MetroCard, Ônibus, Estações de metrô, Five Boro Bike Tour, Prince St, Ghostbusters

Neste domingo, 5 de maio, haverá um dos maiores eventos de New York, Five Boro Bike Tour. É um passeio de bicicleta por todos os distritos de New York, 64 km, 32.000 participantes.

Eu sabia disso desde que estava no Brasil, minha ideia era participar. Não deu, mesmo sendo um passeio de rua é preciso fazer inscrição. E as inscrições terminaram há vários meses. Até daria para fazer minha inscrição agora, mas como VIP, valorzinho de US$ 300,00. Nem pensar!

Já que não daria para ir ao passeio, decidi pelo menos ir à exposição sobre o passeio. Está acontecendo no Pier 36, eu já sei onde é (rs). Vamos lá!

Em vez de ir de metrô, resolvi fazer parte do caminho em um ônibus. É uma grande oportunidade de ver a cidade. No caso, o Brooklyn, onde estou hospedado.

Esta faixa escura na parte superior da foto é a parte superior da janela do ônibus.

Saí do ônibus e já cheguei no metrô. Mas ao tirar a foto, vi uma feirinha lá no fundo. Dá para ver na foto?

Então, antes de entrar no trem, resolvi dar uma espiada.

– Olha aí, Ci, algumas pessoas na feira tem aquela mesma expressão da feirinha de Peruíbe.

Entrar no metrô em algumas estações é meio angustiante. Elas são velhas e sujas, algumas são também meio desertas.

Há um cartão, o MetroCard, que as pessoas compram para andar de metrô – e ônibus urbano.

Você pode comprar uma única viagem, viagens semanais, mensais e anuais nas máquinas existentes nas estações.

Comprei um mensal por US$ 102,00 e estou usando sem parar. É um dos dinheiros mais bem aproveitados que já tive até agora.

Nas entradas você passa o cartão e entra.

Muitas vezes, a leitora não entende seu cartão, aparece a mensagem “Swipe your card again”. Você tem que passar o cartão novamente na MESMA MÁQUINA, se passar em outra perde a viagem.

As linhas têm números (1, 2, 3…) e letras (A, B, C…). Hoje eu preciso pegar a linha F – o Google Maps me avisou!

Na estação é preciso prestar atenção nas indicações, mais de uma linha passa no mesmo local. E pegar metrô errado, mesmo sem pagar mais por isso, é pior do que injeção na veia (!).

Tenho que pegar a linha F no sentido 179 St, Jamaica. Jamaica é um bairro no Queens. Claro, não vou até lá é muito longe, saio no meio do caminho.

Felizmente dentro do trem há um sinalizador luminoso lateral indicando em que estação estamos e quantas paradas ainda teremos antes de chegar ao ponto desejado.

Um outro sinalizador na parte superior do trem indica a próxima parada.

Que sorte, a linha F tem uma parte ao ar livre, dá para ver a paisagem. Eu não sabia!

Para ninguém falar que só estou vendo coisas boas em Nova York, e estou mesmo, aproveito para apontar o estado lastimável de algumas estações.

Será que o Mike Bloomberg, o prefeito, vai ler meu blog?

Nas estações há várias saídas, alguns são longos corredores para um ponto mais distante. É bom, assim não precisamos andar ao ar livre quando estiver chovendo ou fazendo muito frio – como está hoje!

Não fui por este corredor, parecia muito longe. Não sabia exatamente onde sair, por isso escolhi a saída mais perto. Lá fora eu resolveria para onde ir.

Olha aí, aqui ainda tem Seinfeld. É em um canal de reprises!

– E olha aí, Ci, The Kiling, a série que assistimos, já tem nova temporada!

Saí na Canal St, bem perto da Manhattan Bridge. Agora é só consultar o Google Maps e ver o caminho.

É muito comum aqui em Nova York cada lugar ter um porão, igual àqueles que vemos em filmes.

Achei o caminho para a exposição, hora de caminhar. Serão apenas 10 minutos.

Claro que sempre há uma igreja no meio do caminho. Como tem igreja por aqui!

Para variar, há sempre muitos lugares bonitos, estes próximos mostram a parte residencial do bairro, com muito verde e bancos para o merecido descanso.

A Manhattan Bridge aparece por trás, onipresente!

A feira está entupida, tem muita gente por aqui. Na entrada, a neurose dos americanos – justificada, diga-se de passagem – o medo de ataques terroristas. Quem tem mochila é revistado. Eu tenho, tenho que pegar a fila dos “suspeitos”.

Outro dia uma pessoa enviou um e-mail para o jornal, dizia algo como “dane-se a liberdade americana, nosso direito de ir e vir sem ser abordado; com todas estas ameaças de bomba por aí, nossas mochilas têm mais é que ser revistadas mesmo!”.

Aliás, em Nova York sempre tem muita gente nos eventos e pontos turísticos. Ao contrário dos bairros residenciais, que são bem tranquilos. Pelo menos os que conheci.

Lá dentro da exposição há plataformas ao ar livre.

Comprei um capacete para andar de bicicleta. Fazia muito tempo que procurava um com poucos furos – por causa do sol em minha cabeça com poucos cabelos (rs) – aqui achei um. Na hora de pagar, olha só que interessante, um iPad com um leitor de cartão de crédito acoplado em cima. É só passar o cartão e o recibo vai por e-mail. Não é o máximo?

A exposição também é o local onde as pessoas vem pegar seu kit do passeio ciclístico.

Tem muito gente por aqui fazendo isso. Cada pessoa tem um número de inscrição, as mesas são organizadas por estes números. Olha só o número da última mesa, 32.000 e mais! É muito ciclista!

Saindo da feira, quase 3 horas depois – havia muita coisa para ver – hora de procurar um lugar para almoçar. E olha que já são 3 horas da tarde!

Como não poderia deixar de ser, mais uma igreja – bonita – pelo caminho.

E Chinatown.

E depois um bairro estiloso chique, uma espécie de Vila Madalena na Av. Faria Lima. Esta é a Prince St.

Não falei que o lugar é estiloso?

Adivinha que lugar é esse? Há uma pista, um pequeno quadradinho acima da segunda janela da direita para a esquerda.

É, esta é mais uma loja da Apple. Entupidíssima, como todas as outras!

Passando neste restaurante italiano, vi o cardápio na porta, gostei, entrei!

Um macarrão enroladinho (esqueci o nome), com frango em pedaços pequenos, molho ao sugo, manjericão, queijo e pimenta do reino. Muito bom!

E agora? Olhei meu iPhone, havia ainda alguns pontos interessantes na região. O aplicativo que estou usando chama-se TripAdvisor, é muito bom, ele usa o GPS para dizer o que há de interessante nas redondezas. E este aplicativo é alimentado por outras pessoas que já passaram por aqui.

Vamos aos pontos de interesse, a caminha depois do almoço recomeça.

Olha só que emoção! Vocês reconhecem este lugar? È onde foi filmado Ghostbusters! Achei o máximo. Também foi filmado aqui “Podia ser com você”, com Nicholas Cage.

O lugar fica nesta esquina.

Aqui em Nova York está havendo uma polêmica muito grande. A prefeitura, em parceria com um banco, está colocando estações de bicicleta onde as pessoas podem alugar uma, sair e deixar em uma próxima estação. Por que a polêmica? Porque muitas destas estações estão sendo colocadas na frente de lojas e casas!

Eu não havia percebido ainda, ali na minha frente pairava um dos novos edifícios que substituirão as torres gêmeas. Todo imponente, como que dizendo “estamos levantando novamente”. Acho que me empolguei nesta frase!

O pessoal por aqui gosta muito de competição. Esta loja pede para ser votada como a mais divertida de Nova York. Olhem o cowboy no canto inferior direito.

Gosto muito de ver a variedade de paisagens. Andando apenas alguns metros, muda tudo.

Até cheguei mais perto para uma nova foto.

E olha só a imponência deste novo edifício, esta é a Tweed Courthouse. Construída em 1872, hoje funciona aqui o Departamento de Educação da cidade.

As escadarias fizeram com que eu me sentisse muito, muito pequeno.

Bem em frente está a Surrogate’s Court, que cuida de adoção e descendentes.

O edifício é ainda mais imponente que o anterior.

Por mais que eu me afastasse, o prédio não cabia na foto.

Tive que ir do outro lado da rua e fotografar meio de lado.

E já que comecei o dia falando das estações de metrô, termino também falado delas.

A minha linha é a Q, felizmente muito bem sinalizada.

Uma coisa que gosto muito aqui é a solidariedade sempre presente. Estão vendo aquele grupinho lá no fundo da foto? Pois então, a senhora segurando uma sacola estava comemorando 63 anos, todo mundo cantou parabéns ali na estação quando descobriram o aniversário dela.

É bom porque o tempo passa rápido, o trem que eu deveria entrar chegou logo. Reparem que está escrito Q na parte superior. Como vários trens passam na mesma estação, é preciso prestar atenção antes de entrar.

A placa acima de onde o trem para também ajuda. A parte que me interessa está à direita, diz “Brighton Local – To Coney Island all times”.

Cada trecho tem um significado:

– Brighton: nome da linha;
– Local: o trem não para em todas as estações, só em algumas indicadas, e por isso vai mais rápido. Se alguém precisa parar nas estações intermediárias, precisa escolher outra linha.
– To Coney Island: é o sentido que preciso escolher, Coney Island é o ponto final no Brooklyn;
– all times: algumas linhas não funcionam em todos os horários em todas as estações, felizmente a minha funciona em todos os horários aqui.

Até amanhã!

1 pensou em “MetroCard, Ônibus, Estações de metrô, Five Boro Bike Tour, Prince St, Ghostbusters

  1. Fernando, você é muito bom nas explicações e nas fotos! Me sinto andando por ai! Parabéns! As suas dicas sobre o metrô são fantásticas!
    Quer dizer então que, finalmente, comprou o bendito do capacete? rs Agora é só usá-lo… essa eu vou querer ver… rs
    A propósito, lembra quando eu disse, que andar por NY era como se estivéssemos nos filmes? Muitos lugares que nos remetem essa sensação.
    Obs. Baixarei o seu programa… fará parte das minhas próximas viagens. .. Abraços

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