Nova York, 03 de maio de 2013

Estou com uma sorte muito grande, hoje o dia está – de novo – ensolarado. Isso é muito bom!
 
O sol combina com meu plano, vou ao quinto e último distrito (borough) de Nova York: Staten Island. Quase ninguém fala de lá, vou ver porque.
 
Falei para a Cecília que estava cada vez mais confiante aqui na cidade, ela respondeu que eu não deveria facilitar, deveria tomar cuidado. Por coincidência, olha só o que vi na estação do metrô perto da casa onde estou (Linha Q, estação Avenida H).

É, aqui também tem trombadinha e larápios.

Mesmo assim, continuei confiante, achando que já conhecia muito bem Nova York. Já estava me sentindo um New Yorker, como são chamadas as pessoas que moram aqui.

Erro número 1. Como o dia estava ensolarado, achei que dava para sair com uma blusa mais leve. Que erro! Foi só chegar na balsa que iria para Staten Island que comecei a congelar, o vento gelava até os ossos. Tinha que comprar uma blusa extra, lá fui para Century 21 pela 4a. vez neste passeio. Ainda bem que tinha uma perto, meu iPhone apontou.

Erro número 2. Achava que já conhecia muito bem a cidade, que sabia me localizar. Que erro! Não havia prestado atenção no mapa do celular, eu estava agora no Bowling Green, o parque onde fica o touro de Wall Street.

Olha o touro aí, com um monte de gente ao redor. Eu já havia passado por aqui no segundo dia de viagem!

Bom, comprei a blusa e voltei à balsa.

O transporte é gratuito, uma verdadeira multidão faz a travessia.

E olha que há uma viagem a cada meia hora, vejam os horários.

A porta abre, todo mundo entra depressa. Eu também entrei, com medo de perder meu lugar.

Não havia motivo, a balsa é monstruosa, tem três andares, cabe muito gente. Havia ainda muito lugar vazio depois de todo mundo ter entrado.

A travessia começa, o coração dispara. Olha só a primeira coisa que vi.

Eu e todo mundo que estava lá. Os turistas aos montes ficam na frente da balsa, em pé, tirando fotografias.

Os New Yorkers ficam sentadoslá dentro.

A balsa vai andando, todos vamos fotografando tudo.

Olhado para trás, vemos a ilha de Manhattan, já com os novos arranha-céus que estão sendo construídos no lugar das Torres Gêmeas que caíram em 11 de setembro.

Os turistas, entusiasmados, cada um falando uma língua diferentes, estão animadíssimos. Eu também!

Olha uma balsa o sentido contrário, igual a que estou agora. É enorme!

E ela, a Estátua da Liberdade, ficando cada vez mais perto. Não é mesmo emocionante? Finalmente eu estava ao lado da famosa estátua que fica bem em frente à Nova York.

À frente a Verrazano-Narrows Bridge, que liga Staten Island ao sul do Brooklyn. Esta ponte ainda vai aparecer bastante hoje por aqui.

– Olha aí, Ci, no porto. Parece um daqueles navios da linha Costa que conhecemos! Lembra da primeira viagem em um desses, estava a Noemi, o pai dela, e mais muita gente da Vivências.

O pessoal continua fotografando.

Reparem que agora há menos gente, é porque o frio está INSUPORTÁVEL. Ainda bem que eu comprei mais uma blusa, mas mesmo assim fui para dentro logo depois desta foto.

Aí descobri que a balsa tem plataformas laterais e também uma plataforma traseira. Pronto, fui rapidamente para lá, não havia vento.

Claro, havia turistas. Até fotografei a cabeça de uma.

Pelas laterais e plataforma traseira, dava para tirar mais fotos ainda.

A balsa chegou, todo mundo sai correndo.

Não sei para que tanta pressa. Eu saí correndo junto, senão seria atropelado!

O porto é muito bonito, espaçoso, com bancos ao sol para relaxar e apreciar a paisagem.

Primeira atração, o memorial 9/11 de Staten Island.

Já falei isso aqui, repito agora. É admirável a capacidade dos americanos de dar a volta por cima. Transformaram a tragédia da queda das Torres Gêmeas em monumentos, para que ninguém esqueça o que aconteceu, e que é preciso reconstruir tudo. Se possível, ainda melhor!

Vejam só o capricho da área onde está este memorial, que se tornou um cartão postal de Staten Island.

Segundo ponto turístico, bem ao lado do memorial, o Richond County Bank, um estádio de baseball.

Tinha treino hoje.

Claro que não fiquei para ver, não consigo entender este jogo. Para falar a verdade, nem tento entender! Prefiro continuar passeando (rs)!

Próxima parada, o Museu de Staten Island.

E uma rua comercial.

Não sei se dá para ver na foto, mas este foi mais um momento em que vejo o quanto os americanos são mal educados no trânsito. Este cidadão aí em cima simplesmente parou o carro no meio da rua para descarregar alguma coisa. Os outros ficaram buzinando atrás que nem loucos.

Hora do almoço, de novo um dos pratos mais comuns por aqui.

Por isso que muitos americanos estão um pouco (!) acima das medidas.

Bom, eu quero manter a forma. Eu quero passear e ver os lugares. Então, hora de caminhar de novo! Destino: um parque muito famoso de Staten Island, meu iPhone falou! Caminhada de 50 minutos!

Olha que interessante e civilizado, eles têm locais para doação de roupas e sapatos. É para compensar a má educação no trânsito (rs).

Acho que tenho uma fixação por feiras e supermercados, não resisto.

Finalmente achei mamão, está aí no cantinho. Quase comprei, mas ainda havia muito a andar, larguei mão.

Cheguei ao famoso parque.

Vejam só se não valeu a caminhada.

Nunca fui muito interessado em árvores, mas esta enorme chamou minha atenção, fui ver do que se tratava.

Aí cheguei ao Chinese Children’s Garden, um dos pontos mais elogiados deste parque. E com razão!

Olhem só o capricho!

Eles vendem as mudas, há muita gente aqui comprando!

Hora de sair do parque, um novo local me espera. Mas não resisti ao que vi no caminho, ainda dentro do parque.

 

Já fora do parque, vejam só a beleza das ruas.

E a beleza das casas.

Eles gostam muito de bandeiras nas casas. Aqui há uma bandeira rosa.

Aqui há uma bandeira americana.

 

E aqui há uma bem no meio do gramado.

 
Vejam só a calmaria, até encontrei crianças jogando bola na rua. Algo que não via há muito tempo!
 

 

No meio do caminho, mais um daqueles parques de tirar o fôlego.

Cheguei finalmente ao último local que eu queria conhecer em Staten Island.

É um forte antigamente usado para proteger a entrada de navios em Nova York.

 

O forte fica embaixo da Verrazano-Narrows Bridge, aquela ponte que fotografei na travessia da balsa. Não falei que ela iria aparecer de novo por aqui?

Já que ficava embaixo da ponte, fui entrando. Deu um pouco de medo, eu estava conversando com a Cecília pelo celular neste momento, ela também ficou com medo.

Deu tudo certo, ninguém me atacou (rs). Não havia ninguém lá!

Dei a volta para ver o forte do alto.

O lugar é, mais uma vez, muito bonito e bem cuidado. A atenção com os pontos turísticos é uma das características marcantes da cidade, eles valorizam o turismo. São espertos!

Dá para ver os outros distritos de Nova York.

E o forte também!

E a ponte é enorme, tem dois andares. Também nunca havia visto uma ponte assim!

Hora de voltar para casa, felizmente há um ponto de ônibus por perto, meu iPhone, inseparável companheiro de viagem, avisou!

Aqui há um caso muito interessante. O serviço de transporte é muito bem organizado, nos pontos há uma previsão de horários para os ônibus. Mas eu estava cismado, não havia ninguém lá, não passava ninguém, muito menos ônibus. Foi quando vi no poste que eu poderia enviar uma mensagem de texto para um determinado número, com um determinado código – exibido no poste, e eu receberia uma mensagem com a previsão real de chegada.

Dito e feito! Incrível. Haja organização e respeito com os usuários!

Meu ônibus, S51, estava a 0,7 milhas (1,27 km) de distância. Não é fantástico? E o ônibus de fato chegou em seguida.

Cheguei à estação de balsas. Não comentei na ida, falo agora na volta: parece um shopping!

Talvez a foto não deixe claro, mas algumas pessoas estão correndo. Por quê? Porque há um sinalizador de partidas de ônibus, as pessoas olham e veem quando sairá o seu. De novo pergunto, não é mesmo incrível?

A viagem de volta começa. Desculpem os que já viram muitas fotos, mas eu fotografei alguns lugares novamente. Agora com mais calma, já que era um profundo conhecedor da balsa (rs).

Olha ela aí novamente, e a emoção continua forte!

A balsa é tão grande que tem até lanchonete.

Esta é a Brooklyn Bridge. E mais ao fundo a Manhattan Bridge.

Até amanhã!

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