Great Ocean Road, Twelve Apostles
Mesmo não gostando muito de fazer passeios do tipo pacote, tive que dar o braço a torcer e comprei um para a Great Ocean Road. É meio longe, mais de 200 km para chegar a um dos melhores pontos, a alternativa seria alugar um carro.
Great Ocean Road
Preocupado em não perder o horário – 7h45 da manhã no Immigration Museum – já na noite anterior confiro o tempo no aplicativo da Public Transport Victoria.
A empresa que criou o pacote tem uma boa estratégia, ir primeiro para o ponto mais afastado por estradas mais rápidas e depois voltar devagar parando nos locais que valem a visita.
Vencemos a parte mais longa, paramos para tomar um café da manhã em uma praça pública. Curioso, abro o Google Maps para saber que lugar é esse.
Há um lago enorme aqui ao lado, o nome é o mesmo da cidade em que estamos: Colac.
Café tomado, a viagem continua, vou vendo a região.
Gibson Steps
Nem acredito no que estou vendo, esta primeira parada turística – Gibson Steps – tem uma vista incrível!
Um dos pontos mais admirados na Great Ocean Road chama-se Twelve Apostles. São formações rochosas esculpidas pelo mar, daqui já dá para ver uma delas.
Estamos bem no alto aqui…
…mas este ponto em que estamos chama-se Gibson Steps porque há uma escada que leva até a praia.
Descemos!
Vou andando em direção a um dos … apóstolos.
O guia avisa que as ondas são imprevisíveis, é bem possível que elas cheguem rapidamente.
Volto correndo! E contente!
Lugares assim merecem uma imagem mais caprichada!
Olha o tamanho das rochas escavadas pelo mar.
O guia até que é divertido, brinca com todos!
E também tira fotos!
Hora de ir embora, uma última olhada na praia…
…e embora subir a escada!
Aqui em cima, do outro lado, há fazendas!
Twelve Apostles
Pronto, chegamos a um dos pontos mais esperados – senão o mais esperado mesmo – da viagem: Twelve Apostles.
Há uma trilha cimentada, segura, para chegar a um melhor ponto de vista.
É uma emoção andar e aos poucos ver melhor a famosa formação de rochas.
Puxa, só o que estou vendo já justifica o passeio!
Embora o lado que estou olhando seja o mais lindo, o outro também merece – e muito – ser apreciado!
Não adianta, volto a olhar o mesmo lado de agora há pouco!
Entramos no ônibus e vamos para um ponto seguinte.
De um lado, mais dois apóstolos.
De outro, os apóstolos que vi antes.
Não tenho palavras para expressar o que sinto. Só imagens!
Vamos para mais um ponto.
Típico local que pede – pede não, exige – uma panorâmica!
E outra!
Tenho uma dúvida, já contei e recontei, não vejo 12 apóstolos, até agora acho que cheguei a uns 9, se tanto!
Uma placa esclarece!
As rochas estão em constante modificação, alguns apóstolos já quase submergiram. Estes três pequenos aí na próxima imagem contam
O ponto seguinte consegue ser ainda melhor!
O Google Maps ajuda a dar nome aos pontos. Este é o Tom and Eva Lookout.
Veja, há uma espécie de caverna debaixo das rochas.
Estamos em outro ponto já, The Razorback, algo como navalha.
O nome é justificado pelas bordas cortantes destas rochas.
Ponto novo, Loch Ard George.
Que beleza! Mesmo com o frio qeu faz aqui …
… quero continuar olhando!
Ah, esta placa da imagem acima explica os nomes que temos encontrado até agora. Está escrito que apenas duas pessoas das 54 pessoas a bordo do Loch Ard sobreviveram a estas águas/pedras: Eva Carmichael, filha mais nova de uma família de oito imigrantes irlandesas, e o aprendiz de marinheiro, Tom Pearce .
No lado direito da imagem acima há uma praia. O guia sugere descermos, na opinião dele é o mais gorgeous de todos.
Que impressionante! O guia tem razão!
Olha só aquela espécie de caverna que vimos lá de cima!
O guia sugere fotos!
Embora aquela caverna com água embaixo seja bem mais bonita, há uma aqui deste lado da praia que também é!
Para ter uma ideia do tamanho, uma foto mais do alto!
Aliás, a vista do alto é um dos maiores espetáculos desta visita de hoje!
Merece aquela panorâmica!
Esta placa conta a história de um naufrágio trágico nestas rochas.
O passeio continua, só que agora a experiência é sentir uma verdadeira floresta úmida australiana.
O guia explica as árvores, esta por exemplo é uma bem jovem!
A mata aqui é bem fechada, apesar da trilha existente.
Pergunto ao guia se ele já viu alguma cobra aqui, felizmente nunca é a resposta!
Chegamos a uma pequena cachoeira, Anne’s Cascade.
Estas árvores por exemplo, têm copas que lembram coroas!
O nome aqui é Melba Gully.
Já saindo da floresta, um local mais aberto permite uma visão boa das montanhas de um lado…
…e até o mar do outro!
Olha que bucólico!
Acho que não deu para ver, vou aproximar!
Eu quero uma casa no campo, onde eu possa… Isso dá música (rs)!
A viagem costeira prossegue, estamos indo para Apollo Bay.
Aqui o guia sugere uma sorveteria muito boa!
Compro um de café, realmente está muito bom!
Enquanto aprecio o sorvete, aprecio também Apollo Bay.
Não só as lojas são bonitas, mas também os sempre presentes pinheiros da Austrália.
Agora o guia sugere um local conhecido por ter coalas.
Uma advertência do nosso cuidadoso guia, não toque em um coala. Além de perigoso – as garras dele podem machucar – é proibido por lei passar a mão nestes animais. Nada como um país que saber preservar sua fauna!
Bom, nem teria como passar a mão nestes aqui, só dormem!
Estamos praticamente terminando o passeio, mesmo assim ainda temos energia para parar o micro-ônibus e tirar algumas fotos.
E que fotos!
Mais uma parada, agora cangurus!
Quase chegando ao fim do passeio, um praia com surfistas!
Ou pelo menos um surfista. Está frio e chuvoso hoje!
Parada final, portal comemorativo, Great Ocean Road.
Que belo dia!