Nova York, 28 de abril de 2013

A Cecília falou, “Pra quem não gostava de fotos, você anda tirando muita foto”. Pois é, acho que peguei gosto pela coisa, hoje bati meu recorde. Também, esta cidade tem tanta coisa para ver…

Comecei meu dia no Central Park, havia visto só uma parte dele, hoje quero ver os outros pontos interessantes. Como da outra vez comecei o passeio pelo lado sul, escolhi hoje o lado norte.

A primeira vista já é de tirar o fôlego, Harlem Meer, um lago enorme onde o pessoal pesca. E é uma pesca sustentável, as pessoas pegam os peixes e os devolvem aos funcionários do parque.

 

Às margens do lago uma bela casa, Charles A. Dana House, onde funciona a sede administrativa para as atividades neste lado.

 

Por sorte, antes da visita ao Central Park, instalei um aplicativo que orientou minha visita. Quando já estava fazendo a curva para contornar o Harlem Meer, o aplicativo avisou: “Se você olhar a esquina do lado de fora do parque, verá uma estátua em homenagem a Duke Ellington”. Lá fui eu!

De volta ao parque…

Até a vizinhança do Central Park é bonita, vale a pena olhar.

Olhando o parque novamente, achei o exuberante – e não estou exagerando – Conservatory Garden.

E o pessoal aproveita o parque para os mais variados tipos de atividades.

Este é o zoológico do Central Park, um dos pontos mais frequentados.

Como há muitas crianças no zoológico, os artistas fazem seus shows individuais. Vi este aí abaixo, o cara é muito bom. E eu ainda aproveitei para ouvi-lo e aperfeiçoar o inglês.

Continuando a visita, novos gramados e muitas atividades. Vejam que ter um cachorro junto é muito comum por aqui.

Cheguei agora no lado leste do parque. Dá para acreditar que tudo isso é um parque só?

Um pouco mais a frente, um belo de um lago – um dos vários no Central Park.

Este obelisco, também conhecido como Cleopatra’s Needle (Agulha de Cleópatra), é egípcio e fazia parte de um par – o outro está hoje em Londres. Eles foram originalmente erguidos na cidade egípcia de Heliopolis sob as ordens de Thutmose III, o ano era aproximadamente 1450 a.C. As inscrições foram adicionados cerca de 200 anos mais tarde por Ramses II para comemorar suas vitórias militares.

Ninguém é de ferro, a fome já estava chegando. Eu havia comido um hot dog, mas não adiantou. Iria procurar um novo local no parque para comer quando vi uma pessoa com um copo escrito “Dean & Deluca”. A Adriana, minha prima, já havia falado deste lugar. Fiquei pensando se havia algum deles por perto, quando vi outra pessoa, agora com uma sacolinha do “Dean & Deluca”.

Tenho outro aplicativo no celular que mostra tudo o que há na região em que estou, de cinemas e lojas, até restaurantes e pontos turísticos. Procurei, o “Dean & Deluca” ficava a uma quadra. Claro que fui lá!

Depois de ficar impressionado com o lugar, grande e bonito, e depois de demorar um bom tempo para entender como tudo funciona, resolvi pedir a comida. E escolhi – por sorte – o melhor prato que comi em Nova York até agora, chama-se Gumbo. É esta sopa aí em cima, inclui linguiça, frango, vegetais e pimenta – e é MUITO BOA! Para completar, pedi também METADE de um sanduiche de peito de peru. Uma bela de uma metade, porque comi muito.
 
Almoço resolvido, fui passear pela loja…

… e parei na frente das frutas, queria ver como eles escrevem o nome das frutas. Achei mango (manga), achei papaya… O funcionário da loja perguntou se poderia me ajudar, eu respondi “Obrigado, sou brasileiro estou apenas vendo como se escreve os nomes das frutas aqui”. Ele respondeu “Cool”.

 
De volta ao Central Park.

 

A construção a frente é a entrada e o prédio administrativo deste reservatório da Jacqueline.

 
O bom é que aqui é tudo muito democrático, todos podem participar de tudo, olhar tudo, até os cachorros.

 

 

E o pessoal gosta de estátuas e monumentos. Confesso que até li quem é a pessoa abaixo, mas já esqueci (rs).

 


Como era de esperar, no Central Park há vários campos de basebol.

 
Também há por aqui muitas pontes e os vários caminhos muitas vezes passam debaixo delas. Alguns são muito bonitos.

 
Caminhando mais, cheguei a mais um lugar interessante, com cachoeira e tudo.

 
Mais um ponto muito bonito a minha frente.

Já escrevi isso há pouco, falarei novamente: não é incrível que tudo isso está em um lugar só? Que estamos falando de um único parque?

É fácil ficar perdido por aqui, mas felizmente meu fiel companheiro de viagem, o celular e seu aplicativo especializado em Central Park, sempre me avisava sobre os pontos de interesse. Olha aí abaixo, ele avisando sobre o Safari Playground.

 Era só tocar no botão View e ele descrevia o lugar. Quem precisa de guia (rs)?

 
De volta à caminhada.

 
Mais uma vez a redondeza do Central Park me impressionou. Este edifício abaixo está em construção, parece um castelo.

 
Esta é uma casa de marionetes.

 
Adivinha só o que encontrei hoje TAMBÉM? Claro, esquilos! E lembrei mais uma vez do Fábio, que ficou apaixonado por eles quando esteve aqui em janeiro.

 
Até o Shakespeare tem jardim no Central Park.

 
Não consegui achar algum identificação para o banco logo a seguir.

 
O aplicativo no celular ajudou.

 
Sentado no banco, esta era a vista.

 
Cheguei ao Belvedere Castle. Muitas emissoras de rádio e TV por aqui iniciam suas transmissões sobre temperaturas dizendo “Right now, the temperature in Central Park is…”. Pois então, é aqui que os dados são coletados.

 
 
E lá de cima a vista é muito bonita.

 

Bom, de volta aos vários caminhos do Central Park. The Ramble, a próxima parada, é descrita por seu criador como uma espécie de jardim selvagem.
 
Esta é a Ramble Rustic Bridge.
 
Uma visão do lago…
 

 
Uma ponte feita de madeira de carvalho.


Ladies’ Pavillion, com seu telhado cinza e grades de ferro bem trabalhadas, é um exemplo importante das artes decorativas do século XIX (sei de tudo isso por causa do meu aplicativo no celular). 

 
Dali também dá para avistar o lago.

 
Agora vem uma parte que muitos fazem questão de ver, e minha prima Adriana falou que eu não deveria perder de forma alguma, nem que fosse para dizer “eu passei por lá”.

 
Pois então, Yoko Ono, a sra. John Lennon, trabalhou com o arquiteto paisagístico Bruce Kelly para criar esta área meditativa, e o nome é uma homenagem a uma das músicas mais conhecidas dos Beatles, “Strawberry Fields Forever”. Há um mosaico preto e branco bem no centro, em estilo grego-romano, com a palavra “Imagine”.

 
Há muitas homenagens por lá.

 
E não poderia faltar, claro, artistas cantando músicas do John e dos Beatles.

 
A proposta é que o lugar seja de meditação, de calma, oficialmente chamada de zona de silêncio. Todos que passam por lá ficam tranquilos. Todos mesmo!

 
O dia já estava acabando, eram perto de 7 da noite, eu iria procurar uma estação do metrô para voltar para casa. Doce ilusão, olha só o que vi pela frente, bem na esquina sudoeste do parque.

 
Aí fica a Columbus Circle, um dos pontos bastante badalados da cidade.

 
Olhando para trás, vendo novamente o Central Park, a entrada por aqui é ainda mais bonita.

 
E a região em volta do parque também.

 

 

O lugar é chamado de Columbus Circle em homenagem a Cristóvão Colombo, há uma estátua dele bem no centro da praça – ou círculo, o que corresponde às nossas rotatórias.

 

 

 
Da praça a vista é também muito bonita, como era de se esperar.

 
Foi aqui que vi o primeiro Shopping da cidade, tal como estamos acostumados, o Time Warner Tower.

 
Entrei, claro. É de cair o queixo. Para fazer Iguatemi e Cidade Jardim ficarem com complexo de inferioridade.

 
Interessante é que no piso inferior há um grande supermercado. Grande é pequeno demais para o tamanho dele, melhor dizer ENORME!

 
Grande também é o preço das frutas. Vejam só, está escrito US$ 4,99 cada! Como assim, cada? Eu não estava entendendo, nem acreditando.

Uma senhora americana estava passando, comecei a conversar com ela. “Está certo o que está escrito aqui, este é o valor por um único caqui?” Ela estranhou, olhou, e disse que parecia ser. Olhamos melhor e nós dois concluímos que este era o de uma caixa com seis pequenos caquis. O valor do caqui maior, de um único caqui, era menor, apenas US$ 3,99!

Continuei o passeio no Shopping.

 
A fome chegou, já era mais de 8 da noite. A sorte é que o supermercado tinha uma variedade enorme de comida pronta, de salada a massas, de carnes a sopas. O pessoal pega uma caixinha, ou uma caixona, e coloca a comida dentro.

Achei tudo meio confuso no começo, mas criei coragem e resolvi enfrentar. Pela primeira vez aqui achei carne moída, que eu gosto muito. Coloquei também um pouco de arroz. Não sabia o que fazer depois, mas segui uma pessoa até o caixa e fiquei olhando como eles faziam.

 
Depois fui para uma mesa jantar, em uma espécie de praça de alimentação.

 
A saída do Shopping estava também muito bonita. Já era noite e as luzes estavam acesas.

 
Mas eu estava cansado, afinal estava andando desde as 10 da manhã. Hora de voltar!

Doce ilusão, de novo! No caminho para o metrô estava a Broadway, com suas luzes, neons, cartazes. Uma cena de arrepiar, arrepia até agora quando escrevo estas linhas.

 
Deixei o metrô para mais tarde, fui caminhar pela Broadway.

 
Bom, agora sim, chega!

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