo!!!
Gostei dos palitos , bem criativos.
Esta última foto está linda!! Que céu!!!!!
Bjsssssss
O céu tem ajudado muito na beleza das fotos! 🙂