Maio, 07 (19/30) – Penguin Island, Kings Park

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DNA Tower

Meu último dia em Perth, quero conhecer o Kings Park, praticamente o último ponto da minha lista de locais a visitar dentro da cidade. O parque é grande, mas certamente não vou gastar o dia todo. Como aproveitar melhor o dia?

Penguin Island

Já sei, vou fazer um dos passeios que deixei como possível, um que fica um pouto mais longe, a Penguin Island. Pelo que li, é uma ilha em que vivem pinguins nativos. Parece muito bom!

Tenho que pegar um trem para Mandurah, uma cidade próxima, e depois um ônibus urbano. O bom é que já aproveito a paisagem dentro do trem mesmo, onde estou agora olhando o Swan River pela janela.

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Tudo vale a pena apreciar. Já saí do trem e estou aguardando o ônibus, agora admirando a estação.

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Enquanto isso, a Qantas – companhia aérea que fará meu voo amanhã para Melbourne – avisa que o check-in já está disponível. Ali mesmo na estação já faço tudo pelo celular. Como esta tecnologia ajuda.

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Enquanto aguardo o ônibus, abro o Trip Advisor e vejo o que há para fazer na região.

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O ônibus chega, lá vou eu. Confesso que não faço a mínima ideia do local em que estou, nada como o Google Maps para ajudar.

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Não canso de admirar as janelas panorâmicas dos ônibus daqui, facilita muito conhecer o lugar.

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Dentro do ônibus mesmo, já estou vendo o mar aberto.

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Pronto, cheguei. Cheguei no ponto do ônibus, o Google Maps aponta ainda uma caminhada de 800 metros. Que bom, está um belo dia de sol e caminhar na beira da praia é perfeito.

Tal como em outros pontos em Perth Fremantle, a região aqui também é rica em lindos e enormes pinheiros.

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Estou eu e três senhorinhas que vieram no mesmo ônibus.

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Olha só nas árvores e também no chão, pássaros brancos que parecem papagaios.

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Se não me engano, foram os pássaros que vi nas Blue Mountains em Sydney, as cacatuas.

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Procurei agora na WikipediaCacatuas ou Catatuas são aves psitaciformes, pertencentes à família Cacatuidae. São muito semelhantes aos papagaios em relação ao bico em formato de banana e morfologia zigodáctila dos pés.

É, acertei, parecem papagaios :-).

Cheguei ao ponto em que fica a balsa, ferry, para fazer a travessia até a ilha. Há duas modalidades de preço: travessia com ou sem ver os três momentos do dia em que os pinguins são alimentados.

Eu já havia pesquisado sobre o assunto na internet, já havia decidido que queria ver também a alimentação. Afinal, estou aqui para ver pinguins, incluindo o momento da refeição.

Lá vamos para o ferry. 

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As três senhorinhas também estão indo! Estão todas alinhadas no lado direito da foto, só dá para ver bem a primeira.

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Que vigor! Que exemplo de bom viver!

Estamos nos aproximando da ilha.

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Cada vez mais!

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Pronto, agora é só chegar – eu e as três senhorinhas, que saíram logo na minha frente.

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Nossa, primeira vez na vida que vejo um pinguim.

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Pela foto, parece até que o encontrei pelo caminho. Mas não, estou em um local construído especialmente para  eles.

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Há muitos deles aqui, mais exatamente 10. Pelo que li, pinguins encontrados em situação precária de saúde aqui na ilha são trazido para cá e tratados. Quando em condições adequadas, são liberados para a vida livre na ilha e no mar.

Belo trabalho!

Pelo que falou a gentil senhora na porta conferindo os ingressos, há uma família de brasileiros na equipe que trabalho com os pinguins. Ela tocou no assunto depois de perguntar de que país eu sou.

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Eles se acostumam rapidamente ao público, parece até que gostam!

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Ainda não é hora da alimentação, dá tempo de passear primeiro na ilha.

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Olha a tecnologia novamente. No meio da ilha, diria que praticamente no meio do mar, a Qantas avisa em qual portão vou embarcar amanhã.

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Assim fica fácil viajar!

Vamos andando…eu e as senhorinhas.

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Que graça! Duas vieram com tênis, uma com um sapatinho bonitinho, parece aqueles de ir à missa aos domingos (rs). Estou gostando cada vez desta atitude delas.

Embora uma ilha pequena, o tamanho é suficiente para partes bem altas.

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A ilha dos pinguins também é um santuário de pássaros. Olha a quantidade!

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Estão voando sobre nós, às vezes tenho a impressão de que não gostam de nossa presença.

Esse aqui, por exemplo, parou na minha frente e está cantando de forma esganiçada, alta, parece que quer me fazer correr.

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Vou resistir à braveza e continuar olhando. Prometo não me intrometer muito!

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É um paraíso.

A trilha agora deixa de ser sobre piso artificial, continua na areia. Começa naquele ponto atrás ali…

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… e continua mais uns 300 metros à frente.

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Como todo mundo, eu estava de tênis, mas não aguento e começo a andar descalço.

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Que maravilha pisar na areia.

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Ah, as senhorinhas voltaram! Também, estou do outro lado da ilha.

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Momento para aquela foto sorriso!

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Motivos para sorrir não faltam!

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Dá é vontade de chorar de felicidade.

Ou pelo menos fazer uma panorâmica.

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Algumas pessoas estão elogiando minhas fotos sem boné…

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…outras dizem que pareço mais novo com o boné!

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Na dúvida, coloquei aqui as duas :-).

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Este ponto destas fotos anteriores é o mais alto da ilha. Dá vontade de ficar aqui o dia todo!

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Pelo mais uma panorâmica preciso fazer!

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Está chegando a hora da alimentação dos pinguins, vou voltar ao centro de visitantes.

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Na descida, um pelicano flutua calmamente nas águas deste mar.

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Ainda faltam uns 20 minutos para o almoço dos pinguins, mas vou entrar e ficar olhando. Afinal, ver pinguins foi o primeiro motivo da visita.

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Esse aí é bem simpático. Só está ele aqui na beirada agora, parece que pedindo comida.

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Um grande mural, Penguin Parade, mostra a altura dos pinguins conhecidos. Os que vemos aqui, Little, são os menores, até 55 cm.

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Tamanho não é documento, eles querem mais é viver a vida!

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O público – e eu – adoramos a exibição na água. Eles nadam muito rápido!

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Chegou a hora de comer! A responsável é uma simpatia só, fala sem parar.

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Ela joga iscas de peixe na água e os pinguins mergulham correndo para pegar.

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Menos um.

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Esse é o Kevin, explica a moça. Ela diz que cada pinguim tem sua personalidade, o Kevin é mais brincalhão, mais esperto, já vai direto à fonte.

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Foi um momento e tanto! Gostei muito!

Hora de voltar!

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Já saí da ilha e esto no ônibus de volta para a estação de trem!

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Ah, as senhorinhas ficaram por lá, foram tomar um café no lugar em que o ferry nos deixou.

Elizabeth Quay ao Kings Park

O segundo passeio de hoje também promete, Kings Park em Perth. Segundo um texto que li, este talvez seja o maior parque do mundo dentro de uma cidade. Estou na maior expectativa.

Enquanto isso, no trem, aprecio a vista.

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Olha o Kings Park aí, logo depois destas bandeiras.

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Desço no Elizabeth Quay, um local que passou por muitas renovações e hoje mostra muita criatividade.

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Embora pudesse pegar um ônibus, prefiro enfrentar os 35 minutos de caminhada previstos Google Maps.

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Foi mesmo uma boa decisão. Olhando para trás, vejo Elizabeth Quay e os arcos que conheci outro dia…

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…e para frente, até praia no rio eu encontro.

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A vista daqui é privilegiada. Se olho para trás, vejo o skyline de Perth

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…para frente, uma pista compartilhada pedestre/bicicleta na beira do Swan River.

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Está na hora de me afastar do rio, ir em direção ao parque.

É um pouco estranho passar por baixo deste viaduto gigantesco…

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… mas logo a bela vista reaparece.

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Kings Park

Entrei no parque, já começo a subir o morro. Kings Park fica em parte no pé do Mount Eliza, um morro com vista privilegiada da cidade.

Olha o viaduto, há poucos minutos eu estava passando por baixo.

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Começa a subida no Mount Eliza.

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Momento histórico do post. Este morro era originalmente chamado de Kaarta gar-up pelo povo Noongar que aqui habitava. Depois, em 1827, o governador mudou o nome em homenagem à Eliza Darling, esposa do governador geral de New South Wales. Pois é!

A trilha é tranquila, embora subida …

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… e apresenta surpresas interessantes.

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Mesmo aqui o Google Maps ajuda.

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A subida vai ficando bem mais pesada, mas a vista compensa. E muito!

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Será que devo me preocupar? Olha o que está escrito!

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Ah, prefiro aproveitar o momento!

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Para saber exatamente em que lugar estou, nada como o Google Maps. Sou este pontinho azul cheio na parte inferior direita da imagem, bem sobre uma área verde maior – o Kiings Park.

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Algo que eu não havia percebido até hoje, aqui não há só o Swan River. Esta placa, Meeting of two rivers que me alertou.

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Há também o Canning River, à direita nesta imagem seguinte, que encontra o Swan River à esquerda.

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Que descoberta. Não fazia a menor ideia! Vivendo, andando, aprendendo!

Olha só a árvore gigante!

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É a Boab Tree, uma árvore com 750 anos de idade. Pode isso? Quer mais? Ela pode chegar aos 2.000 anos, então esta até que é bem jovem.

Quer mais ainda? A árvore foi um presente do povo Gija para Perth, foi transportada por 3.200 km de seu local original em Telegraph CreekWarmun até Perth em 2008.

A odisseia está explicada aqui.

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Hoje ela está sob ataque de fungos, por isso os buracos enormes.

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No entanto, está sendo tratada por especialistas e conseguindo se recuperar. As análises mostram a árvore em franca recuperação.

Sei que há uma torre enorme aqui, a Maigrit – guia que me apresentou outro dia o His Majesty’s Theatre – deu a dica. Estou a 9 minutos do local.

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No caminho, uma bela lagoa e fonte, a Pioneer Woman’s Fountain.

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Estou indo para a DNA Tower, preciso ver se estou no caminho certo.

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Estou sim. E daqui vejo outro ângulo da Pioneer Woman’s Fountain.

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Cheguei na DNA Tower.

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Uma escada de pedra em um castelo na França serviu de inspiração para esta torre aqui. A aparência de um DNA justifica o nome.

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Vou subir.

Como eu esperava, e a Maigrit disse, a vista é excelente!

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Para uma ideia da altura, veja as pessoas lá embaixo.

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E olha que estou tirando esta foto enquanto desço, estou em um nível abaixo do topo.

Satisfeito, vou em busca do próximo ponto, um tipo de passarela em arco. Li sobre ela no Trip Advisor, parece que é um tipo de arco sobre o parque e com uma bela vista de Perth.

No caminho, um cuidado que com as plantas que me deixa impressionado: praticamente todas elas aqui são identificadas.

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Que profissionalismo!

Mais um ângulo diferente da Pioneer Woman’s Fountain.

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Talvez eu esteja sendo repetitivo demais nesta fonte, mas é que estou achando tudo muito bonito. Não resisto!

Estou chegando em uma área chamada de Water Park. Cachoeiras e lagos justificam!

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Um verdadeiro paraíso!

Kings Park é uma atração atrás da outra.

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Este é o Pathway of SuccessCaminho do Sucesso.

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Comemorando os 100 anos do sufrágio de mulheres no oeste da Austrália, 53 placas foram instaladas em 1999 em reconhecimento à contribuição das mulheres nesta região do país.

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Australian Federation of Business and Professional Women
Women working to raise the status of women

Homenagem vista, vamos andando e ver a natureza homenageando também quem passa por aqui. É de tirar o fôlego!

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É para deixar qualquer um contente demais!

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Estou em um mirante, por isso a vista aqui é tão boa!

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Um rio sinuoso como o Swan tem suas lendas, esta placa diz.

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Waugal, uma serpente com cores do arco-íris (rainbow serpent) criou rios, lagos e cascatas em seu caminho das montanhas até o oceano.

Uma lenda assim pede uma panorâmica.

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E outra, ligeiramente diferente!

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Estou chegando ao Lotterywest Federation Walkway, uma trilha com 620 metros de extensão…

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.. que leva a uma ponte…

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…em forma de arco feita de vidro e aço.

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São 52 metros de extensão que proporcionam uma vista incrível!

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Como os pinheiros aqui são imponentes.

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Daqui da ponte dá para avistar a The Swan Brewery Co. Ltd., uma cervejaria das mais frequentadas de Perth.

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Bonito demais! Merece uma tão esperada panorâmica.

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Última foto antes de ir para o último ponto de visita ao Kings Park.

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O passeio está terminando, as boas imagens não.

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Esta flor aqui é típica da região, aparece em várias imagens divulgando Perth.

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Provavelmente este local em que acabei de chegar é o ponto mais alto do Kings Park.

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Em cada ponto aqui, há uma bela imagem de Perth.

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Essa imagem então é sensacional!

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Está entardecendo, há vários fotógrafos com seus equipamentos profissionais registrando a chegada da noite.

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Neste local fica The State War Memorial, uma homenagem a todos os homens e mulheres da Austrália que serviram em guerra em que o país esteve envolvido.

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Austrália sabe mesmo valorizar seus combatentes.

Enquanto isso, a vista não dá trégua!

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Claro, aqui tenho que fazer uma panorâmica.

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Como a noite está chegando, vou ficar mais um pouco para tirar novas fotos do skyline de Perth. Enquanto isso, vou andar pela região.

Há monumentos…

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… belos pinheiros, para manter o costume …

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Mostrei um lado do The State War Memorial, o outro é imensamente mais bonito!

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Estou tentando ler a inscrição, mas o pessoal não sai da frente.

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Mesmo assim, consegui: Let silent contemplation be your offering.

Bonito, mas nenhum turista aqui está prestando atenção!

Embora a noite esteja caindo, as fotos ainda não mostram o efeito que queria!

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Tudo bem, ficaram boas assim mesmo. Preciso ir embora, amanhã acordo de madrugada para minha viagem à Melbourne.

A descida também reserva surpresas.

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Não falei que as surpresas não acabam? O Google Maps mostra aqui ao lado a Jacob’s Ladder. Tenho que ver!

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São 274 degraus e 46 metros de extensão. Não resisto, vou descer por ela – mesmo o Google Maps indicando ser esse um caminho mais longo. Gosto é gosto!

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Na imagem anterior eu ainda estou na metade da escadaria. E há muita gente subindo, para mim é fácil, estou descendo!

Aqui embaixo fotografo mais uma vez, avaliando a extensão do exercício! Para quem sobe (rs).

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Quando estou a poucas quadras de casa, a última surpresa do dia. Já mostrei aqui a Yagan Square, praça entregue à Perth neste ano de 2018. Só que há vários restaurantes e bares na parte coberta que ainda não vi. Não posso ir embora da cidade sem visitá-los.

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Que lugar … chique, moderno, sofisticado. Um jeito perfeito de encerrar a visita à cidade.

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