Maio, 18 (30/30) – Abbotsford Convent, Australian Centre for Contemporary Art, Birrarung Marr, Dymocks

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Parque Birrarung Marr, escultura Angel

Nem parece, passou rápido, hoje é meu último dia de viagem na Austrália. Foi uma aventura e tanto, estou realizado.

Para minha felicidade, ainda tenho uma parte do dia para aproveitar antes do embarque no avião, estou indo agora para o Abbotsford Convent.

Abbotsford Convent

Não poderia faltar neste último dia mais uma lane criativa.

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Cheguei no convento.

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Durante o século XIX e parte do XX, esta região de 6,8 hectares foi ocupada por um dos maiores conventos do estado de Victoria. Por mais de 100 anos, Abbotsford Convent forneceu abrigo, comida, educação e trabalho para um incontável número de mulheres e crianças pobres.

Em reconhecimento a sua importância histórica, em 2017 o convento foi considerado Patrimônio Histórico Nacional.

Está tudo tão organizado hoje que até aplicativo existe aqui, baixei de imediato e estou seguindo as indicações para um tour guiado virtualmente.

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Há 11 prédios no local, estou agora na igreja.

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Diferentemente da maioria das igrejas, que têm um órgão acima da porta de entrada, aqui ele está na lateral.

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Não deu para ver direito assim, mas há um piso superior, vou mostrar lá de cima.

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Neste piso superior, com vista para o altar, há uma espécie de sala de orações.

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Vou sair!

Com a ajuda do aplicativo, acho que conseguirei olhar os demais espaços do convento. Hoje os vários prédios são usados para atividades artísticas, educacionais e culturais. Há eventos nos prédios e até nos jardins, além de uma estação de rádio com músicas clássicas.

Que bom, muito para ver. Agora, por exemplo, estou no espaço interno do convento.

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Há grandes jardins!

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Muito bom ter o aplicativo, agiliza muito o deslocamento! E dá nome aos locais, o jardim é o Heritage Gardens.

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Visto daqui, o convento é enorme!

 

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Há uma fazenda que faz parte do complexo, Collingwood Children’s Farm.

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A fazenda é aberta para visitas, é a alegria da criançada ver e interagir com os bichos.

No caminho, The Separation TreeÁrvore da Separação. É um carvalho gigantesco.

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Nossa, pensei que aquela parte fosse a árvore, mas são apenas alguns (!) galhos que encostaram no chão. O carvalho mesmo eu consigo ver melhor se andar um pouco mais.

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Ela é chamada de árvore da separação porque foi plantada em 1857 para celebrar a secessão do estado de Victoria, antes tudo era parte de New South Wales.

Detalhe importante deste comentário, o ano de plantação da árvore: 1857. É muito antiga! E está aqui até hoje! Vida longa e próspera!

Vou andando e o aplicativo vai sinalizando nomes e localização dos espaços.

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Não vou mostrar aqui, mas acabo de passar na frente de um restaurante, Lentil as Anythingque tem uma proposta bem interessante: não há valor estabelecido para os pratos – todos vegetarianos – você paga o quanto achar que vale!

Diferente! Todo o valor é revertido para as atividades do convento!

Australian Centre for Contemporary Art

Estou aproveitando esta última manhã para ver pontos que ainda não havia conseguido visitar. O próximo da lista é o Australian Centre for Contemporary Art, bem próximo ao Yarra River.

Pego o trem de volta e já estou no local.

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Esta torre vermelha, aliás todo o prédio vermelho, sempre aparece em fotos de Melbourne.

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Vou entrar!

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Uma série de galerias com exposições dos mais variados tipos.

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Pronto, conheci.

De fato, um prédio ao lado chama ainda mais minha atenção.

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É o Malthouse Theatre. O prédio, de 1892, era originalmente uma cervejaria e também … correio. Em 1990 foi doado para a criação de um espaço voltado ao teatro.

 

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Ao lado, um lugar diferente que havia visto ontem no Eureka SkyDeck Tower.

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Hoje matei minha curiosidade, é o Habitat Filter. A obra é resultado de uma competição proposta pela Transurb, o vencedor propôs esta coleção de monolitos coloridos que podem ser vistos de muito longe na luz do dia.

Interessante! Há muita cultura neste local da cidade, mas preciso aproveitar o resto do dia que ainda tenho para ver mais algumas coisas. Estou indo embora.

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Birrarung Marr

Há um jardim famoso que ainda não vi, Birrarung Marr. Falam muito dele, preciso ver. Pego o tram e desço na Federation Square.

Que legal, aqui estão preparando as atividades para o Buddha’s Day.

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É um dia para comemorar o nascimento do príncipe Siddhartha Gautama, fundador do budismo.

Olho com uma certa dor no coração, as festividades serão neste final de semana, não estarei aqui para ver.

Mas, tudo bem, é por uma boa causa que não estarei aqui, estarei voltando ao Brasil, uma viagem muito esperada, a saudade está cada vez maior.

Da Federation Square, vou para a calçada ao lado do Yarra River, bem ao lado de bares e restaurantes.

 

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O pessoal sabe mesmo aproveitar a vida!

Por falar em aproveitar, a paisagem aqui é fantástica. Estou vendo ao mesmo tempo o Eureka SkyDeck Tower e a Princes Bridge.

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E também o Yarra River.

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Ao fundo desta imagem anterior, Melbourne Cricket Ground.

Tal como aconteceu outras vezes, não consigo parar de olhar. Para um lado…

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… e para outro!

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Andando e curtindo cada vez mais a caminhada!

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Os prédios com estilo arrojado, moderno, de Melbourne ficam especialmente bonitos às margens do Yarra River.

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Nossa, é uma beleza de encher os olhos!

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E alegrar o coração!

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Bom, cheguei ao Birrarung Marr.

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Birrarung Marr é um parque aberto em 2002 e seu nome significa algo como névoas do rio ou margem do rio na linguagem Woiwurrung do povo Wurundjeri, os antigos habitantes indígenas na época da colonização britânica.

Esta escultura, típica e sempre presente em fotos de Melbourne, chama-se Angel.

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A escultura com 10 metros de altura tem duas cabeças com várias figuras no corpo de cerâmica representando crocodilos, plantas e criaturas presentes no mundo de fantasias dos indígenas.

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Não sei quem está olhando quem, se eu a paisagem ou se esta escultura prestando muita atenção no que faço (rs).

Ouço uns sinos, seria de uma igreja?

Vou caminhando em direção, acho os Federation Bells.

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São 39 sinos de vários tamanhos, invertidos. Estão tocando uma música linda, envolvente. Tenho que ficar ouvindo, dá até arrepio.

Consulto na internet, há toda uma programação.

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Acabou a música, mas não as surpresas. Leio que nos momentos em que não há músicas sendo tocadas, que toca os sinos … é qualquer um quer quiser. Basta baixar o aplicativo e tocar!

Ah, que dúvida, lá vou eu!

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Pena que meus conhecimentos musicais são bem simples, senão eu teria tocado uma bela sinfonia. Mas foi só um blem daqui e outro blem dali (rs). No entanto, a experiência foi ótima, gostei demais.

Pronto, vou andando.

Os caminhos que esta praça nos levam são sempre impressionantes!

 

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Daqui, uma visão mais ampla dos Federation Bells, que tanta alegria me proporcionaram (estou inspirado).

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Continuo seguindo os caminhos!

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Ainda bem, porque o que aparece é realmente imperdível!

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Hora das panorâmicas.

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Às vezes, dá até para mostrar algo panorâmico sem usar este recurso do celular. Veja esta imagem, não é mesmo … panorâmica?

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Falando sério, vamos a uma 360 graus de verdade!

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Vou curtir mais um pouco Birrarung Marr, o lugar realmente merece! E eu também!

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Pronto, vou andando rumo à Federation Square.

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Uma última olhada para trás…

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… e já estou no local de preparação do Buddha’s Day.

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Dymocks

Ainda falta algo muito importante, a revista do meu cunhado Everaldo. Em todas as viagens que faço, sempre levo uma revista local com fotos de casas, jardins, paisagens, móveis e trabalhos artesanais, o Everaldo é um artista de primeira e gosta de ver o que há pelo mundo.

Vou para a Dymocks, a mais antiga livraria australiana.

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Ainda bem que vim aqui. Além da livraria em si justificar a visita, o prédio em que ela está na Collins St é sensacional.

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Há um elevador bem antigo, as paredes são de vidro. Preciso experimentar!

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Esta imagem anterior é dentro do elevador, esta também … do outro lado!

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Ainda bem que subi, o prédio aqui fica ainda mais bonito!

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O próprio elevador é um show!

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Que belo lugar. E tudo por causa do Everaldo, preciso agradecê-lo!

Bem, o passeio termina, estou já no aeroporto. Foi bom demais, mas também quero muito voltar para casa. Não aguento mais de saudade!

O telão no Melbourne Airport parece dar seu adeus e quem sabe um até um dia!

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2 pensou em “Maio, 18 (30/30) – Abbotsford Convent, Australian Centre for Contemporary Art, Birrarung Marr, Dymocks

  1. Oi Fernando,já de volta!?!
    Foi bem proveitosa a viagem,não é!Tb vc não perde um minuto!Que fôlego !
    Adorei Perth e Melbourne parece imperdível !
    Quem sabe ainda terei tempo,saúde e disposição,para ver um pouco do que vc lindamente fotografou!Gosto muito de conventos e prédios antigos com muita história !
    Bj para vc é Cecília

    1. Oi, Maria Helena.

      Ah, eu a conheço muito bem, sei que você tem todo o pique para ver Perth e Melbourne. Vale, muito, passear por lá. E conte comigo para algumas dicas :-).

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