Mai, 4 (20+1/29) – Louvre, agora o segundo andar

Galerie d ApollonSala interna no Louvre

No post anterior a visita ao Louvre foi só no primeiro andar, aquele em que está a Mona Lisa. Agora vamos aos demais. Dizem que é preciso pelo menos uns três meses para conhecer o museu, por que não então uns três posts para falar da visita?

Neste segundo andar continuo olhando pela janela, a vista lá fora é um pouco mais alta …

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… e continuo completamente pasmo com a beleza até nos tetos.

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É fácil parar de olhar para o teto, basta ter algo ainda melhor no nível dos olhos. Bem, aqui quase tenho que colocar óculos escuros.

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Minha atenção fica dividida, não sei se olho dentro do museu ou fora. O prédio tem uma beleza que atrai o tempo todo.

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Veja só o que aparece agora, um sarcófago. Seu interior é repleto de desenhos referentes de significados religiosos. A descrição fala em Amon, Osíris Anubis. Lembro destes nomes, não sei se de aulas ou de histórias em quadrinhos que lia (rs).

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Estou em um local agora em que as colunas são as responsáveis pelo espetáculo. Tanto as colunas dentro…

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… quanto as fora do museu.

Chego em outra das obras recomendadas no folheto do Louvre, chama-se Le scribe accroupi. Data de 2600 a 2350 anos ANTES de Cristo, os olhos são de cristal.

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Foi bom ver a obra, mas uma outra perto chama mais minha atenção.

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Pintado na parede do Louvre, este trabalho de Anselm Kiefer mostra o incentivo que o Louvre oferece aos novos artistas de talento. A obra é de 2007.

A variedade de relíquias histórias não tem fim. Difícil prestar atenção em tudo, mas de vez em quando para ver algo com mais calma. A poltrona abaixo é uma das seis de Six fauteuils et un canapé “à la reine”, trabalho de manufatura real dos Gobelins – um nome de bairro aqui em Paris (rs).

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Agora entendi a origem, vem de uma tapeçaria instalada aqui no século XV. Nossa, quanto tempo! Esta poltrona acima é de 1748.

Vamos a algumas esculturas agora.

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Este é Marte sentado, estátua de bronze. Olha os detalhes!

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Este é um busto de porcelana. O artista é Rouen, o ano é aproximadamente 1730.

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Meio sem querer, estou fotografando alternadamente as obras e o museu. Agora é a vista lá fora, que acho tão bonito quanto aqui dentro.

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Encontro uma sacada externa, há um café e é um ótimo lugar para ver o Louvre do lado de fora. Esta sacada está cheio de estátuas que fazem parte da fachada do museu, parecem que elas também observam a paisagem comigo.

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Já de volta ao museu, olho outra janela e vejo outro pátio interno que parece bem diferente. Em algum momento espero descobrir como chegar até ele.

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Estas figuras abaixo são pequenas, bem pequenas. Estão expostas em um armário fechado com vidro. Chama-se Descene de Croix, foi feita entre 1270 e 1280 e mostra Maria beijando a mão de CristoJosé de Arimateia sustentando seu corpo e São João, seu discípulo preferido – segundo a descrição que estou lendo – tentando aliviar a dor com um pedaço de pano.

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Esta também é pequena, seu nome é Reliquaire de la Vraie Croix.

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Entro na próxima sala e tenho uma grande surpresa, vejo pela frente os apartamentos de Napoleão.

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Para encerrar, olha só o grande salão.

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Depois dessa, preciso olhar a paisagem, com direito a Torre Eiffel no primeiro plano e bem lá no fundo La Défense.

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As salas aqui são bem planejadas, há bancos para contemplação dos quadros o tempo que acharmos necessário.

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Este aí acima, com duas partes ampliadas, é La Rencontre d’Antoine et de Cléopâtre . O pintor, Sébastien Bourdon; a data, aproximadamente 1645.

Agora que estou escrevendo este post, fico pensando, este quadro existe há muito e muito tempo. E está muito bem preservado aqui no Louvre. Que bom!

Na lista de obras obrigatórias sugeridas no plano que recebemos ao entrar no museu, Ramsès II está entre elas.

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Isso porque cheguei à exposição egípcia. Com hieróglifos e tudo.

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Até aqui eu estava no segundo andar, mas o Louvre às vezes é grande demais e fico perdido. Sem querer, vim parar no … subterrâneo. É uma área aberta a visitas, conta a história do museu, mas eu não queria vir aqui agora.

Já que estou, vamos passear.

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Estas são paredes antigas do Louvre e muito bem conservadas. É uma volta ao passado olhar estas fundações.

É, não vai ter jeito, terei que fazer mais um post para colocar as últimas fotos do Louvre. Será o terceiro e acredito que – finalmente – o último. Por hoje termino por aqui.

3 pensou em “Mai, 4 (20+1/29) – Louvre, agora o segundo andar

  1. Nando. são 2345hs,estou vendo o último blog. Menino o que você está fazendo é maravilhoso. O cuidado com as fotos, a maneira de escrever, tudo perfeito. Vejo 2 ou 3 vezes cada um, te agradeço muito e oro por você. Que Deus te proteja. Agora falta só um semana ,não? Estou adorando mas quero que você volte logo.

    Beijos tia Elisa

    1. Tia Elisa,

      Todas as vezes que escrevo os posts do blog, penso na senhora lendo cada palavra. Sei que a senhora gosta e viaja comigo, o que é um de meus grandes motivos para escrever.

      Nossa, que comentário este que a senhora fez. Gostei muito, muito!

      Escrevo esta resposta na 5a. feira, estou me preparando para sair agora para o Palácio de Versalhes. Volto na próxima 4a. feira, chego na 5a. ao Brasil.

      Um beijo grande,

      Fernando

  2. Muito lindo este segundo andar…..
    Realmente deve ser difícil escolher para onde olhar….
    Vou para o terceiro dia!
    Bjs

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