Toronto a partir do Lake Ontario
Meu primeiro dia inteiro em Toronto, amanheceu um sol lindo! Já havia planejado iniciar o passeio conhecendo as ilhas da cidade, agora é que confirmo mesmo.
Como um dia assim inspira, nem vou pegar ônibus e depois metrô como sugere o Google Maps, vou andando até a estação do metrô. Mais um menos uns 25 minutos.
Ruas de Toronto
Foi uma ótima decisão. Vejam só as casas próximas ao lugar em que estou!
Tal como no Brasil agora em 2019, aqui também está havendo uma briga contra cortes na educação.
Na esquina da Bloor St com a Shaw Street uma grande street art, Make Good Mural.
Sei o nome porque este é um dos pontos que estava em minha lista. Li um texto dizendo que este é um mural muito admirado por suas linhas fortes, cores brilhantes e vibração.
Entro então na Bloor St, uma rua muito citada nas pesquisas que fiz.
Extremamente comercial neste trecho.
Andar por cidades desconhecidas não é um problema quando temos um Google Maps para ajudar.
Na casa em que estou não há máquina de lavar roupas, preciso de uma lavanderia. Foi só digitar laundry service que o aplicativo indicou uma no caminho. Não trouxe a roupa agora, mas entrei para ver como funciona.
O Google Maps continua ajudando, indica a estação de metrô Christie, linha verde, como meu próximo destino. Vou andando até lá!
Como sempre comento, andar em uma cidade é turismo puro. Vejam só este prédio de uma escola, um show!
Se não bastasse, a escola tem outro prédio interligado!
Muito criativo.
Felizmente o Google Maps indica até o sentido que tenho que tomar, Eastbound. Então, aqui dentro da estação, não há o que errar.
O metrô aqui nem é muito complexo, são apenas quatro linhas.
Vou pegar a verde até a Bay Station, depois vou de ônibus.
Dentro do metrô, algo que não tenho visto mais em metrô algum, várias pessoas lendo … livros de papel!
Nada de celular. É, parece que Toronto é mesmo uma cidade diferente!
Saindo do metrô, ônibus número 6.
Andar de ônibus, ainda mais pela Bay Street, é uma oportunidade única de já ir conhecendo a cidade.
Arranha-céus impressionantes!
Bem ao lado, a antiga City Hall.
Pronto, desci do ônibus. Feliz por agora poder olhar os imensos arranha-céus agora com os pés firmes no chão!
Toronto Islands
Para chegar até as ilhas no Lake Ontário há um sistema de balsas, você compra uma passagem e vai para uma área com portões para três balsas:
- Centre Island
- Hanlan’s Point
- Ward’s Island
Você pode escolher qualquer uma, normalmente quase todos preferem Centre Island, a mais central, movimentada e com mais atrações. É nessa que vou também!
Enquanto aguardo, da própria área em que estou aguardando a próxima balsa, aproveito para apreciar um pouco mais a região.
Para não perder tempo, já baixo um mapa da ilha no celular para tentar entender o que verei quando chegar lá.
A balsa está saindo, a visão da cidade é excepcional!
Deixa eu olhar para o outro lado também, afinal estou chegando nas ilhas depois de 20 minutos dentro do Lake Ontario.
Fico dividido, é tudo muito bonito, olho para um lado…
… e para o outro.
A ilha parece dar boas-vindas aos recém-chegados!
Nem parece, na verdade está até escrito (rs).
Mesmo olhando aquele mapa esquematizado que mostrei há pouco, nada como o GPS do Google Maps para uma indicação precisa. Vou para um ponto chamado Lookout Toronto, deve ser perfeito para mais uma ampla visão da cidade.
E é mesmo!
Ampliando, vejo com mais precisão dois pontos icônicos, Rogers Centre e CN Tower.
Bom, vamos andar pela ilha central.
Ainda bem que tenho como registrar o que estou vendo, porque palavras não bastariam.
Dá para ver que aqui é mesmo uma ilha, a água do lago subiu! Vejam depois da ponte o alagamento.
Não dá para entrar em uma das ilhas, Olympic Island.
Ainda bem que a ilha é grande, há muito o que ver aqui!
Andando, mais uma prova da subida do lago!
Aqui há espaços para as crianças brincarem.
Um tipo de fazendinha e teleférico.
Mais áreas inundadas…
…parece que o lago fica à espreita, querendo ocupar mais espaço!
Alguns pontos são particularmente muito bonitos!
Existem várias praias ao redor da ilha, como era de se esperar.
Vou entrar em uma plataforma que avança pelo lago, assim posso ver melhor esta praia.
Bem, vou fazer algo que estou querendo desde que cheguei ao Canadá!
Ah, quer coisa melhor para explorar uma ilha grande, ou ilhas, do que uma boa bicicleta?
É comigo mesmo! Ligo o cronômetro no celular, o aluguel é por hora – e caro …
– e saio andando! O destino é uma ilha em um dos extremos, Ward’s Island.
Como há muitas áreas inundadas, uma passarela de madeira beirando o lago facilita muito!
Ward’s Island é a ilha residencial das três ilhas! Olha só uma provável moradora que trouxe seus dois cachorros para brincar na grama.
Há mesmo muitas casas por aqui!
Na Ward’s Island há um ponto muito bom de observação de Toronto. Não resisto, peço para alguém registrar o momento!
A cidade merece ser apreciada sem ninguém na frente (rs)!
As casinhas são mesmo muito simpáticas!
Esta é uma outra praia!
Pronto, entreguei a bicicleta. Aproveitei bastante!
Hora de voltar para a cidade!
Claro que na balsa a vista é irresistível!
East Bayfront
Há muito o que ver aqui em terra firme, o Google Maps informa que estou no lado leste da baía.
Esta cascata, por exemplo, é só um mero detalhe ao lado do Tim Hortons que entrei para comer algo.
Na frente uma pequena grande praça (rs).
Vamos andando e apreciando os edifícios.
Vi este edifício lá da balsa!
A área margeando o Lake Ontario é uma das mais belas daqui!
Estou no Sherbourne Common, um espaço que tem uma fonte que forma esculturas de água no verão e é um local de patinação. Estamos na primavera, então dá para ver apenas o espaço.
Que legal ver deste lado as ilhas que visitei pela manhã!
Sugar Beach
Ah, esta eu queria ver, Sugar Beach.
Recebeu este nome, Praia de Açúcar, porque fica bem ao lado da usina de açúcar Redpath. Os guarda-sóis rosas aparecem em muitas fotos de Toronto, é um dos famosos pontos visitados pelos turistas.
A tal usina de açúcar é esta!
É a usina de açúcar mais antiga do Canadá, 1854.
Interessante é que a cidade foi crescendo ao redor da usina.
Vejam a chaminé da usina.
A cidade foi crescendo mesmo, muito, ao redor!
A CN Tower está sempre presente!
Queen’s Quay Terminal
Hoje um shopping, Queen’s Quay Terminal, este prédio em frente era antes um grande armazém. Foi construído em 1926.
Não estou interessado nas lojas, quero mais ver é a arquitetura do prédio. Vou entrar!
Numerosas colunas. E vistosas!
Harbourfront Centre
Cheguei no centro cultural, aqui tudo acontece. Shows, eventos, exposições e tudo mais ligado à arte. Vamos passear!
Esta chaminé à direita é a The Power Plant, antigamente uma estação de força.
Dá para ver que o espaço destinado a eventos é bem variado!
Estou em frente a um wavedeck, uma construção em madeira que simula o movimento das ondas do lago.
Criatividade é que não falta!
Gostei muito de ver a CN Tower daqui, acho que foi a mais próxima que consegui até agora.
Mais uma wavedeck, há várias delas.
Espaço para crianças existem em grande número, este é o Rees Street Park.
Os parques vão aparecendo um a um à beira do lago, tal como este HTO Park.
Lá da ilha havia visto o Rogers Centre, agora estou bem em frente!
O HTO Park é agradavelmente simples e aconchegante!
Não sei o motivo de sentir o local aconchegante, talvez seus desenhos ondulados. Estou viajando (rs).
Vamos andando!
Que interessante, há um espaço público para as pessoas anunciarem.
A MM Fitness já fez sua propaganda!
Spadina Quay Wetlands
Eu não falo que o pessoal aqui é bem inspirado? Estou em frente à Spadina Quay Wetlands.
Este é um parque de 2.800 metros quadrados com uma história bem interessante. Havia aqui antes um lago em que os peixes vinham fazer suas desovas na primavera. A prefeitura então assumir a responsabilidade de criar este novo habitat, um sistema eco-sustentável com sapos, pássaros, peixes e borboletas.
Confesso que não estou vendo os habitantes esperados para o lugar, talvez porque não seja o momento certo no ano.
O que vejo é esta convidativa cadeira, vou aproveitar e descansar um pouco. Estou andando há sete horas ininterruptas.
Toronto Music Garden
Este parque parece ser a cereja do bolo!
O nome Music Garden tem um motivo, o desenho e disposição dos gramados, árvores, vegetação, pedras e caminhos representam Bach’s First Suite for Unaccompanied Cello, em que cada movimento de dança da obra representa uma seção diferente do jardim.
Incrível!
Até estou achando o parque bonito, mas ainda não consegui identificar desenhos que lembrem uma música de Bach. Ou qualquer música!
Ah, agora os desenhos começam a aparecer! Será que o parque começa aqui e não onde achei que era o início?
Pronto, tenho certeza de finalmente estou no ponto certo. As placas ajudam a associar o jardim aos movimentos da composição de Bach.
Mesmo sem associação com Bach, a beleza da natureza deste parque já justificaria totalmente um passeio entre estas árvores.
E o parque continua! Que bom!
Não entendo exatamente a associação, li que há passeios guiados por aqui que duram de 3 a 4 horas para que haja tempo de entender tudo.
Não preciso chegar a tanto, quero só passear mais um pouco.
Nossa, uma aula de música e de natureza. Estou com o coração leve!
Já pensou o privilégio de morar bem em frente?
Ireland Park
Pronto, estou indo para minha última visita hoje, Ireland Park.
Um memorial em homenagem aos 38.000 imigrantes irlandeses que vieram à Toronto durante à época da fome de 1847, o parque tem cinco esculturas em bronze. Fica ao lado deste enorme prédio, vou andar até lá! Por mais cansado que eu esteja (rs).
Felizmente o caminho é relaxante, até descansa um pouco.
E ainda permite observar a cidade sob um outro ângulo.
O caminho inicialmente mais estreito fica mais largo depois de um trecho.
Aqui estão as esculturas.
Em 1940 a Irlanda estava em guerra e voluntários do Canadá fizeram aqui seu treinamento antes de embarcar. Guerra terminada, esta praça é uma homenagem aos combatentes.
É por isso que as esculturas mostram esperança e temor. Vou olhar de perto!
A placa em frente também informa que …
… nestes muros estão esculpidos os nomes dos combatentes …
… e esta torre de vidro tem o nome de Beacon of Hope.
Uma aula de história!
Estou realmente cansado, preciso voltar para casa.
Vou aproveitar e experimentar o street car, um tipo de metrô de superfície!
Tão bom quanto os metrôs que já experimentei até agora! E vazios, mesmo considerando que estou na hora do rush.
Vejo que é mesmo hora do rush na saída. Aqui sim há muita e muita gente.
Que venha o merecido descanso. Até a próxima!
Muito bom o passeio, parece um pouco vazio, deve ser a época, dia da semana, etc, certo?
Lelo, Toronto é muito lotada! É que na hora das fotos faço o máximo possível para esperar um raro instante de não haver gente na frente. 🙂
Acho q iria adorar este Music Garden!Lindo!Tem te som no parque!
Estive em Toronto há muitos e muitos anos atrás e o q me impressionou foi a belíssima arquitetura constratando com os edifícios antigos!Bj
Maria Helena, eu também estou bastante impressionado com este contraste entre prédios antigos e os novos. Vi isso em quase todos os pontos que já visitei até agora.
Music Garden? Fantástico, de um bom gosto incrível. Gostei demais!
Beijos!