Montreal tem muitos mercados, hoje vou conhecer mais um, Marché Atwater. Esse será o começo do dia, pretendo depois ver as ilhas do Rio Saint Laurent.
Marché Atwater
No dia em que cheguei o ônibus que sai do aeroporto – a linha 747 – me deixou justamente aqui. É interessante voltar, naquele dia tudo era muito novo, eu não tinha noção alguma da cidade. Hoje, cinco dias depois, estou muito mais seguro.
Seguro a ponto de apreciar até as sempre presentes tulipas características da primavera.
Acabei de sair do metrô Lionel-Groulx, linha laranja, a caminhada até o Marché Atwater é curta, uns cinco minutos.
Será que esta torre é do mercado?
Não, aqui é uma igreja, Saint Irenaeus Church. Vamos andando!
Agora sim, cheguei! Há muitas barracas de flores do lado de fora!
Vou entrar!
Dou de cara com a Première Moisson, um nome que estava na minha lista de pontos a visitar.
A Première Moisson é uma cadeia de padarias artesanais do estado de Quebec, sua especialidade está em pães e bolos franceses de alta qualidade. Segundo a Wikipedia, muita coisa é preparada em uma instalação central, depois distribuída e finalmente preparada sob demanda.
Talvez eu coma alguma coisa, mas primeiro vou andar pelo mercado.
Puxa, é bem pequeno aqui. Nem se compara ao Marché Jean-Talon que visitei outro dia.
Bom, vou experimentar algo da Premiere Moisson.
Mercado conhecido e fome resolvida, vou andar pela região.
Estou bem ao lado do Lachine Canal.
Que lugar agradável.
Inaugurado em 1825, o Lachine Canal permitia a navegação até o Old Port. Restaurado e reaberto em 2002, trouxe vida nova para seus 14,5 quilômetros de extensão e 50 metros de largura.
Preciso apreciar mais um pouco o lugar.
Bonito mesmo! Vou voltar ao metrô Lionel-Groulx com destino a outro ponto de visita.
Nem a volta por um caminho teoricamente conhecido deixa de mostrar surpresas. Por este outro ângulo, presto mais atenção na área ao redor do Atwater, é tudo muito organizado.
Notre-Dame-de-Bon-Secours Chapel
Algumas estações de metrô depois na linha laranja – desci na Champ-de-Mars – vim parar em um lugar que estive ontem. Estava tudo fechado, passava das 18h, hoje vou visitar o que não consegui.
O primeiro local é a Notre-Dame-de-Bon-Secours Chapel.
Uma das igrejas mais antigas de Montreal, foi construída em 1771 sobre as ruínas de uma antiga capela.
Vitrais…
… e paredes de uma beleza ímpar.
Sem falar do altar, impressionante!
Não poderia faltar o tradicional órgão sobre a porta de entrada.
Viram a riqueza do teto?
Já tirei ontem uma foto do lado externo da igreja, tiro outra hoje só para registrar o momento no dia certo!
Marché Bonsecours
Também já fiz uma foto ontem do Marché Bonsecours, mas faço questão de outra hoje, já que agora vou realmente conhecer o mercado.
Já havia lido algo a respeito, mas não lembrava. Não é um mercado típico, com frutas e comida, mas de jóias e produtos feitos por profissionais locais. É um tipo de shopping.
Não é algo que desperta muito minha atenção, olho rapidamente e continuo o passeio.
Rio Saint-Laurent
A igreja e o mercado ficam às margens do Rio Saint-Laurent, é aqui que estou agora. E gostando muito!
Um ponto privilegiado, visão ampla da Pont Jacques-Cartier e da Tour de l’Horloge.
La Grande roue de Montréal
Imagem sempre mostrada em fotos de Montreal é a grande roda gigante nas margens do Saint-Laurent.
Lembra a London Eye às margens do Tio Tâmisa.
La Grande roue de Montréal foi construída para o 375º aniversário da cidade. Aberta ao público em setembro de 2017, é a roda-gigante mais alta do Canadá.
Tour de l’Horloge
Olhando para o outro lado, lado da Pont Jacques-Cartier, uma grande calçada e bancos à margem do rio. Vou para este lado!
Sentei para comer uma bolachinha, apareceu companhia.
Viram só o vermelho das asas? De uma beleza incrível!
Bem lá longe, ainda antes da ponte, uma torre. Claro que preciso chegar até lá!
À medida em que vou chegando na torre, lembro que ainda não fiz a selfie do dia!
Não é que estou gostando de selfies?
Cheguei!
Daqui a visão da Pont Jacques-Cartier é excelente!
Vejo que esta torre do relógio foi um tributo aos marinheiros que morreram na primeira guerra mundial.
Tanto que até canhões existem aqui.
E também uma espécie de praia!
A torre, com 45 metros de altura, foi erguida em 1919 e o mecanismo do relógio é o mesmo do Big Ben.
Margens do Rio Saint-Laurent
Algo que estou gostando muito em Montreal é o cuidado com a cidade, é tudo muito bem sinalizado. Para turistas e também, claro, para moradores.
Vou andar por aqui, apreciar com calma a beleza das margens do rio.
Tenho um jeito de sentir que estou conhecendo uma cidade, é olhar os arranha-céus e ver se os reconheço.
Fico muito feliz, identifico muitos deles.
Por falar em felicidade, o Cirque Du Soleil está bem em minha frente!
Por mais tentador que seja, vou resistir! Já estou indo embora … (rs)
Falando em pontos conhecidos, olha aí à direita na foto a Notre-Dame-de-Bon-Secours Chapel e o Marché Bonsecours novamente. Mas agora sob um outro ângulo, já que …
… estou indo em outro sentido.
Há muitos cais, pavilhões e restaurantes nas margens do rio.
Há também, que agradável surpresa, o Lachine Canal.
Sim, aquele mesmo que vimos no início do dia ao lado do Marché Atwater.
Para falar a verdade, li em algum canto alguém chamado este pequeno lago de Lachine Canal. Acho sim que o canal está por aqui, mais alguns metros mais à frente. Como estas águas não parecem ter continuidade, acho que é mesmo um pequeno lago.
Independentemente do nome, é muito bonito!
Li também que esta plataforma que aparece logo à frente é bem recente, ela chega quase sobre o rio.
Vamos ver!
Nesta foto anterior, indo sentido ao rio; na próxima, sentido contrário, os arranha-céus de Montreal.
Que grata surpresa! Daqui da plataforma uma visão magnifica do Habitat 67.
Também chamados de cubos residenciais, estes módulos residenciais pré-fabricados foram feitos para a histórica exposição de 1967 em Montreal. As 354 caixas formam 158 residências, que contam inclusive com seus próprios jardins.
A visão aqui é tão ampla que merece uma panorâmica!
Ufa, estou satisfeito! Vou sair da plataforma!
Bem em frente, o Allan Building.
Este edifício está relacionado ao Titanic. Construído em 1858, era o escritório central do império Allan de navios. Um deles foi o primeiro a receber o pedido de socorro do Titanic e passou a informação à imprensa da época.
Vou chegar mais perto!
Tentei entrar, mas o simpático porteiro disse que aqui hoje é um clube particular. Sorry, disse ele.
Tudo bem! Nem queria mesmo (rs)!
Mais uma última foto antes de me afastar destas águas.
Parc Jean-Drapeau
Vou para o último ponto de hoje, o Parc Jean-Drapeau. Fica em uma das ilhas do Saint-Laurent. E o mais incrível, dá para chegar lá de metrô! Inacreditável!
Vou pegar um ônibus e depois o tal metrô, linha laranja. No caminho, mais um belo jardim de tulipas.
Rapidamente cheguei na ilha, Île Sainte-Hélène. E olha só uma das primeiras atrações, Biosphère de Montréal.
Feita também para a famosa feira mundial de 1967, é um cúpula geodésica que funciona como um museu dedicado ao meio ambiente, particularmente assuntos relacionados à água.
Não vou entrar, prefiro aproveitar meu tempo aqui fora, já que a vista compensa! E muito!
O Parc Jean-Drapeau, onde fica a cúpula, tem muitas atrações. Vou procurá-las!
Aparecendo no meio das árvores, a Tour de Lévis.
Construída em 1930, é uma torre de observação, permite uma ótima visão de 360 graus da região … se estivesse aberta.
O Parc Jean-Drapeau está em reformas, talvez por isso a torre esteja fechada.
Sem problemas, vamos apreciar o parque.
A Pont Jacques-Cartier é ainda mais visível aqui. De fato, passa sobre esta ilha!
Mesmo com ponte e trânsito pesado lá em cima, aqui embaixo reina uma tranquilidade única!
Vamos andando, apreciando mais o local.
Ah, aqui também fica o Circuito Gilles Villeneuve. Não é exatamente na ilha em que estou, mas em uma ao lado, Île Notre Dame. Há uma ponte de passagem, vou lá ver.
A corrida anual de fórmula 1 do Canadá está chegando, os preparativos já estão acontecendo!
No meio de pessoas trabalhando, o calmo Jardins des Floralies.
Olha só!
Que bichinho será esse? Um esquilo? Confesso que não sei!
As flores continuam marcando presença!
Mesmo olhando o imponente Casino de Montréal, são as flores que aparecem primeiro. 🙂
Bom, acho que já vi bastante. Vou voltar!
Nossa! No caminho uma visão privilegiada de parte do Circuito Gilles Villeneuve.
Esta foi para encerrar bem o dia!
Então as flores são tulipas e não papoulas. Não lembrei dessas tulipas que são famosas pela diversidade de cores.
Bia, verdade, outro dia você falou em papoulas e eu concordei. Mas são tulipas! Há muitas e muitas tulipas em Montreal. E cada uma mais bonita do que a outra!