O mapa que criei no Google Maps mostra que há uma região de Vancouver que ainda não visitei, fica bem no lado oeste. É para lá que vou hoje, há muitos locais que justificam a visita.
University of British Columbia
Como estou hospedado no leste da cidade, o caminho a percorrer não é dos mais curtos. Serão dois ônibus, o que comemoro bastante. Ótima oportunidade para rever as montanhas com neve, algo que tem chamado muito minha atenção.
Aqui no post tudo é muito rápido, já percorri o longo caminho de ônibus, agora faço a pé o último trecho.
É outra Vancouver!
Por mais que eu tenha andado, as montanhas ao norte continuam ao lado.
Aqui fica o Chan Centre for the Performing Arts, é parte da University of British Columbia.
Em minhas pesquisas, li que o prédio tem uma forma de cello. Ao lado não consigo ver exatamente, mas a forma arredondada indica que do alto eu veria mesmo a forma do instrumento.
Por mais que eu tenha pesquisado, sempre aparecem surpresas. E isso é muito bom. Ao lado do centro de artes, o UBC Rose Garden.
Não esperava de forma alguma, é uma surpresa e tanto, além de ser muito, muito bonito!
Embora as montanhas nevadas no horizonte continuem atraindo meu olhar…
… agora a vez é realmente dos lindos jardins.
Estou vendo que estes jardins, UBC Rose Garden, não são exceção, mas uma regra aqui na UBC. Sim, porque estou indo em outro sentido, entrando mais no campus, e as árvores e jardins continuam marcando presença.
Foi mesmo uma boa ideia vir aqui. Vejam só o prédio da Walter C. Koerner Library.
Vou entrar!
A vista daqui de dentro é ainda melhor!
Uma coisa puxa a outra. Vendo aquele lado da universidade, fico com vontade de ir até lá!
Pronto, cheguei. E aqui deste lado a Walter C. Koerner Library continua mantendo sua majestade.
Há um prédio bem antigo aqui, Irving K Barber Learning Centre.
Certamente preciso entrar.
Uma das salas de estudo parece um castelo.
Como já vi em vários locais no Canadá, o interior de prédios antigos costuma ser bem moderno. Lindamente moderno!
Vou andar um pouco mais no campus.
Os totens estão em todos os locais.
Assim como as montanhas nevadas.
Nessas, acabei arrumando uma desculpa para voltar ao UBC Rose Garden.
Museum of Anthropology
Também parte da UBC é o Museum of Anthropology, estou bem na frente!
Provavelmente serei repetitivo, mas este museu certamente é muito interessante para os canadenses que moram aqui e querem saber um pouco mais sobre sua origem. Para um turista que busca apenas conhecer os lugares mais marcantes da cidade, uma visita não é uma boa foma de aproveitar o tempo.
Sei que há uma parte exposta no lado de fora, vou circular rapidamente.
Ah, olha os totens aqui!
Totens e montanhas!
Estas casas são reproduções daquelas em que moravam os antigos habitantes da região. A casa menor, à esquerda, é uma espécie de mortuário.
Nitobe Memorial Garden
Esta região também conta com um dos cinco melhores jardins japoneses fora do Japão. É para lá que estou indo neste momento!
Entrei no jardim! Promete!
A sensação de calma é enorme, aqui é muito sossegado!
Tudo isso tem significado, desde a ilha no meio do lado até cada um destes monumentos de pedra. Está tudo explicado no pequeno guia impresso que recebi ao entrar, só não vou colocar aqui para o texto não ficar ainda maior do que já está!
Vejam a imagem do Budha no pé da estátua!
Esta é a casa de chá!
Um comentário maldoso. Esta casa de chá supostamente deve receber pessoas, mas a placa na porta parece não concordar.
Assim fica difícil! (rs)
Com dó de sair, olho mais uma vez este inspirador jardim japonês.
Wreck Beach
Esta vizinhança tem muita coisa para ver, uma delas é a Wreck Beach. É uma praia naturalista, as roupas são opcionais (!), estou curioso. Vou lá ver, mas ficarei com minha roupa (rs).
O guia que criei diz que é preciso descer muitos e muitos degraus. Vamos lá!
Felizmente há muitas passarelas intermediárias, facilita bastante a descida.
Em determinado momento, espero uma moça fazer uma selfie com seu namorado, ela retribui perguntando se quero uma foto minha nesta linda paisagem.
Claro que sim!
A praia definitivamente é decepcionante!
Certamente o ponto alto dela está nos naturalistas!
Certamente não registrarei as imagens deles (rs).
The Naam
Tamanho descida e correspondente subida dão fome. Felizmente a lista de pontos que criei para visitar hoje inclui um restaurante natural, The Naam.
Foi só pegar um ônibus, já cheguei.
O restaurante existe desde 1968, é muito gostoso aqui. Despojado, leve!
Meu prato parece um hambúrguer de carne?
Parece, mas é puramente vegetariano. E muito gostoso!
Melhor é que agora é happy-hour – das 14h às 18h – o sanduíche é mais barato e ainda ganho uma cerveja artesanal. Nem sabia disso, é uma grata surpresa!
Kitsilano
O próximo ponto talvez seja um dos mais esperados da viagem à Vancouver, estou entrando em Kitsilano. O restaurante, The Naan, está no bairro e já deu uma mostra de como aqui é muito agradável.
Kitsilano é famoso por sua praia e pela enorme piscina. Estou andando até lá quando vejo algo muito comum no Canadá – as mini-bibliotecas de bairros.
Você chega, deixa um livro; outro chega e leva para ler. Simples assim! Que pessoas civilizadas, que ideia fantástica!
Já consigo ver uma ponta de água lá na frente!
Claro que junto da água estão as onipresentes montanhas do norte.
Vejam só o Kitsilano Beach Park, um colírio!
Se em outros lugares eu já havia ficado bem contente, aqui então nem se fala!
E esta é a famosa Kitsilano Pool.
São 137 metros de piscina com água salgada! E a vista daqui é fantástica, cabe tudo: cidade, montanhas, praia e a piscina, claro!
Vou passear um pouco à beira-mar!
Embora um cenário realmente lindo, dá para ver que a praia em si nem se compara com as nossas brasileiras.
Por isso, provavelmente, o sucesso da piscina de água salgada.
Fiquei curioso, como será o acesso à piscina? Vou até a entrada!
Muita gente, nem dá para chegar perto da portaria. Consulto então na internet como entrar na piscina e vejo que é só comprar ingressos.
Bem, eu certamente não vou nadar. Prefiro continuar passeando!
Praia vista, vou para minha última aventura do dia!
Burrard Street Bridge
Antes, dá para apreciar também o jeito litorâneo das casas do bairro.
Minha última aventura é algo que estava com vontade de fazer desde que cheguei: andar a pé sobre uma das várias pontes de Vancouver. E eu estou ao lado da mais bonita, Burrard Street Bridge.
A pista para bicicletas e pedestres é bem separada dos carros, bem segura!
Esta construção no meio da ponte realmente me lembra Londres, acho que já falei isso em outro post.
Estou gostando demais, olha só o trecho central!
E a vista em cima da ponte? Nem tenho o que falar, só mostrar!
Um final de dia fantástico!