Swan Valley e cangurus nos parques

Já estava fazendo meus planos para o dia quando a Swee perguntou: “Vamos para o Swan Valley hoje”? Gentil e amável como sempre, ela estava oferecendo um passeio para um dos pontos mais visitados por quem vem a Perth.

Swan Valley

Claro que aceitei de imediato. Ela então toda feliz arrumou petiscos para um piquenique e ligou para uma amiga ir junto, a Sue.

Lá vamos nós! Swee e Sue na frente, eu atrás!

Embora a Swee descreva alguns lugares por onde passamos, gosto de olhar o Google Maps para saber em que ponto estamos.

O bom de ficar atrás é que posso fotografar o caminho tranquilamente, elas estão conversando – em chinês – lá na frente!

O primeiro ponto, um dos mais festejados por turistas, The Margareth River Chocolate Co.

A Swee sabe que estou escrevendo estes posts, já vai logo falando: foto, foto!

Aqui fica uma das mais famosas fábricas de chocolate do vale do rio Swann, a Swee sabe escolher bem.

Vamos entrar na loja da fábrica.

Um mundo de chocolates.

Olha só, logo na entrada, degustação. É só pegar e comer!

Dá vontade de comprar tudo!

Depois de estabelecer a fábrica de chocolates em 1999, os donos começaram a cultivar uvas também. Resultado? Aqui também é uma região de vinhos, licores, molhos, geleias e produtos afins.

É uma outra loja, a Swee sabe disso, vamos lá também.

Você pega pequenas colheres de plástico e pode experimentar de tudo – azeites, molhos, geleias e o que estiver exposto.

A Swee e a Sue não param!

Outra atração no local são as frutas e verduras, afinal estamos no meio de fazendas nesta região.

Só achei meio caro, um dólar australiano e meio por um único caqui. Barbaridade.

Pronto, vimos este local. Há outros, como por exemplo o Caversham Wildlife Park, uma espécie de zoológico sem jaulas localizado no Whiteman Park.

Claro, viemos para um passeio rápido, a ideia é só conhecer um pouco a região. Até vamos pegar o carro e andar no Whiteman Park, mas certamente não entraremos no Caversham Wildlife Park. Seria necessário muito tempo para ver tudo.

Chegamos! Em vez de calçada da fama de Hollywood, marcas de cangurus 🙂 .

A trilha de cangurus leva ao Caversham Wildlife Park…

… mas preferimos passear no Whiteman Park.

Há até um museu de transportes aqui…

…mas o clima pede que continuemos ao ar livre.

A Swee quer mostrar ainda um campo de golfe aqui perto, então entramos no carro mais uma vez e estamos indo.

Valeu vir, o local é ainda mais bonito do que os que já vimos até agora.

Aí está o campo de golfe que a Swee queria ver. Acreditem, ela – dentre as várias atividades que faz – também pratica golfe.

Enquanto vemos, a Swee filosofa:

– Muitos jogam golfe para encontrar pessoas, falar sobre negócios, mas eu jogo para desenvolver a habilidade de jogar. Gosto de aprender coisas!

Viva a Swee!

Conversando e andando, nem ela e nem a amiga Sue perceberam algo. Quando vi, quase dei um grito de alegria: CANGURUS.

Estão soltos, livres, vamos chegar perto.

Hmm, não foi igual a meu primeiro encontro com cangurus. Esses não estão muito acostumados a pessoas, saíram de perto assim que chegamos. Que pena!

Tudo bem, vamos agora ao piquenique planejado pela Swee (à esquerda na foto).

Hora de voltar para casa, mas antes passando em uma espécie de sacolão, a Swee precisa reabastecer a cozinha para continuar fazendo café da manhã e jantar … para mim. É uma pessoa incrível!

As surpresas ainda continuam. Ouço a Swee trocar ideias com a Sue – em chinês, não entendo uma palavra – e depois de um tempo descubro o que estavam tramando: me levar a um restaurante chinês ao lado deste sacolão, o Golden Leaf.

Que demais!

Não viemos exatamente para almoçar, afinal havíamos feito há pouco um piquenique. A Swee só queria me apresentar três petiscos: Deep Fried Crispy Yam Puff…

… Baked B.B.Q Pork Buns …

… e Steamed Bean Curd Skin Rolls with Oyster Sauce.

Nem procuro saber muito do que se tratam, às vezes é meio difícil entender nomes em inglês com sotaque chinês. Na verdade, não me importo, o fato é que estão muito bons.

Assim, encerramos o passeio Swee :-).

North Metropolitan TAFE

São pouco mais de 15h, vou aproveitar o dia visitando mais pontos na cidade. O primeiro é bem perto da casa em que estou, uma faculdade, North Metropolitan TAFE.

O lado externo promete muito, vou entrar.

Esta é a biblioteca deles.

Subindo uma escadaria, uma visão mais ampla.

Uma sala de aula.

Do outro lado da rua, mais um prédio da faculdade.

Essa é uma região muito diferente, criativa, bonita, colorida.

Esta casa, pode não parecer, mas faz parte da faculdade.

State Library of Western Australia

Com faculdade e tanta criatividade assim, esta é a região ideal para a State Library of Western Australia.

As instalações são enormes, vários andares todos com bastante gente aproveitando computadores, livros, filmes e tudo o que se espera em uma boa biblioteca.

Mesmo com todos estes atrativos, não resisto e sempre olho pela janela. É um jeito de me localizar melhor.

Perth Cultural Center

Ah, começo a entender, estou no Perth Cultural Center, uma região inspiradora com biblioteca, museu, teatro, praça e tudo o que um centro cultural vibrante precisa ter.

Este é o Western Australian Museum – Perth, em pleno processo de revitalização e por isso fechado por enquanto. Previsão de abertura, 2020.

Andando para lá e para cá, passo novamente – agora de outro lado – na State Library of Western Australia.

É tanta coisa para ver aqui que fico meio perdido.

Felizmente tenho o mapa com pontos de interesse que criei no Google Maps para ajudar.

State Theatre Centre

O mapa indica em um canto o State Theatre Centre, só que estranho o caminho indicado, é um corredor bem vazio.

Que nada, é um corredor que leva a um páteo, do páteo chegamos à entrada traseira do teatro, exatamente onde fica uma cafeteria.

Pelo que estou entendendo, o nome aqui é Heath Ledger Theatre, uma homenagem ao inacreditável Heath Ledger, ator australiano que interpretou o Coringa em um dos filmes do Batman.

A entrada principal do teatro já é um show.

Mais Perth Cultural Center

Saio do teatro e fico meio perdido, não consigo voltar ao Perth Cultural Center. Ao dar uma enorme volta em um enorme quarteirão, dou de frente novamente com o Western Australian Museum – Perth, aquele em reformas.

Este é um ângulo em que consigo ver melhor a grandeza do prédio.

Do outro lado da rua um prédio igualmente antigo

Não consegui descobrir o nome, nem com a ajuda do Google Maps. Por algum motivo, ele não aparece.

Tudo bem, a beleza externa já justifica mais uma foto.

Que máximo o que vejo em seguida, uma espécie de várzea artificial: um pequeno lago, mata e até uma pequena cachoeira.

A placa na frente explica que várzeas naturais são importantes para a qualidade do rio, das chuvas e da mata em geral. Assim como é importante uma várzea artificial como esta aqui, com areia reciclada e água tratada. Que interessante!

Logo à frente, Art Gallery of WA. Funciona até às 17h, está quase na hora de fechar, nem vou tentar entrar.

Continuo aproveitando o Perth Cultural Center.

Posso parecer simplório, mas algo que sinto falta em lugares públicos no Brasil é … banheiro. Aqui tem, isso é que é infraestrutura.

Uban Orchaid

Há um espaço aqui mantido por fazendeiros, é uma área com hortaliças, árvores e plantas cuidadosamente cultivadas. De novo, um grande exemplo.

O Urban Orchaid por si só é um colírio natural para os olhos.

Voltando às plantas.

Tem até amêndoas!

E tudo isso aqui fica no caminho de que encerra um dia de trabalho e pega o trem para o merecido descanso em casa.

King Street Arts Centre

Andando um pouco mais, chego em outro ponto que marquei para ver, King Street Arts Centre.

É um tipo de escola e local de dança, shows e espetáculos.

Meu objetivo era ver o prédio, não exatamente entrar para ver as aulas e funções (não sei se usamos este termo no Brasil, mas aqui eventos podem ser chamados assim).

Vamos continuar andando.

Prince Lane

Bem na frente do King Street Arts Centre, mais uma arte de rua.

A Prince Lane liga Wellington e Murray Streets e também a parte oeste da King Street. Vamos apreciando as obras.

Há um tipo de programa da prefeitura de apoio aos artistas urbanos. Eles manifestam seu interesse em fazer seus trabalhos e a prefeitura faz a conexão com proprietários de imóveis.

Perfeito! Só me resta apreciar mais!

Perth Arena

Saindo da Prince Lane, virando à esquerda e andando apenas uma quadra, um deslumbrante estádio, Perth Arena.

Embora usado para várias atividades, a principal é o basquete.

Já falei antes, Perth é a cidade das esculturas.

Mais longe um pouco, a grandeza do Perth Arena.

Esta é mais uma região muito criativa, olha este calçadão à frente.

Na sequência, Luminous, um conjunto de luminárias imitando origamis. Muito bonito!

Não é por coincidência, as luminárias ficam em frente a uma grande área de restaurantes orientais.

Ah, olha só, Dim Sum.

A Swee havia me explicado hoje, Dim Sum é petisco em chinês. Na prática, são pequenas porções de pasteizinhos cozidos no vapor ou fritos, de recheios variados. Na tradução, significa tocar o coração. Lindo!

Northbridge Piazza

Esta é uma praça na região projetada para estimular a comunidade a performances, exibições, festivais e outras atividades culturais. A esquina da praça já começa com restaurantes…

…a praça em si tem um belo visual …

… e até um telão de led que funciona 24 horas por dia exibindo filmes, musicais, apresentações e esportes.

Para minha surpresa, confesso que estou meio desorientado, tudo isso fica a umas cinco ou seis quadras da casa em que estou. Vi agora no Google Maps.

Foi um dia e tanto, vou descansar. Mas não sem antes uma foto noturna do Central Park, um dos prédios mais altos de Perth.