Vi em algum lugar que Batignolles é um bairro diferente, mais culto. Talvez Paris esteja muito relacionada a pessoas cultas, lugares de alto nível, hoje então este será meu primeiro destino.
Pesquisei Batignolles na internet…
…gostei do que li e resolvi começar o dia por lá.
Bom, é onde estou agora, Batignolles. Mais exatamente parc Clichy-Batignolles.
Agora que tenho fotografado bastante minhas viagens, tenho pensado no conceito da foto mentirosa. Interessante, é tudo questão de ângulo. As fotos aí acima foram tirados de um pequeno mirante, mais exatamente quando olho para minha direita. Se olho para a esquerda, veja só o cenário.
Bom, vamos ver o lado bom das coisas. Pelo menos esta paisagem bagunçada é uma obra, melhor ainda que é uma extensão do metrô de Paris. Bem vinda seja a melhoria!
Continuando o passeio pelo parque, eu e este patinho…
No parque, mais uma mostra do quanto os franceses consideram fatos históricos e fazem questão de lembrar de fatos marcantes. Aqui a lembrança é ruim, o monumento certamente deve ter o objetivo de ninguém nunca esquecer a barbaridade que foi o assassinato de 11.000 crianças francesas pelos nazistas.
Fico indignado, triste e revoltado só de ler!
Como há parque em Paris! A poucas daquele em que estava, estou ao lado de outro agora. O Google Maps informa, Square des Batignolles.
Como eu esperava, os imóveis aqui são extremamente atraentes.
A caminhada foi um pouco longa, mas cheguei onde queria: Bois de Boulogne, uma das grandes áreas verdes de Paris. O lugar promete, olha só uma das portas de entrada.
Vamos entrar!
Belo parque! Bom, vamos continuar andando.
Tentando ver o que há mais na região, o TripAdvisor mostra que estou bem próximo ao Musée Jacquemard-André.
É engraçado, já estive aqui bem no início da viagem, não prestei muito atenção. As coisas mudam, hoje quero entrar pelo menos para conhecer melhor o local.
Sei que vou exagerar no comentário, mas após conhecer cada um destes museus e tudo mais aqui em Paris, o Castelo de Versalhes – de fato, um dos lugares mais bonitos em que estive – nem é mais tão diferente assim. Tudo é muito bonito, pomposo, tudo lembra reis e rainhas. As fotos aí acima do museu mostram bem isso.
Também uma tradição em meus passeios tem sido visitar a embaixada brasileira, é para onde estou indo agora. É relativamente perto. No caminho tenho que parar para fotografar lugares que merecem (rs).
Cheguei na embaixada. Que embaixada!
Além de pomposa, iguai a muita coisa que vi aqui em Paris, a embaixada brasileira está localizada em um ponto privilegiado, bem na margem direita do Sena.
Próximo destino, um restaurante brasileiro. Esta tem sido outra tradição em meus passeios.
Uma coisa é fato, não dá para andar depressa, sempre há o que fotografar. Outro dia mesmo passei pelo Palais de la Découverte, achei bonito mas não entrei. Hoje não resisto, vou fotografar aqui fora e depois entrar.
Sem palavras! Ainda bem que uma imagem vale por mil delas!
Vamos entrar!
Meu destino continua sendo um restaurante brasileiro. Como quase todos eles são muito caros, não teria cabimento eu gastar euros com comida brasileira – posso esperar um pouco mais até voltar ao Brasil (rs). Fiz uma pesquisa…
… e descobri a Alegria Brasil, uma lanchonete que serve as legítimas coxinhas brasileiras. A ironia é que fica bem na frente da Gare du Nord, onde estive ontem. Tudo bem, voltarei lá, é por uma boa causa.
No caminho, cruzo a Champs Élysées…
… uma galeira de arte com arte até no logo (GAlerie LauRent STrouk)…
… e os edifícios que mais parecem monumentos!
Cheguei ao Marché Saint Quentin, mercado em que fica a Alegria Brasil.
Enquanto comia a coxinha, ainda havia…
… um jornal em português para criar bem um clima familiar.
Matei a saudade: da coxinha, da leitura de jornal em português e até dos barracos nos botecos brasileiros. É que enquanto eu comia, outro brasileiro chegou, entrou na cozinha e começou a falar de brigas, polícia e problemas deste tipo. Quando terminei, entrei também na cozinha, agradeci a coxinha e também o barraco, para matar mesmo a saudade (rs).
Ah, se você quiser visitar o Alegria Brasil, não escolha a 2a. feira, a lanchonete está fechada. Afinal, ninguém é de ferro e todos precisam descansar! Você pode ir de 3a. a sábado das 8h às 19h e domingos das 8h às 13h. Bom proveito!
Peguei o metrô rumo ao próximo destino, Institut de Monde Arabe. Minha prima Adriana disse que eu precisava conhecer a parede feita de objetivas de câmeras fotográficas. Curioso, certamente deve valer a visita.
No caminho, uma sorveteria charmosa, não resisti ao meu segundo sorvete em Paris.
Em um primeiro momento, pedi sorvete de uma bola, afinal é preciso cuidar da saúde. Mas veio tão minúsculo que recusei, pedi duas bolas. As porções aqui na França são sempre muito pequenas.
Quase chegando no Institut de Monde Arab, uma estátua bem na Pont de Sully chama minha atenção. Parece que ela está observando, senão abençoando, quem navega pelo Sena. Vale fotografar!
O terraço do Institut de Monde Arab é de livro acesso ao público, subi de imediato. Que vista bonita!
O mais irônico é que já estive aqui e não sabia. Logo no início de minha estadia em Paris, um guia me trouxe aqui e depois fomos para um picnic de queijo e vinho às margens do Sena. Está até em um dos primeiros posts da viagem. Só que era tudo muito novo, eu não sabia exatamente onde estava e nem o que significava o lugar. Para mim, na época, era apenas um local com vista agradável. Hoje sim sei onde estou (rs).
Dá para ver a Basilique du Sacré Cœur de Montmartre…
… la Défense…
… uma bela vista do Sena…
… e até mesmo aquela estátua que chamou minha atenção lá embaixo.
Hora de ver um dos motivos principais de minha visita aqui, a parede de diafragmas do Instituto.
São 240 diagramas semelhantes aos de máquinas fotográficas, todos ajustados eletronicamente para mudar seus ângulos de abertura de hora em hora e assim iluminar o interior do Instituto. Bonito, criativo, inteligente, mas também com um grande significado. Li em algum lugar que a luz tem um significado especial para os árabes, então deixá-la entrar no Instituto é mais do que pensar na luminosidade, o caráter é religioso. Muito bom!
Mesmo ali na frente do Instituto, vejo aquela estátua que chamou minha atenção lá no Sena. É, ela está bem presente.
Nossa, como andei hoje! Mas vou andar mais um pouco, quero aproveitar a região. Estou bem ao lado do Jardin des Plantes, um dos locais mais bonitos de Paris segundo alguns sites que consultei. Está a uma quadra daqui, vou lá!
Nem cheguei ainda, estou apenas contornando a grade, mas já fico extremamente animado!
Eu não fazia a mínima ideia do que iria encontrar. Que lugar!
Uau! Mais um lugar que me faz lembrar da grande perspectiva do Castelo de Versalhes. Simplesmente lindo!
No Jardin des Plantes também há museus, salas com várias atividades, exposições e os monumentais edifícios – como sempre!
Justificando também o nome do local, um cuidado enorme com as árvores.
Há também um labirinto verde e um zoológico.
Nossa, este é meu último dia em Paris, amanhã volto ao Brasil. Foi um dia que fechou com chave de ouro o passeio aqui. Embora amanhã eu vá ficar quase o dia inteiro em uma conexão em Londres, estou muito satisfeito com o que vivi em Paris. Estou realizado!
Vamos ao mapa final desta viagem.
É, ficou muito embolado. Foram muitos os pontos visitados, o que é muito bom. Vou colocar o mapa ampliado e por partes.
Primeiro, o ponto mais extremo, os Jardins da casa de Monet.
Depois, outro ponto extremo, o Castelo de Versalhes.
Agora vários mapas abrangendo os vários lados da cidade.
E por fim os pontos mais centrais, os mais turísticos.
Embora este post tenha jeito de último da viagem, e é mesmo quando o assunto é Paris, colocarei mais um ainda falando sobre meu dia de conexão amanhã em Londres. Aí sim a viagem termina. Até o próximo, então!
Tà tristinho? Eu estaria….
Bon voragem!!!!!
Beijosssssss
Estou triste pela viagem terminando e alegre por voltar a seus braços!
Voyage