Estação de metrô Lionel-Groulx

Hoje é o primeiro dia dos 30 que ficarei no Canada. A expectativa é grande! Este primeiro post está bem curto, afinal acabei de chegar do Brasil.

Atlanta

Praticamente todos os voos da Delta para o Canadá fazem escala em Atlanta nos Estados Unidos. É onde estou agora.

Esta é a fila da imigração, uma das maiores em todas as viagens que já fiz pelo mundo até hoje. Acho uma burocracia extremamente desnecessária, já que – acredito – aqueles com más intenções têm como burlar todo o sistema que vi por aqui.

Montreal

Depois de quase um dia inteiro de viagem entre voo e conexão, cheguei finalmente em Montreal, meu primeiro destino no Canadá. Meu passeio no país incluirá também Toronto e Vancouver.

No Aeroporto Internacional Pierre Elliott Trudeau, logo após passar pela alfândega – uma das menos burocratizadas que já vi, MUITO diferente daquela de Atlanta – já vou usufruir do planejamento que fiz no Brasil antes de viajar: sei exatamente o que comprar para melhor aproveitar – e menos gastar – com o transporte público daqui.

Como estou chegando na tarde de uma 6a. feira, vou comprar o Weekly pass, que dá direito a uso ilimitado de metrô e ônibus durante todo o final de semana, já valendo a partir das 16h. Está quase na hora, faltam só 10 minutos.

Melhor, este passe dá direito ao ônibus especial que sai do aeroporto até o centro da cidade. Excelente!

Enquanto espero chegar 16h, pego um exemplar do jornal Metro com as notícias do dia e do final de semana. Que surpresa, olha só o que vejo em uma das páginas.

Deu para ver? Se não, destaco duas notícias. A primeira fala do Cacique Raoni, que aparece na foto com o presidente francês Emannuel Macron. A notícia fala do apoio da França à luta de Raoni para proteger a biodiversidade.

Bem ao lado, mais Brasil nas notícias. O destaque é para a frase de Bolsonaro sobre as recentes manifestações de estudantes contra a redução de verbas das universidades brasileiras.

Para evitar polêmica, não vou me manifestar. Mas os que me conhecem sabem qual é minha opinião.

Optei por descer na primeira estação de metrô no caminho, Lionel-Groulx. Será mais rápido fazer o resto do caminho assim, segundo uma recomendação que vi em dos sites de orientação que encontrei.

Se será mais rápido eu ainda não sei, o fato é que estou gostando da estação de metrô. Muito bonita!

Foi mais rápido, já estou na estação Jean-Talon. Não é meu destino final, planejei parar por aqui para comprar um chip de celular. A melhor forma de andar por uma cidade desconhecida é ficar conectado o tempo todo.

Entrei na Telus-Koodo. A Telus é uma das grandes companhias de comunicação do país, a Koodo é uma empresa menor que usa toda a infraestrutura da Telus para oferecer seus serviços. Vi uma pesquisa dizendo que encontraria aqui uma das melhores opções entre qualidade e preço.

Pronto, achei uma boa oferta: 60 dólares canadenses por 5 GB mais 20 dólares pelo chip. Estou satisfeito … e conectado!

E assim, agora com orientação do Google Maps, chego à Rue Fabre, local em que ficarei hospedado.

A rua já me deixa muito feliz. Tranquila e bem bonita!

Condizente com a rua, a casa da Aline – minha anfitriã pelo Airbnb – não deixa a desejar. Vejam só o quarto, extremamente aconchegante!

Pronto, hora de descansar. O dia foi longo, produtivo, mas exaustivo. Vou literalmente CAIR na cama!