Maio, 18 (02/30) – Rue Sherbrooke, Montreal Museum of Fine Arts, Université McGill e vários shoppings

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Shopping Center  Les Cours Mont Royal

Hoje é de fato meu primeiro dia de passeio completo, ontem foi o dia da chegada e praticamente não comecei a ver a cidade.

Planejei razoavelmente o passeio aqui enquanto ainda estava no Brasil, vou tentar seguir dentro do possível – afinal, não sei o que vai aparecer de bom e inesperadamente pela frente :-). Meu primeiro destino será a região da Rue Sherbrook.

Rue Sherbrook

Ainda na rua em que estou hospedado, Rue Farbre, algumas casas continuam chamando minha atenção pelo bom gosto e beleza.

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Minha mulher Cecília e minha cunhada Bia também falaram que estão gostando das casas. Esta foto anterior foi uma homenagem a elas.

Peguei um metrô, Line Bleue, e logo depois um ônibus.

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Tal como no Brasil, todo mundo olhado seu celular.

Se as casas de minha rua impressionavam, aqui nem tenho o que dizer.

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Marquei para ver aqui o Montreal Masonic Memorial Temple, estou quase em frente.

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É bem imponente!

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Há uns trabalhos diferentes, criativos, na rua.

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Vou enquadrar melhor!

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Esta Rue Sherbrooke é muito inspirada, as construções são realmente fascinantes. Um edifício em especial se destaca logo à frente.

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São os appartements Linton, construídos em 1988 segundo uma pesquisa que acabo de fazer agora.

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De frente ou mesmo de lado, é um edifício de muito bom gosto!

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Não vou negar uma certa frustração quando chego em meu próximo ponto planejado, The Church of St. Andrew and St. Paul.

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A igreja está fechada, certamente meu planejamento não inclui horários de abertura de portas (rs). Mas, tudo bem, é bom olhar do lado de fora.

Melhor ainda porque posso continuar aproveitando a beleza da Rue Sherbrooke.

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Montreal Museum of Fine Arts

Um dos próximos pontos que planejei é o Montreal Museum of Fine Arts.

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Meu planejamento, por enquanto, se resume a apenas olhar o exterior do museu. Não gosto muito de investir meu tempo vendo as obras expostas, prefiro – ainda mais que hoje é o primeiro dia completo de visita à Montreal – usar todos os momentos para conhecer melhor a cidade.

Vou andando.

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De fato, este trecho da Sherbrooke é chamado de  Golden Square Mile, uma região com vários pavilhões dedicados à arte.

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Vou me afastar um pouco para melhorar o enquadramento.

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Uma prova de que estou em uma região dedicada à arte é a Avenue du Musée, local do Le Jardin de Sculptures.

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É um trecho de rua fechado aos carros dedicado a – atualmente – vinte e duas esculturas a céu aberto.

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As construções aqui na rua são um espetáculo à parte.

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Voltando às esculturas…

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É tão bonito que atrai gente e … cachorros!

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Daqui de cima da avenida dar para ver como tudo está ligado ao Montreal Museum of Fine Arts.

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Vou chegar mais perto!

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Voltando à Rue Sherbrooke e sua inegável viés artística.

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Não é demais?

Olha só a casa restaurada, Maison Reid Wilson.

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Foi construída em 1882. Nossa!

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Université McGill

Vou entrar em uma das transversais, Rue McTavish, para começar a explorar uma das grandes universidades daqui, Université McGill.

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Além de começar a ver prédios ligados à universidade, posso apreciar também – ao fundo da foto anterior – o famoso Mont Royal.

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Até onde entendo, quase tudo aqui está ligado à universidade.

Subir um pouco a rua e olhar para trás é perfeito para ver o contraste entre construções antigas e os arranha-céus que formam Montreal.

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Subindo um pouco mais.

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Fico dividido entre a impressionante vista ao longe e a de perto, tão bonito quanto.

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Entrando um pouco mais nas ruas laterais, o Musée Redpath.

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Extensão da Universidade MacGill, este museu foi uma construção encomendada em 1882 por Peter Redpath, um industrial e filantropo que fez uma grande fortuna com o açúcar – segundo informação da Wikipedia.

Já que estou no domínio da Université McGuill, vamos aproveitar.

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Rue Sherbrooke

Beleza de fazer justiça à rua Sherbrooke, onde estava há pouco e volto agora. 

Olhando de volta para a universidade, Roddick Gatesportais monumentais na entrada principal do campus.

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Estes portais foram um presente de Lady Amy Redpath Roddick em memória a seu último marido, Sir Thomas George Roddick, reitor da faculdade de medicina de 1901 a 1908.

Que simpática ela, não?

Bem em frente, Avenue McGill College.

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Fiz a foto porque a avenida me passou uma sensação enorme de espaço. Uma ótima sensação!

Antes de continuar, atravesso a rua novamente para ver uma obra de arte criativa ainda dentro dos limites da universidade.

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Bom, vamos andando pela Rue Sherbrooke.

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Além da beleza dos prédios históricos, há o bom gosto do trabalho com a natureza.

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E também os muitos trabalhos artísticos.

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Antes de continuar, um Tim Hortons, já que ninguém é de ferro.

Tim Hortons é uma grande rede de cafeterias canadense, tal como nosso Fran’s Café ou o Starbucks. É uma instituição canadense, li em algum lugar que você precisa experimentar um deles para realmente poder sentir o Canadá.

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Entrei eu aqui e pelo jeito todo mundo que estava perto. Muita gente! Mas vou enfrentar a fila com calma e comer algo, estou com fome!

Place Montreal Trust e Le Centre Eaton de Montréal

Não tem como visitar uma grande cidade e não entrar em algum de seus principais shopping centers. Bem aqui ao lado está um dos maiores, Place Montreal Trust.

Vamos entrar!

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Uau!

Tem até loja do tipo 1,99 nosso no Brasil.

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Que interessante! Em vez de concorrer com outros grandes shoppings vizinhos, o que acontece é a integração deles. No nível inferior uma interligação com o Le Centre Eaton de Montréal.

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Mas shopping é shopping, são bastante parecidos. Já andei um pouco por aqui, há muita gente circulando – li que 19 milhões de pessoas entram aqui anualmente – mas vou continuando andando pelas ruas.

Rue Sainte-Catherine

Esta é uma outra instituição de Montreal. A Rue Sainte-Catherine é um dos pontos comerciais mais famosos, andar aqui em plena tarde de sábado é um passeio e tanto!

O pessoal é bem animado!

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Além da animação, a beleza e tradição das construções é inegável.

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Les Cours Mont Royal

Como estou em uma rua comercial, e como hoje parece um dia com muitos shoppings, vamos a mais um, Les Cours Mont Royal.

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Construído em 1922, aqui era antes o Mount Royal Hotel, 1.100 quartos cinco estrela – o maior na época do império britânico. O hotel tinha grandes escadarias espirais e imponentes lustres. Claro, o hotel não existe mais, mas podemos ver parte deste brilho todo neste prédio restaurado.

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Ufa! Valeu a visita!

St George’s Anglican Church

Estou saindo da agitada Rue Sainte-Catherine, repleta de turistas, vou olhar um pouco mais a região ao redor.

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Andando para lá e para cá, acabando chegando em um dos pontos que planejei visitar, St George’s Anglican Church.

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Que bom ter entrado!

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 Gare Windsor

Saindo da igreja e olhando em frente, um prédio antigo e que me parece uma estação de trem.

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Prédios assim costumam trazer boas surpresas, vou entrar.

Nossa!

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Que estranho! Muito grande e … muito vazio!

Vou descer estas escadas!

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Parece que o prédio todo passou por uma restauração, vejam só os tijolos antigos protegidos aqui no sub-solo.

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Sem entender ainda o que acontece aqui, vou pesquisar. No site oficial Moments MTL – www.mtl.org – mato minha curiosidade.

Inaugurada em 1889, a Gare Windsor foi um ponto essencial do transporte ferroviário. Foi designada local histórico do Canadá em 1975, patrimônio ferroviário em 1990 e monumento histórico em 2009. Considerada como um dos mais belos exemplos da arquitetura neo-romana no Canadá, hoje não é mais uma estação de trem, mas um inegável patrimônio histórico.

Vou mais é aproveitar e andar por aqui.

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Embora não mais utilizada como estação, a integração com as estações da região é completa.

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E este grande túnel, vai até onde? Vamos ver!

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Ah, vai até o Centre Bell, um dos mais idolatradas ginásios de Montreal.

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Preciso olhar a estação de fora mais uma vez.

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E mais uma vez também a St George’s Anglican Church.

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Esta foto e a seguinte mostram a renovação constante de Montreal, um prédio histórico como este da igreja cercada por modernos arranha-céus.

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Christ Church Cathedral

Na programação que fiz para hoje, há um concerto de violão clássico na Christ Church Cathedral. Será às 16h30, ainda tenho um certo tempo para passear um pouco mais.

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Quer contraste? Vejam só este cercando a Basílica-catedral de Marie-Reine-du-Monde.

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Deu uma vontade enorme de entrar na igreja, mas vou deixar para outro dia, tenho o concerto daqui a pouco. Vou continuar andando!

Este é o Boulevard Robert-Bourassa, uma região que passou por obras recentes.

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É um trecho de aproximados 600 metros com obras de renomados artistas.

Cheguei à Christ Church Cathedral.

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O concerto está confirmado!

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Entro e aguardo. Enquanto isso, algumas fotos disfarçadas, já que todos estão aqui para ouvir a violonista famosa.

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Confesso que não gostei muito. Outro dia em São Paulo ouvi um concerto para dois órgãos na Catedral Evangélica e fiquei até emocionado. Mas violão clássico é um pouco lento para meu gosto.

Place des Festivals

Um dos locais que mais despertou minha curiosidade e vontade de visitar foi Place des Festivals. É um espaço público destinado aos mais diferentes tipos de atividades artísticas, vou para lá agora.

Enquanto isso, as surpresas no caminho merecem atenção, como por exemplo agora a St. James United Church.

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Está havendo um evento pago agora, um concerto, achei melhor não entrar. O irônico é que ontem houve outro concerto, Souls of Brazil, eu bem que poderia ter dado meu testemunho (rs).

Cheguei à Place des Festivals. Ruas fechadas para os carros…

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… pessoas e grupos representando e dançando …

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… edifícios para lá de impressionantes …

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… e, recuando um pouco mais nesta última foto, uma obra de arte temporária!

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Vale a primeira selfie da viagem.

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Passo em frente  ao Place des Artes, um local fechado específico para eventos. Vou entrar!

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Impressionante. Enorme. Em algum outro momento volto, se der tempo. Prefiro priorizar o que há lá fora, como por exemplo mais esta intervenção artística temporária…

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… os dois jogadores estão realmente concentrados.

Montreal Pool Room 

Vejo no mapa que criei no Google Maps um local muito bem vindo neste momento – estou com fome – é o Montreal Pool Room.

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Aqui é servido um prato tradicional do Canadá, o poutine. Não é um poutine a la carte, mas para viagem. No entanto, o Montreal Pool Room é tradicional, existe há mais de 100 anos, tenho que entrar.

Eu e mais muita gente!

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O prato é para viagem, mas há balcões para comer. Que bom!

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poutine nada é mais é do que batatas fritas, queijo coalho e um molho especial de carne quente que cobre tudo. Dizem que é muito bom, vou experimentar agora o meu!

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Confesso que esperava um pouquinho mais, o queijo coalho aparece demais. Ele é meio sem gosto, o molho especial jogado em cima não compensa a falta de gosto. Mas achei muito bom experimentar, estou realizado por experimentar meu primeiro e famoso prato canadense.

Na saída, a comprovação dos 100 anos de vida!

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Como aqui é a região de espetáculos e shows, está acontecendo agora um evento com bandas, é o Pouzza Fest, um festival de punk rock. Não é exatamente o que gosto de ouvir, mas preciso ir lá ver.

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Há muita gente aqui!

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Muito truck food!

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Muito show!

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Vou andar um pouco mais! Volto à Place des Artes!

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Demais. Não resisto a mais uma selfie próximo a uma das inúmeras fontes que existem aqui.

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Vou continuar o passeio!

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Agora não é mais uma selfie, mas preciso registrar esta obra de arte … canina!

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Haverá um projeção ao cair da noite no Champ-de-Mars. Embora seja mais de 19h, aqui está escurecendo depois das 20h, não sei se está acontecendo a projeção agora. De qualquer forma, vou lá ver.

No caminho, passo por Chinatown.

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Interessante na foto anterior é portal de acesso à Chinatown – à direita – e um limpador de vidro de carro – à esquerda. Tal como no Brasil.

Cheguei ao Champ-de-Mars.

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Tudo preparado para projeção nesta grande parede, o projetor está bem no canto inferior esquerdo da foto.

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Mas ainda está claro, nada de projeção. Estou cansado, preciso descansar para o dia de amanhã. Vou embora, meu corpo pede. Até amanhã!

4 pensou em “Maio, 18 (02/30) – Rue Sherbrooke, Montreal Museum of Fine Arts, Université McGill e vários shoppings

  1. Gostei deste 1º dia de passeios. Muito simpático o cachorrinho amarelo.
    Tudo grande né ?
    Bom passeio

    1. Ci, todas as cidades que tenho visitado até agora parecem gostar de tudo muito grande. Você tem razão, Montreal também é assim. Ah, quando tirei a foto com o cachorrinho amarelo, certamente eu estava pensando no que você iria achar! 🙂

  2. Iniciando a minha “viagem ao Canadá “, me valendo dos seus relatos!
    Assim como a Cecília, gostei muito do formato das casas… bem interessante! Assim como a Place des Artes… O jogo de xadrez, em plena rua… sensacional.
    Tenho certeza que será uma viagem mto boa!

    1. Prima, você disse que iria viajar comigo em algum momento e hoje começou. Que bom! Tenho certeza de que você gostará bastante. Como eu!

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