Maio, 12 (27/28) – Hansaviertel, zoológico, Bikini Berlin, Europa Center, Kollwitzplatz, Dorotheenstädtischer Friedhof, Charité

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Hamburger Bahnhof

Vendo a lista de pontos que ainda tenho vontade de ver em Berlim, escolho Hansaviertel, uma região considerada como um exemplo de arquitetura e planejamento moderno … nos anos 50.  Deve ser interessante, vamos lá.

Chego na estação Hansaplatz do metrô, aqui encontro o Grips-Theater, um respeitado e famoso teatro para crianças e jovens. Aparece no canto esquerdo da foto abaixo.

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Não sei se estou observando certo, mas parece mesmo que a arquitetura dos prédios aqui é diferente.

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Já comentei em algum post que não consigo encontrar harmonia nas construções em Berlim, os prédios são muito diferentes entre si. Não percebi um estilo que caracterizasse uma região, mas aqui em Hansaviertel parece que há sim um jeito do bairro.

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Como estamos às margens do Rio Spree, a paisagem fica ainda mais interessante.

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Ironicamente, algo que me chama muito a atenção nem está aqui neste bairro, mas do outro lado do rio.

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Google Maps mostra o que é: um centro ortopédico.

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A visão deste prédio a partir da próxima ponte é linda. O urso que o diga!

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Entrei no trem a caminho do próximo lugar que quero visitar hoje, o zoológico. Só que vejo pela janela uma street art que vale uma foto, então resolvo sair do trem aqui mesmo, não posso perder a chance. Depois eu pego o próximo!

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Google Maps mostra que estou na estação de trem Tiergarten, é bem ao lado que está esta obra de arte.

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Sair do trem e esperar o próximo não é mesmo um problema, o painel aí acima indica 2 min para o próximo. O transporte público em Berlim é o máximo!

Pronto, cheguei e já estou vendo o zoológico.

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Estou vendo o zoológico não é uma forma de dizer, é o que realmente está acontecendo. Não entrei, resolvi aproveitar uma dica que li em algum lugar e estou no terraço do shopping Bikini Berlin, um excelente local para ver o zoológico do alto.

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Ainda tenho muita coisa para ver na cidade, não queria investir muito tempo no zoológico, preferi ver daqui de cima mesma. Sei que algumas más línguas vão dizer que é economia, mas não estava mesmo é querendo passar muitas horas lá dentro. Só o que estou vendo daqui de cima já vale.

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Além do mais, a vista aqui é privilegiada, veja só a Kaiser Wilhelm Gedächtniskirche, igreja que visitei há alguns dias.

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Sentado no terraço, aproveito para pesquisar os próximos pontos a visitar.

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São os que aparecem em azul, ainda há muito o que ver. Que bom!

Antes de sair, porém, o próprio shopping Bikini Berlin merece um pouco mais de atenção. Desde a escadaria de acesso ao terraço…

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…passando por seus corredores…

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… até chegar ao local da foto abaixo.

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Impossível pela foto saber em que lugar do shopping estou. Pois então, é o … banheiro! Dá para acreditar? Isso é que é cuidado com os mínimos detalhes, até o banheiro é bonito!

Bem ao lado do Bikini Berlin fica outro shopping, Europa Center. Eu o visitei outro dia, mas não resisto, vou entrar mais uma vez.

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Este relógio d’água parece muito um que havia no Shopping Iguatemi de São Paulo, aqui faz o maior sucesso. Não aparece na foto, mas há um grupo de turistas fotografando sem parar. Já a outra foto mostra um cofrinho em uma loja de souvenirs, lembrei de minha prima Adriana – que gosta de caveiras – e fotografei.

O próximo local a visitar é a Viktoria-Luise-Platz, uma praça – segundo um texto que li – com um design premiado. Certamente deve valer a caminhada, a própria tela do Google Maps sinaliza algo diferente.

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A chegada na praça também.

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A Victoria-Luise Platz foi construída em 1898 e seu formato remete a uma época imperial em que a sensação de espaço era muito valorizada. Um corredor com duas fileiras de árvores, vários caminhos que apontam para uma fonte central e duas colunas monumentais garantem esta sensação.

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Em um dos extremos da praça fica a estação de metrô Viktoria-Luise Platz

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…. e suas laterais contam com charmosos cafés e mesas nas calçadas. Um paraíso!

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Bom, já passa da 1h da tarde, hoje é 5a feira e todas as 5as e sábados há uma feira famosa de produtos orgânicos na Kollwitzplatz em Prenzlauer Berg. Preciso ver do que se trata e se vale a pena.

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Ando para lá, ando para cá, está um pouco difícil escolher algo. Mas uma barraca/carro chama minha atenção, há mais gente na fila e no carro está escrito palavras como saúde, alegria e natural. É tudo o que se pode esperar de uma feira de comida natural, não é?

O cardápio, em alemão, é meio difícil de decifrar.

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Mas o responsável pelo local é esperto. Já que as opções são na verdade combinações de alguns itens principais, todos eles estão dispostos em um prato. É só chegar e apontar o que você quer.

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Ao lado há uma série de molhos e mostardas para acompanhar a salsicha, é só pegar. Já escolhi, será mostarda de cerveja. Deve ser um gosto bem … peculiar.

Confesso que não sei exatamente o que pedi, mas está tudo aí no prato: arroz de um jeito especial, uma salsicha, uma salada de batatas e um pão. Ah, a mostarda está espalhada na salsicha.

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Gostoso, mas morno para frio. Eu preferia algo mais quente, mas vale a experiência.

Não gosto muito de visitar cemitérios, mas alguns são bem famosos, como o Dorotheenstädtischer Friedhof. No curso de alemão que fiz através de podcasts da Deutsche Welle, uma das personagens visitava este cemitério, então também vou lá.

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Dentre as várias tumbas existentes aqui, algumas – especialmente aquelas do sécula XIX – são grandes obras de esculturas alemãs. Além disso, personalidades famosas como Bertolt Brecht e Heinrich Mann escolheram este local para seu descanso eterno (confesso que esta frase não é minha, li em algum lugar e repito).

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Um pouco adiante, um prédio chama minha atenção.

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Chego perto, é novamente a Humboldt University, agora com cursos mais voltados à área médica.

Bom, se é escola, não resisto, eu entro!

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A última foto é um espaço interno da faculdade.

Aqui perto, uma antiga estação de trem foi transformada em museu, Hamburger Bahnhof. Vi algumas fotos, parece que o prédio é realmente muito bonito. Vamos lá.

No caminho, uma praça com uma fonte – ou cascata – bem diferente.

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Já havia passado por aqui antes de ônibus, agora estou a pé e consigo ver melhor o lugar. O Google Maps aponta o nome, Invalidenpark.

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A beleza e suntuosidade dos prédios aqui é de cair o queixo. A próxima foto mostra um prédio hoje usado pelo governo.

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As demais a seguir mostram um dos lugares mais bonitos que vi até agora em Berlim. Pode até parecer estranho, mas este lugar é a … Santa Casa.

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Tem até uma bicicleta igual a minha (rs).

É realmente impressionante o que vejo. São prédios antigos, enormes, rodeados por ruas largas e arborizadas.

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Charité é o nome da Santa Casa, olhando aqui do lado de fora passa a impressão de oferecer um excelente apoio médico a quem precisa.

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Claro que tudo aqui pede uma selfie.(rs).

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Olha os detalhes de algumas construções.

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Por mais que eu queira ficar aqui, sei que vou gostar também do próximo ponto, Hamburger Bahnhof, a estação de trem transformada em museu. Então, vamos lá!

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Com medo de ser repetitivo, repito (rs) o que me leva a visitar museus: é mais o prédio do que as próprias exibições. Aqui estou extasiado, se o lado de fora é extremamente bonito e tradicional, o interior é bem revolucionário. De encher os olhos.

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Na frente do museu, o calçamento também chama a atenção.

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Tento conseguir alguma explicação sobre estes nomes, particularmente Michel Foucault, mas não encontro algo que ajude. Nem mesmo na internet. Tudo bem, quem sabe em algum momento eu descubra.

Bom, chegando perto do final do passeio de hoje, preciso fazer duas coisas praticamente obrigatórias. A primeira, tomar uma cerveja (rs). É, eu não sou assim tão fã de cerveja, mas como vir a Berlim e não experimentar uma?

Pego um ônibus e chego no Hackescher Markt, um dos lugares que mais gostei na cidade.

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Aqui há várias biergarten, todas muito bem frequentadas, agora estou sentado apreciando minha cerveja … grande cerveja!

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Volto para casa, tomo um banho e – já noite – faço algo que estou para fazer desde que cheguei: fotografar um ponto turístico famoso à noite. No caminho, no metrô, uma pessoa que lembra muito minha sobrinha Mariana, eu tinha que fotografar.

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Para quem conhece a Mariana, não é mesmo bem parecida com ela?

Embora muitos pontos de Berlim mereçam uma foto à noite, escolho um dos mais famosos: Portão de Brandemburgo.

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Claro que é hora de mais uma selfie.

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Pronto, com esta lua sobre nós, estou realizado, é só por hoje. Boa noite!

Pontos visitados hojeMapaMenorMaio11

Pontos visitados nesta mesma região desde o início da viagemMapaMaiorMaio11

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