Pronto, completei hoje meu passeio em Montreal. Foram nove dias de muitos passeios, posso dizer que conheci bem a cidade. Faltava ainda o Parque Olímpico, é por lá que começo o dia.
Olympic Park
Tenho por hábito visitar um ponto alto de uma cidade apenas nos últimos dias, assim posso reconhecer lá do alto tudo que vi até o momento. É por isso que estou chegando agora para subir no Montreal Tower, que está bem na minha frente.
Ao lado da Torre, o Biodome. É um espaço para estudo da natureza, que nestes meses de 2019 está fechado para melhorias.
Voltemos à Torre, já que ela está funcionando. Com 165 metros, é a maior torre inclinada do mundo, 45 graus. Para uma base, a torre inclinada mais famosa do mundo – Torre de Pisa – tem inclinação de 5 graus.
Para subir, um carrinho tipo funicular de vidro para até 76 pessoas demora dois minutos para completar a subida, a uma velocidade de 2 metros por segundo.
Olha ele aí subindo.
Uma parte da subida acontece em ambiente aberto, já começam as primeiras fotografias.
Dá para ver o Saputo stadium no primeiro plano e ao fundo o alojamento em que ficaram hospedados quase todos os atletas das olimpíadas aqui realizadas.
Pronto, cheguei ao observatório! Confesso que há tanta coisa para ver que primeiro dou uma volta completa para tentar entender a vista. Depois dou mas uma volta, agora lendo o que está escrito em cada janela aqui do observatório.
Agora sim, na terceira volta, já me sinto mais capaz de identificar o que estou vendo. Esses dois primeiros foram fáceis, eu já havia visto o Saputo stadium e o alojamento enquanto subíamos.
Preciso confessar uma frustração. Daqui do alto estou vendo o Jardim Botânico, visitei ontem. Embora eu tenha visitado o Jardim Chinês e tenha gostado muito – está tudo registrado no post de ontem – não vi esta parte com um pequeno lado e uma passarela ao meio. Deve ser um dos pontos altos do jardim e eu não vi! Frustrante!
Pelo menos estou olhando agora!
No dia em que cheguei à Montreal, o ônibus que vai do aeroporto à estação de metrô Lionel-Groulx passou por casas e bairros muito certinhos, muito geométricos. Daqui de cima veja que esta organização urbana é uma das características da cidade!
Vamos às fotos do alto.
Jacques-Cartier Bridge e as ilhas do Saint-Laurent
Mont-Royal, a cruz sobre o morro e o Oratoire Saint-Joseph
Visão ampla de parte do Olympic Park, com Rio Laint-Laurent ao fundo
Uma sequência e tanto de fotos.
Faço questão de mais uma, o assunto continua sendo o layout geometricamente organizado da cidade. Aqui dá para ver isso não só nas casas até o Rio Saint-Laurent, mas também no condomínio bem no primeiro plano da foto.
Não é mesmo tudo certinho?
Pronto! Valeu demais a visita! Vou descer!
Aqui embaixo, uma volta pelo Planetário, agora mais de perto!
O espírito olímpico está aqui até hoje, olha que as olimpíadas aconteceram em 1976.
Uma pausa para um comentário. Estão vendo o estádio olímpico?
Pois é, lá dentro há uma charge que brinca com a enorme semelhança entre os prédios e a Enterprise.
Achei o máximo!
Já fora do Estádio Olímpico, uma foto de despedida!
Maisonneuve
Para aproveitar bem o deslocamento na cidade, tenho um ponto marcado para visitar a uns 25 a 30 minutos do Olympic Park, é o Marché Maisonneuve. É apenas mais um mercado, mas vários textos que li justificam o passeio.
Estou indo pela Boulevard Pie-IX muito satisfeito.
Chegando na esquina com a Rue Hochelaga, nem acredito no que vejo.
Parece um palácio, mas é uma escola, École Irénée-Lussier.
Quase grudado, outro escândalo de prédio.
É mais uma escola, Saint-Jean-Baptiste-de-la-Salle School. Será que os alunos valorizam tanto quanto eu? Provavelmente não, sei que vou olhar mais um pouco.
As casas da Boulevard Pie-IX parecem compor a beleza da beleza deste bairro, Maisonneuve.
Vou olhar mais de perto!
Correndo o risco de alguém achar estranho, fico parado em frente a uma delas olhando por um bom tempo.
Saí da da Boulevard Pie-IX e entrei na Rue Ontário E, dando de cara com a biblioteca da região.
Na calçada, tal como em São Paulo, o puxadinho do restaurante.
Só que em São Paulo o puxadinho é público, qualquer um pode sentar. Aqui é preciso esperar na fila, o restaurante é dono do lugar. Estranho, o espaço não é público?
Bom, meu destino está logo à frente!
É o Marché Maisonneuve.
Lindo demais! Eu nem havia planejado uma visita aqui, mas lá em cima na Montreal Tower vi uma foto do lugar, eu tinha mais é que vir!
Não funciona mais o mercado aqui, o espaço hoje é um abrigo para os necessitados. Não invadido, mas mantido pela prefeitura.
O mercado funciona em um prédio ao lado!
É simples, entrei e saí rapidamente!
Sentei um pouco no banco na grande praça que liga dos dois mercados, a sensação de espaço é enorme. O mercado novo está bem em frente!
Volto pela Rue Ontário E, passando novamente pela biblioteca. Vê-la de um outro ângulo faz toda a diferença!
Hochelaga
Embora ainda na Rue Ontário E, o bairro já é outro. E é um dos mais conhecidos em Montreal, Hochelaga.
A placa de boas-vindas ajuda a criar uma boa expectativa.
Esta cidade é mesmo muito direcionada a seus habitantes, vejam a praça em frente a lojas e restaurantes.
Esse pessoal saber viver bem!
Um dos motivos que me trouxe aqui foi a praça em frente à igreja Nativité-de-la-Sainte-Vierge.
O local foi revitalizado, funcionando como ponto de eventos e feiras.
Pronto, vou pegar um ônibus para a região mais central. O ponto fica quase em frente à praça da igreja, aproveito para apreciá-la mais de longe.
Rue Notre-Dame Ouest
Embora eu já tenha visitado a Basilique Notre-Dame de Montréal, foi durante à noite, vi espetáculo de luzes Aura. Agora preciso ver a igreja durante o dia, tenho certeza de que parecerá outro local.
Até fiquei em dúvida se registrava o momento, mas como este blog é um relato diário, achei melhor mostrar uma escola de jiu-jitsu brasileira.
Fui pego meio de surpresa, estava dentro de um ônibus – com o vidro sujo – mas vale a imagem.
Falando em surpresas, está havendo um casamento na Notre-Dame, o público não pode entrar! Puxa, hoje é meu último dia, amanhã vou para Toronto.
Bom, não há o que fazer, vou continuar passeando por aqui na Rue Notre-Dame Ouest.
Já estive aqui, andei por esta região, mas cada dia traz novidades. Eu não havia visto o Parc Rue Saint Jean/de l’Hôpital e os belos prédios que o cercam.
Não consigo descobrir nomes e nem a história destes prédios, por mais que pesquise. Bem, vale mesmo o que estou vendo!
Andar e apreciar estes prédios históricos é uma forma perfeita para minha despedida de Montreal.
Ah, esse eu sei o nome, Old Molson Bank Building.
Vejo no site do banco que esta fachada é inspirada no Louvre. Pois é, estive lá, mas não lembrava mais!
Um último olhar antes do destino final de hoje!
Schwartz’s Deli
Experimentei várias comidas típicas canadenses, fui a muitos restaurantes de referência por aqui. Ainda falta o Schwartz’s Deli, famoso por seu sanduíche de carne defumada. Vamos lá!
Tenho que pegar metrô e ônibus. Como está chovendo, vou por baixo – pela RÉSO. Vim parar no 1000 de La Gauchetière, estou absolutamente surpreso. Eu já havia estado neste endereço, mas não fazia a mínima ideia de grande espaço familiar de patinação.
Acho que se ficasse mais um mês aqui, talvez dois ou três, ainda teria muito o que conhecer.
Bem, eu havia dito que o Schwartz’s Deli é famoso, então era de esperar – em pleno final de tarde de um sábado – que o local estivesse cheio.
Dou uma olhada na fila, passo em frente ao restaurante …
… e resolvo não entrar. Preciso arrumar minhas coisas, senão perco o trem amanhã!
Mas estou com fome, entro no restaurante ao lado…
… que parece muito bom e está com uma ótima sugestão de poutine.
Entre os dois pratos mais conhecidos, carne defumada e poutine, sou muito mais este último. Mas…
… não precisava exagerar. Veio muita comida, nem consigo comer tudo.
Hora de ir embora. Esperando o ônibus, fico apreciando as street-arts aqui ao lado e em frente!
Um bom final de passeio em Montreal.
Gostei muito. Agora quero conhecer Toronto. “vamoembora”)!!!!!
Muito bom você ter passado por Montreal, quero ver agora sua opinião sobre Toronto. Será que será igual à minha?