Abril, 30 (12/30) – Cockatoo Island, State Library of New South Wales, St James Church, The Star Sydney e arte de rua

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Skyscrapper em Barangaroo

Último dia da viagem em Sydney, amanhã vou para Perth. Está sendo um passeio e tanto, já vi muita coisa até agora e quero aproveitar ao máximo esta saideira. Ainda há alguns pontos na beira da água a visitar, ainda há pontos na cidade também. E agora, o que escolher?

Já sei, de manhã uma parte, à tarde outra.

Cockatoo Island

Desde que aqui cheguei, estava com vontade de ver esta ilha bem no meio da baía de Sydney. Sei lá, parece interessante pisar neste pequeno pedaço de terra tão perto da cidade. É para lá que vou!

O caminho é primeiro um trem e depois uma balsa. No trem, que já conheço de cor e salteado a paisagem, aproveito para pesquisar um pouco a Cockatoo Island.

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Na saída do trem a caminho do Barangaroo Wharf, as escadarias são bem inspiradas.

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Eu nem viria por aqui, mas fiz questão de descer estas escadas, a vista merece.

Cheguei no cais, estou aguardando a balsa e aproveitando a vista. Prédios modernos, que já mostrei em outro post quando estive passeando aqui em Barangaroo

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… e cais também dos mais bem acabados.

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Google Maps fala em plataforma 3, só há plataformas 1 e 2 aqui, estou inseguro. Pergunto para um funcionário, ele diz que a plataforma é a 1 mesmo, embora esteja escrito até aqui no painel F3, ou seja, plataforma 3.

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O funcionário diz que não entende o motivo, eu muito menos. O melhor mesmo é continuar olhando o mar por aqui.

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A balsa sai! Aproveito para uma foto mais ampla dos prédios de Barangaroo.

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Fotografo olhando para trás…

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… e para frente!

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Bom mesmo é reconhecer daqui os pontos visitados, como o Darling Harbour, que vai se aproximando.

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Vou tentando adivinhar quando chega a Cockatoo Island.

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Enquanto isso, vamos passando ao largo da sempre presente Harbour Bridge.

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Muito interessante ver todas as construções ao redor da baía de Sydney.

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Será que esta é a ilha?

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Acho que não, passamos.

Chegamos ao cais da ilha.

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Nossa, mesmo tendo pesquisado alguma coisa antes, eu achava que fosse uma pequena ilha. A primeira caminhada desmente completamente!

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Tem até camping aqui. Pelo que entendi na chegada, há um incentivo muito grande para pessoas acamparem por aqui.

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Há uma parte mais alta aqui na ilha, sobre uma rocha. No meio da rocha, fizeram um túnel.

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Uma placa informa, a construção do túnel de 113,3 metros foi em 1912. Ligava na época as docas com a área de construção de navios, embora durante a segunda guerra mundial também tenha servido de abrigo.

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Vou entrar e passar para o outro lado.

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Que sensação.

A placa que vimos há pouco falava que aquele era um dos três túneis existentes na ilha. Estou na frente de outro agora.

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O aviso “não entre” quase que dispara automaticamente a vontade de entrar. Claro, não vou entrar (rs).

Andando um pouco mais, algo que parece mais um túnel é apenas uma entrada para um espécie de salão.

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Parece que há algo acontecendo aqui, vou chegar mais perto para ver o que está escrito.

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Está acontecendo em Sydney a 21a. Bienal, há trabalhos em vários pontos da cidade. Já estive em alguns nos dias passados, agora tenho mais é que entrar aqui e ver o que está sendo exposto.

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Um salão com os equipamentos antigos usados aqui e uma bola pendurada. Vou chegar mais perto.

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Que criativo. É um olho humano gigante projetando cenas de guerra, é uma forma do artista conscientizar a todos sobre o tema.

Saindo desta sala, fico um tempo admirando um lado de Sydney que não havia conhecido até agora. Há uma ilha e depois uma ponte.

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Peço ajuda do Google Maps, a ilha chama-se Schanapper Island

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… e  a ponte é a Iron Cove Bridge.

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De costas para a ilha, olhando agora um pouco mais a minha direita, outra ponte.

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Localiza a ponte no Google Maps

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…e um zoom mostra seu nome, Gladesville Bridge.

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Volto para a ilha, uma construção com uma passagem pequena …

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…é tentadora. Vou entrar!

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Eu meio que já esperava, é só uma área vazia. Mas já foi local de armazenamento de carvão, a informação está aqui ao lado.

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Já uma outra construção aqui é ainda mais chamativa, tem até chaminé.

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Uma placa esclarece, aqui era a casa de força.

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Construída entre 1917 e 1918, fornecia energia para a ilha até os idos de 50, quando o fornecimento elétrico passou a vir do continente. Uma verdadeira aula de história.

Preciso ver a chaminé de perto.

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Que altura!

Sento em um banco para comer um sanduíche que trouxe, fico apreciando a movimentação … de aves. Uma parece estar com um peixe ..

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… mas não, é uma folha. Quando ela consegue segurar direito…

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…chega companhia.

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É, a vida destas aves não está fácil.

Alimentado e descansado, vou agora para a parte alta da ilha.

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A vista daqui de cima é ainda melhor!

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Estas casas eram dos engenheiros e médicos da ilha.

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Privilegiados eles com esta vista toda.

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Já esta outra casa, bem maior e em local bem mais nobre, era do superintendente da ilha.

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Não sou o superintendente, mas faço questão de uma foto nos jardins da outrora casa dele.

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Para sentir o clima completamente, vamos entrar na casa dele – que hoje serve de palco para a 21a. Bienal de Sydney.

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Olha só na janela a paisagem à disposição do superintendente.

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Que máximo!

Fico com vontade e vou ao jardim para mais uma foto! 🙂

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Bom, vou passear um pouco mais nesta parte alta da ilha.

Que impressionante o trabalho que fizeram nas rochas.

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Olha o camping lá embaixo.

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Bom, vou descer!

Acabei saindo em um outro lado da ilha, aqui também há mais um túnel. Parece maior ainda que o outro, preciso passar por ele.

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Mais extenso ainda que o outro. Que obra de engenharia!

Na sequência da caminhada, silos que antigamente estocavam grãos para tempos de estiagem. Enormes!

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Um deles usado para a 21a. Bienal de Sydney.

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É um bote inflável com bonecos também infláveis.

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O artista está querendo alertar para o problema dos refugiados, uma grande calamidade mundial.

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São vários silos, dá para imaginar a quantidade de comida estocada.

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Na saída da ilha, uma das barracas decoradas para quem quiser informação.

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O valor? De 2a. a 5a., 89 dólares australianos por noite; 6a. a domingo, 99 dólares cada noite. Ah, sabe aquelas casas em que ficavam hospedados superintendente e profissionais gabaritados? Final de semana, 895 dólares por noite!

Foi uma boa manhã, hora de ir embora. Faltam uns 20 minutos para a próxima balsa, dá tempo de mais uma foto aqui na beirada do gramado.

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Indo para o cais, uma foto de como era a ilha em 1944.

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Nossa, o trabalho era intenso!

Acho que já comentei em outros posts,  acho de uma organização e eficácia incríveis estes cais da transporte marítimo urbano de Sydney.

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Nunca é demais aproveitar para novas fotos.

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Não consegui até hoje ver a ANZAC Bridge, mas talvez seja melhor mesmo ver por este ângulo … marítimo!

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Ah, acho que vou ter uma sensação diferente agora. Veja, está chegando a Harbour Bridge

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… vou passar bem embaixo dela. Correndo o risco de cansar quem vê este blog, vou tentar criar o clima do movimento.

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Ufa! Gostei muito!

Vamos dar a chance para outros locais igualmente representativos.

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Não é que há – de novo – outro transatlântico no porto?

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A despedida da Harbour Bridge.

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State Library of New South Wales

Já que na parte da manhã fiz um passeio pela natureza, à tarde vou a pontos históricos na cidade. O primeiro é a State Library of New South Wales, um prédio que está na lista dos mais recomendados para visitação.

No caminho, já vou entrando no clima com os prédios imponentes desta região.

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Um edifício também enorme, mas agora moderno, com um grande saguão, parece bem interessante. Vou entrar!

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Nossa, que sensação de espaço. O saguão tem até sala de espera, uma bela sala! Ou salão!

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Chega de desviar a atenção, vamos à biblioteca.

Puxa, eu pensava que fosse este prédio antigo aqui…

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… mas parece que não, é um outro ao lado.

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Hmmm, não é o que esperava para a State Library of New South Wales. O prédio é até bonito e moderno, mas só isso.

Bom, se é assim, vou embora.

E aquele prédio imponente ao lado, o que será? Vou contornar.

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Ah, também é a biblioteca. Que bela biblioteca! Essa sim!

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Encontrei  um texto, fala que a State Library of New South Wales tem dois prédios, o moderno State Reference Library e o antigo Mitchell and Dixon Wing. Começo a entender. Vou chegar perto!

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Olha só as portas!

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Nem tenho palavas.

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Vou entrar  um pouco mais!

Nem acredito no que estou vendo!

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É um mundo de livros. Meu coração voltou a acelerar, algo que só acontece em locais inacreditáveis – como esse!

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Há um corredor aqui descendo as escadas, vou ver onde vai dar.

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Olha só, estou  em uma parte mais moderna da biblioteca. De novo! É, passei por um caminho subterrâneo que liga os dois prédios. Muito bom!

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Biblioteca visitada, vamos aos próximos pontos na cidade.

St James Church

Esta região da cidade é pródiga em prédios históricos.

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No mapa que preparei para a visita à Sydney, há uma referência à Supreme Court of New South Wales. Estou em frente.

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Olhando agora com calma as anotações que fiz para este ponto, a ideia não é entrar no prédio – afinal, é um tribunal – mas sim ver a grande praça à frente.

Aqui por exemplo há uma estátua da Queen Victoria bem na minha frente (canto direito da foto) acompanhada de outra do Prince Albert do outro lado da rua (canto esquerdo da foto).

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Consigo ver também muito claramente a Sydney Tower Eye e em primeiro plano a St James Church.

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Vamos entrar na igreja.

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Bem bonita. Não se compara a St Mary’s Cathedral, mas também impressiona pela beleza.

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Há uma capela com vitrais impressionantes.

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Do lado da igreja, mais um tribunal, só que em um prédio antigo.

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Esse furgão amarelo é chamativo demais, atrapalhou a foto.

Kimber Lane

Vi uma referência uma pequena rua com arte de rua, vi poucas em Sydney. Vou lá, é um jeito de passear mais pela cidade.

Eu já iria fazer um caminho tradicional pelas ruas, aí vi uma placa falando sobre uma praça de alimentação no subsolo chegando até a Museum Station, fica a umas três quadras de onde estou.

Nossa, três quadras no subsolo, essa faço questão de ver. Vou descer aqui.

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É mesmo, um grande corredor com lanchonetes variadas.

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E depois mais um que parece filme de ficção científica.

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Saindo por fim na Museum Station. Não quero pegar um trem, volto ao nível superior.

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Ah, nada como já conhecer um pouco mais a cidade. Este é o Hyde Park, estive aqui outro dia. Lembro deste monumento.

Lembro também deste prédio, estava fechado porque era final de semana quando passei por aqui.

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Hoje vou entrar.

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Saguão impressionante, mas com segurança e raio X. Aqui é mais um tipo de tribunal, Downing Centre Local Court, vou embora.

Algum tempo depois – andei bem umas 10 quadras – chego na Kimber Lane.

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De fato, há bastante arte nesta rua: nas paredes…

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… no alto …

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… e até no chão.

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A rua termina bem em frente ao Haymarket, que visitei já duas vezes.

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Voltei para a região porque só ontem ouvi falar sobre a Kimber Lane.

Valeu a vinda, principalmente porque aqui também é Chinatown e há uma fila grande para algo de comer. O que será? Como é grande, primeiro entro na fila para depois descobrir (rs).

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Descobri: Emperor’s Puff.

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Já sei o nome, mas não do que se trata. Mas, tudo bem, comprei assim mesmo.

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Parece um bolinho de chuva com creme dentro. É uma tradição aqui, as pessoas compram porque todos compram. E assim vai!

The Star Sydney

Estou praticamente terminando todos os pontos definidos em meu Google Maps, um deles – The Star Sydney – é relativamente perto. Vou aproveitar para visitar o lugar.

A caminhada, como sempre, cheia de descobertas. Logo na saída de Chinatown um monumento a japoneses combatentes em guerras.

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O caminho é bem interessante.

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Olha só, aqui no Tombalong Park um trio faz seu show espontâneo.

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Confiro no Google Maps se falta muito, apenas 15 minutos.

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Aqui já é o Darling Harbour, um local que certamente rende boas fotografias.

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Esta foto anterior foi demais, hein?!? Já estive aqui, fiz uma foto bem semelhante, mas era de manhã. Agora é final de dia, faz toda a diferença.

Vamos andando.

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Este é o Pyrmont Bridge Hotel, um prédio com 137 anos de idade.

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O caminho é uma mescla de prédios modernos, prédios antigos e jardins bem cuidados.

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Cheguei ao The Star Sydney, um conjunto de teatro, Sydney’s Lyric Theatre

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…um shopping de grifes famosas …

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…com restaurantes …

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… e, finalmente, um Casino.

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O coração dispara novamente.

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Talvez o maior espaço que vi até agora em Sydney.

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Por mais bonito que seja, sempre olho uma janela. Ou, no caso, um terraço, já que no cassino não há janelas.

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Bom, como estou olhando para fora, melhor encerrar a visita aqui e ver mais o mundo externo, mais exatamente Pyrmont Bay.

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E essa escultura? Chego mais perto e escuto este rapaz aí na foto anterior conversando, um sotaque de carioca fortíssimo. É Brasil em tudo quanto é canto por aqui.

Vamos ao monumento em si.

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Life from a Suitcase, mais uma homenagem a imigrantes. É constante homenagens assim em Sydney.

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Um outro ângulo do cassino.

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Pronto, hora de encerrar o dia. Para minha grande alegria, o trajeto sugerido pelo Google Maps é via trem leve sobre trilhos. É a primeira vez que entro nele.

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Uau! Lotadíssimo! E, para meu desconsolo, estou no sentido errado. Na pressa de entrar, nem olhei direito. Vou descer e esperar o trem do outro lado.

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Amanhã um avião me espera para Perth.

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