Junho, 08 (23/30) – Metropolis at Metrotown, Trout Lake Farmer’s Market, Mount Pleasant, False Creek

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Street-art em Mount Pleasant

Às vezes locais a visitar em uma cidade nova podem estar bem mais perto do que imaginamos. Estou indo a pé – 15 minutos de caminhada – ver o terceiro maior shopping do CanadáMetropolis at Metrotown, chamado simplesmente de Metropolis ou Metrotown.

Metropolis at Metrotown

É bom não pegar trem ou metrô no início do dia, andar parece que aumenta a energia.

Chego ao shopping, confesso que estou achando a entrada meio modesta para um shopping que deveria ser enorme.

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Ah, aqui dentro é outra coisa!

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Além da cobertura impressionante, os corredores são largos. Estou em um ponto que não sei se vou para a direita ou para a esquerda.

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Para dar uma ideia do tamanho, preciso contar meu sufoco. Vim aqui para colocar mais dados em meu plano de celular, estou usando muito e vai acabar. Não conseguindo achar a loja que procurava, mesmo tendo consultado o diretório do shopping várias vezes, pedi há pouco ajuda a uma senhora simpática e sua filha.

Pois então, elas são frequentadores habituais e também tiveram dificuldade muito grande. Fiquei mais tranquilo, o problema não era eu, mas o shopping :). 

No piso superior o gigantismo fica ainda mais evidente.

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Resolvo seguir as placas para a praça de alimentação, Food Court.

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Mais do que antecipado, sabia que também seria tão grande quanto o shopping.

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Não comi um único poutine em Toronto, vou comer um agora para não correr o mesmo risco em Vancouver.

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Estava gostoso, mas o que comi no La Banquise em Montreal era muito, muito melhor!

Ah, descobri outra entrada para o shopping, vou lá fora ver.

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Essa sim é digna de um shopping deste tamanho, não aquela humilde por onde entrei!

Vou entrar novamente!

Falando em tamanho, olha o supermercado.

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Preciso  confessar, gostei mesmo da cobertura do shopping.

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Os prédios ao lado combinam em tamanho com o shopping.

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Trout Lake Farmer’s Market

Também relativamente próximo da casa em que estou – no leste de Vancouver – mas não a ponto de abrir mão de um ônibus, chego ao Trout Lake Park.

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Não vim exatamente pelo parque, que por si só já justificaria a visita, mas pela feira que acontece aqui aos sábados. É a Trout Lake Farmer’s Market.

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Feiras assim não se limitam a frutas e verduras – que também marcam presença – mas doces, roupas, artesanato. Tem muita coisa.

Esta barraca de chocolate é tentadora!

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Andei duas vezes para lá e para cá, escolhi um sanduíche – pasmem – alemão para comer, agora estou aproveitando para ver o parque com mais calma.

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Li uma crítica comentando que é preciso ter muito cuidado, há muito cachorro andando sem coleira no Trout Lake Park.

Bem, eu estou gostando demais. Acabou de chegar um simpaticão a meu lado!

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O lago é uma das grandes atrações.

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Até os cachorros gostam, literalmente!

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Mount Pleasant

Além de muitas lojas e restaurantes, o bairro de Mount Pleasant é conhecido por suas street-arts.

Dentre os prédios famosos, um é o Lee Building. Pelo que aponta o Google Maps, estou bem em frente!

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Construído em 1912, na época era o prédio mais alto ao sul de False Creek. Esta informação veio do app GPSMYCITY.

As street-arts aqui falam inclusive do próprio bairro.

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Alguns são extremamente coloridos e vivos!

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Este é famoso, é de Kashink – que não sei exatamente quem é (rs).

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Tantas street-arts assim têm um motivo, foram feitas no Vancouver Mural Festival, evento que acontece anualmente em agosto.

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Tal festival, eu li, é uma grande oportunidade para artistas trabalharem em espaços públicos, aumentando ao mesmo tempo um sentimento de identidade com o bairro.

Pelo jeito, a identidade de Mount Pleasant aparece nos desenhos de rua e certamente nos prédios marcantes.

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Vou olhar um pouco mais de longe.

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Xi, errei!

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Este é o Lee Building, não aquele outro que mostrei há pouco. Mas olhando novamente, são muito parecidos, a diferença é que este em minha frente parece ser mais antigo. Bem mais antigo!

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Sem me dar conta, dou a volta em uma quadra e dou de cara com aquela street-art do Kashink.

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Aqui sim consigo ver melhor os detalhes.

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O bom de planejar um roteiro de visitas é encontrar pontos não planejados (rs). Igrejas e prédios estilosos vão surgindo um a um.

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Em muitos pontos da cidade, as montanhas ao norte sempre formam uma bela paisagem.

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Vejam o cuidado com as casas e prédios históricos.

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A placa Heritage Building comenta sobre a referência que foram na época estas janelas envidraçadas.

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O bom de um aplicativo como o GPSMYCITY é ver marcado em um mapa, com GPS, qualquer ponto de interesse no caminho. Como esta fachada do Clydemont Centre.

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Estou andando e parando. Sim, parando quando vejo uma rua como esta, parece que as árvores formam um túnel totalmente verde.

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City Hall

Um dos lugares que queria visitar, listado em meu planejamento aqui para Mount Pleasant, é a prefeitura municipal. Acabo de chegar à City Hall.

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Há um jardim bem tranquilo em frente!

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Hoje é sábado, deve ser por isso que estou praticamente sozinho por aqui.

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Ah, subindo até a entrada, vejo porque o nome da cidade é Vancouver.

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Em 1792 aportou por aqui, sob autoridade de sua majestade Rei George III, rei da Inglaterra, o intrépido e celebrado marinheiro – são palavras escritas na placa, não minhas – Capitão George Vancouver 

City Hall fica em um ponto um pouco mais alto, subir é uma chance de ver o centro da cidade e as montanhas ao norte.

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Que bela vista!

Prefeitura visitada, vou andar um pouco no jardim em frente.

Que curioso, vejam a disposição dos bancos – um a um alinhados com a calçada!

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O jardim é comunitário, a placa informa!

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Está um pouco judiado, a comunidade precisa se esforçar mais!

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Que esculturas serão essas logo depois daqueles bancos?

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Ah, são as Walking Figures. Obra de Magdalena Abakanowicz, uma das escultoras mais influentes do século XXI – de novo, não é minha opinião, está  escrito!

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Sempre é bom parar para adoçar – ainda mais – a vida.

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Este é um dos melhores sorvetes de chocolate que experimentei no Canadá. Sem contar a vendedora, simpatia em  pessoa.

Simpatia puxa simpatia, olha o Brasil no caminho de novo!

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False Creek

Embora não esteja exatamente perto de False Creek Granville Island, meu próximo ponto a visitar é para aqueles lados. Pego um ônibus e já estou caminhando ao lado da água.

Quer dizer, não ao lado da água, mas de um parque às margens de False Creek.

Acho um pouco estranho o caminho sugerido pelo Google Maps, parece que só eu estou por aqui.

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Ah, que estranho nada, tem até criança passeando também!

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Está sendo muito bom andar aqui, é tudo muito bonito. Natureza como deve ser a natureza!

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E uma bela visão do centro de Vancouver.

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Nossa, há coiotes no parque.

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O aviso fala sobre como conviver com coiotes. Dentre outras coisas, informa que se eles ficarem confortáveis com a presença de seres humanos, podem ficar agressivos. Neste caso, devemos ficar bem eretos, mão para cima e gritando: “Go away coiote“!

É engraçado imaginar a cena.

Vamos andando, tomara que não encontre os tais animais agressivos!

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Coiote não encontrei, mas patos e gansos há bastante!

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A vista daqui é excelente, merece um tempo maior!

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Sou todo sorriso!

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Já andei bastante, este banco – e esta paisagem – faz um convite irrecusável.

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Sentei!

Olha lá no fundo a Granville Bridge Burrard Bridge.

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Que passarela canina esta que está em minha frente! Não pode ciclista, patim, skate, mas há água para cachorros.

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Estou falando bastante das casas que tenho visto nas cidades do Canadá, mas estas à beira de False Creek são verdadeiramente privilegiadas.

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Alguns prédios se destacam pela forma, outros pelo tamanho, este é pela cor.

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Destaque mesmo, toda hora que olha naquela direção é este o primeiro prédio que vejo.

Olha o Ron Basford Park que visitei – e me apaixonei – ontem na Granville Island. Li em algum lugar que o cenário é tão bonito que cenas de casamentos são comuns lá. Parece que está acontecendo uma festa neste exato momento

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Vou andando e o cenário de casas vai mudando, o que permanece constante é o bom gosto e beleza delas.

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A beleza da arquitetura e engenharia humana se unem à ao visual da natureza e estão formando um belo cenário. Tudo isso junto com o evento na ilha, que continua rolando!

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Difícil é não ter um belo cenário quando vemos False Creek.

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Não são só as casas que mostram o incrível bom gosto, até rotatórias esbanjam beleza.

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E o evento na ilha? É casamento mesmo, olha lá a noiva caminhando rumo aos convidados. Um deles deve ser o noivo :).

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Vou apertar a vista para ver melhor!

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Noiva e noivo felizes. Eu também!

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O planejamento desta cidade é mesmo incrível. Uma placa aqui informa que este cenário é protegido, não é possível construir prédios altos nesta linha de visão até as montanhas do norte, a visão tem que continuar sempre limpa assim.

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A placa mostra inclusive uma foto mais antiga, quando o cenário era ainda mais limpo. Ainda bem que regulamentaram as construções em algum momento do tempo.

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Quem passa por aqui tem mais é que aplaudir o bom governo local.

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Claro, o cenário merece tanto aplauso quanto!

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No exato momento em que escrevo este post, por uma incrível coincidência, meu irmão envia um WhatsApp reclamando que em Salvador, Bahia, não há este tipo de mentalidade.

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Nem há o que falar. A beleza natural de Salvador tão desperdiçada assim.

O jeito é continuar apreciando – e elogiando – Vancouver. Olha o capricho da passarela.

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Se não bastasse o governo com boas políticas de preservação, vejo que a cidade também colabora. Estou em um jardim, False Creek Community Garden, que provavelmente é mantido pela comunidade.

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Enquanto ando, fico pensando. O tempo todo nesta caminhada que estou fazendo ao lado da Granville Island, não vi água separando a cidade da ilha.

Preciso consultar o Google Maps.

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Ah, é isso. Granville Island não é exatamente um ilha por definição, cercada de água por todos os lados, uma parte é ligada à cidade.

Nenhum problema, claro, Vou continuar andando e apreciando, a agora volto minha atenção para mais casas.

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Já notaram que o estilo destas casas muda bastante? Todas excepcionais, cada um com suas formas e cores.

Até aves querem viver aqui!

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Esta é a paisagem que os moradores destas casas apreciam diariamente.

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Há uma loja em Granville Island que se chama Bridges. Acho que talvez seja pelas duas famosas pontes que de alguma forma cercam a ilha, a Burrard Bridge à minha esquerda …

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… e a Granville Bridge à direita.

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Nada como uma bela visão panorâmica para ver tudo junto!

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Tenho até um certo afeto pela Granville Bridge, praticamente foi um dos primeiros lugar que conheci – e admirei – em Vancouver.

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Fico dividido, a Burrard Bridge também é extremamente imponente.

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Bom, melhor continuar andando à beira de False Creek e aproveitar não só a beleza do local, mas também o capricho das vias e praças públicas.

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As tradições indígenas estão sempre muito presentes na cidade.

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Não me dei conta disso quando cheguei, mas é por isso que vi totens no Aeroporto Internacional de Vancouver.

Não quero ser repetitivo, mas é outro ângulo agora da Gradville Bridge.

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Assim como este é um outro jeito de ver a Burrard Bridge.

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Andando, fico pensando, será que False Creek está ligado diretamente ao Oceano Pacífico?

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Sim, responde o Google Maps.

Reduzi bastante a imagem, entre o Pacífico False Creek há a English Bay e mais à frente Burrard Inlet.

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As águas vão passando, as montanhas do norte acompanhando, bem mais à frente há o encontro com o mar. Poético, não?!?

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Vanier Park

E assim vou chegando ao último ponto de hoje, Vanier Park.

Que local sensacional para ver Vancouver de longe! Demais o visual aqui!

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Neste parque acontece o Bard on the Beach Shakespeare Festival, será de junho a setembro.

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É um festival que comemora, explora e celebra os trabalhos de William Shakespeare. Deu para ver as tendas brancas e bandeiras vermelhas, o espaço está sendo preparado.

Vizinho ao parque, H.R. MacMillan Space Centre.

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Um local com planetário, galerias e teatro voltados ao sistema solar e assuntos afins. É um dos poucos lugares do planeta em que há uma pedra lunar de verdade, informa um texto que copiei no roteiro de visitas que preparei.

Vou entrar rapidamente para olhar o espaço.

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Uau!

A parte externa também é muito chamativa, só que não prestei atenção direito. Vou lá fora ver com calma.

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Pronto, por hoje já andei bastante.

Mas nada impede de olhar e admirar novas casas …

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…. e prédios que aparecem.

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Já pensou, morar neste desta imagem que passou…

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… com este belo espaço verde na frente?

Vancouver não cansa de surpreender. Já peguei um ônibus e acabei de sair para entrar no metrô, aí dou de cara com este espaço verde, bem cuidado e até com pequenas cascatas.

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E isso tudo em pleno centro comercial! Que cidade!

Falando em surpresa, a última do dia. O que será que este pessoal vestido a caráter estava fazendo aqui perto?

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Não sei, fica apenas registrada a cena desta cidade vibrante!

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