Nova York, 29 de abril de 2013

Comparada ao domingo no Central Park, até que esta 2a. feira foi tranquila. Tanto que até consegui tempo para cuidar de minha roupa, o hábito por aqui é usar as lavanderias para lavar e secar por conta própria, ou lavar, secar e passar por conta da lavanderia. Preferi a segunda opção, foram alguns poucos dólares a mais.

Queria voltar à Century 21 com mais calma, precisava comprar mais roupas, principalmente um casaco mais leve, já que o frio não estava tão forte quanto eu esperava. Em vez de pegar o tradicional metrô – teria que fazer uma baldeação – escolhi ir de ônibus. O MetroCard que comprei no primeiro dia dá direito a andar de ônibus e eu ainda veria os locais por onde passasse.

A princípio seria um pouco difícil saber onde parar, mas o bom e velho Google Maps sempre indicava minha posição.

Eu estava na linha B6, teria que sair do ônibus e pegar a linha B1. E indicar no ônibus que você quer descer na próxima parada é simples – e moderno: basta tocar em uma barra lateral vertical

Desci e logo vi o outro ônibus chegando. Entrei correndo, mas … era o sentido errado, o Google Maps avisou lá dentro. Eu não havia prestado atenção. Dizem que de graça até ônibus errado, mas este não era o caso. Desci no ponto seguinte.

O Google Maps indicava o sentido correto e diferentes tempos: 32 minutos de ônibus e 56 minutos a pé. Preferi ir andando, assim conheceria melhor aquele trecho do Brooklyn onde eu estava.

Postei esta foto no Facebook e chamei de Brooklyn verdadeiro, afinal este é um dos pontos em que as pessoas trabalham.

Impressionante é a variedade de paisagens. A cada duas ou três quadras – ou blocks, como eles falam por aqui – parecia uma cidade diferente

Caminhar foi bom, passei em frente à Brooklyn Public Library.

 
Não tive paciência de entrar, fui em frente. Eu queria ver mais lugares e paisagens. E vi, de novo a sensação de uma outra cidade.

E outra.

Não é mesmo impressionante? Todas as fotos acima foram tiradas na mesma rua, 86 St, Brooklyn. E aí cheguei ao campo de golfe.

 
Tive a sensação de estar em um gramado do Central Park.

Pouco a frente do campo de golfe, um dos restaurantes que todos gostam na cidade, o Nathan’s.

Parece que ouvi algo sobre o Nathan’s ter sofrido bastante com a passagem do Sandy, mas agora estava aberto novamente.

Bom, já estava tarde, eu tinha feito minha inscrição em uma palestra na B&H lá em Manhattan, não havia mais tempo. Entrei correndo na Century 21, deu tempo de só comprar um casaco mais leve.

No metrô, uma cena típica, sempre há algum artista nas estações.

Na hora da fome, era por volta de 13h30, encontrei no caminho um restaurante italiano com jeito americano de ser. Entrei!

E cheguei à B&H. A Adriana, minha prima, havia falado para eu prestar atenção nos carrinhos que circulavam no teto, transportando mercadorias. Incrível que eu não havia visto antes nas outras duas vezes em que tinha passado por lá. Eles fazem um barulhinho parecido com os dos velhos trenzinhos elétricos que tínhamos em casa quando éramos crianças.

 
Acabou a palestra, as pessoas que conheci em meu curso de inglês na semana passada enviaram uma mensagem de texto convidando para um passeio de final de dia a 15 quadras dali, Downtown. Mas eu tinha que trabalhar um pouco, responder e-mails, voltei para casa. Afinal, não estou em férias!

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