Hoje é o último dia aqui em Paris, quase nem conto como um dia de viagem na cidade. Até porque o único ponto que verei hoje é o Aeroporto de Orly.
Felizmente estou em um ponto da cidade que o transporte é muito, muito simples: um metrô e uma espécie de trem especial. Estou agora neste trem, tranquilo e confortável!
Como em Londres não terei internet, aproveito para conferir aqui o metrô que pegarei de Heathrow até Trafalgar Square.
Nossa, que sensação boa. Não faz nem um ano que estive lá e lembro de todo este caminho. É, a memória está boa!
De fato, sei lá, parece que estou com uma sensação do tipo “estou voltando para casa”. Eu, hein?!? Que estranho! E que bom! Já começo a me sentir assim logo na subida da escada rolante do metrô.
A sensação aumenta MUITO MAIS, o coração fica extremamente alegre, quando vejo a movimentação na Piccadily Circus.
Tenho duas explicações para a sensação de voltar para casa. Primeiro, ver pessoas falando em inglês parece ser mais familiar do que em francês. Talvez seja porque no Brasil temos muito mais contato com o inglês. A segunda explicação está na agitação, Londres parece um pouco mais com São Paulo, eu acho!
Quando começo a andar…
… vejo um mapa em um banca de jornais e fotografo. Acho que assim conseguirei me localizar melhor, já que estou sem internet.
Agora sim, estou pronto! Vamos lá!
Tudo está indo muito bem, estou conseguindo me localizar sem o GPS do celular. Fiquei bem acostumado a esta facilidade, tenho que me esforçar um pouco agora.
Não sei exatamente qual o motivo, mas resolvo abrir o London City Walks e estou tendo uma agradável surpresa: o GPS funciona no app, mesmo que sem internet. Olha a bolinha azul aí na tela, sou eu :-).
Que ótimo! Agora tudo ficará ainda mais fácil. Vamos então continuar!
Olha só a coincidência, Paris veio junto. Estou em frente a uma igreja, Notre Dame de France.
Estou agora em frente a uma praça, ela é bem familiar!
O London City Walks tira a dúvida.
Estou na Leicester Square. Eu havia visitado esta praça quando estive aqui, mas cheguei por um outro lado. Por isso estranhei, mas agora estou reconhecendo tudo. Inclusive os shows característicos.
Ônibus de dois andares e as ruas e becos estreitos, uma ótima forma de relembrar Londres.
Estou com fome, esta rua estreita acima me levou para um Five Guys, a lanchonete preferida da Michele Obama em Nova York. Eu estive lá (rs).
É aqui mesmo que vou comer alguma coisa.
É um lugar muito, muito caro. Mas o sanduíche é um dos melhores que já experimentei. Além disso, há as porções de amendoim que você mesmo se serve – e à vontade. Para completar, o atendimento é fantástico. Os funcionários parecem que gostam muito do trabalho. Pode até ser forçado ou parte do treinamento que receberam, mas eles realmente parece que estão felizes e animados. Faz o sanduíche ficar ainda melhor!
Estou curioso com este lugar que aparece abaixo, parece uma vila. Vou entrar.
Ah, é Carnaby Street. Também estive aqui no ano passado, mas confesso que não lembrava mais da entrada.
Aproveito que há wifi gratuito e ligo para minha mulher no Brasil. Afinal, preciso dar notícias e ela não soube de mim desde que saí de Paris. Enquanto isso, aproveito a beleza do lugar.
Saindo de Carnaby Street, vou apreciando a beleza de tudo aqui. E também as figuras pitorescas, que existem em todas as cidades do mundo. Esta figura da foto aí abaixo está na Regent Street.
Ainda bem que está sendo fácil me localizar por aqui, graças não só ao London City Walks, mas principalmente a sinalização nas ruas. Depois de quase 30 dias em Paris, é fácil esquecer que em Londres os carros andam na mão invertida.
Não tenho tanto tempo assim para rever a cidade, então resolvo ver o Rio Tâmisa. Com a ajuda do London City Walks fica fácil encontrar o caminho. Aliás, que caminho! Veja só o detalhe desta fachada e das esculturas ao londo dela.
Tem até homenagem à Agatha Christie.
Alguns prédios aqui são bonitos demais!
Ah, esta rua eu conheço. Estou do lado da Charing Cross, uma das grandes estações de trem e metrô de Londres. O London City Walks confirma.
Descendo a rua em direção ao Tâmisa, Victoria Embankment Gardens e até escritório da Price.
Ah, mas espere aí. Lembro que havia uma passagem por dentro que levava direto para a Golden Jubilee Bridges. É por lá que eu vou!
Que maravilha! Olha só o que dá para ver daqui! London Eye…
… o Tâmisa em todo seu esplendor e The Shard bem ao fundo…
… ou mais perto…
… The Gherkin, que é este prédio meio arredondado em forma de pepino meio escondido no canto esquerdo da foto abaixo, bem ao lado do Cheesegrater, o prédio bem ao lado que parece um ralador de queijo – daí o apelido, e por fim no lado direito da foto o Walkie-Talkie…
…e – por que não – a própria Charing Cross.
Para não ficar só fotografando prédios altos – e extremamente bonitos – melhor descer da Golden Jubilee Bridges e tentar visitar algum lugar que não conheci quando estive aqui.
Achei, é bem aqui perto: Whitehall Gardens.
Como mostra a foto abaixo, Whitehall Gardens fica bem ao lado da London Eye.
Cá entre nós, estou achando aqui mais bonito do que muitos jardins em Paris.
Vamos andar um pouco mais ao lado do Tâmisa.
Modéstia à parte, que bela foto esta aí acima, hein?!?
Mais à frente, outras fotos que preciso tirar, senão ninguém acreditará que estive em Londres.
Está tudo muito bom, mas as horas estão passando, é melhor retornar ao aeroporto.
Terminou o passeio, hora de entrar no avião. Foi tudo excelente, um saldo muito positivo. Até meu celular volta de cheio de recordações.
Como esta viagem acabou, já começo a preparar a próxima. No Brasil, dentro de um táxi a caminho de casa, inicio meu curso de … alemão!
Próximo destino, Berlin. Até lá!
Que vida dura ….Que venha Berlim!!!!
Glück!!!
Küsse!!!!
UAU! Agora você está escrevendo em alemão? Que bom! Nada como uma esposa poliglota!